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- Todas as ações listadas no Ibovespa fecharam o pregão em baixa, em dia de pânico nos mercados diante dos possíveis prejuízos com uma segunda onda de covid-19
- As três ações que menos perderam preço no dia foram Taesa (TAEE11), Notre Dame Intermédica (GNDI3) e Natura (NTCO3)
O intenso receio sobre os efeitos econômicos da segunda onda de covid-19 na Europa bateu forte à porta da B3. O Ibovespa hoje fechou na mínima do dia, em queda de 4,25%, aos 95.368,76 pontos, no menor nível desde 2 de outubro (94.015,68), elevando as perdas na semana a 5,82% e as do ano a 17,53%.
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A perda de quase 6% na semana é a maior desde o tombo de 18,88%, o pior da crise pandêmica, observado no intervalo entre 16 e 20 de março, no início da quarentena.
Desde o fechamento de 30 de abril, o Ibovespa não encerrava o dia em queda superior a 3%, e, na reta final de hoje, acentuou as perdas além de 4%: foi a maior baixa em porcentual desde 24 de abril (-5,45%). No encerramento, as perdas em Nova York chegaram a 3,73% (Nasdaq) e, na Europa, a 4,17% (DAX, de Frankfurt).
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Nesta sessão em que nenhuma ação do índice fechou o dia em alta, as menores desvalorizações ficaram com Taesa (TAEE11), Notre Dame Intermédica (GNDI3) e Natura (NTCO3). Confira o que influenciou o desempenho dos três papéis.
Taesa (TAEE11): -1,25%
As ações unit da Taesa tiveram o melhor desempenho do dia, em meio à aversão ao risco generalizada do mercado. Bruno Madruga, sócio da Monte Bravo Investimentos, explica que o setor elétrico é considerado mais defensivo na visão do investidor porque a demanda por energia sempre vai se manter em níveis altos.
Igor Cavaca, analista da Warren, diz que esse movimento cíclico favorece as elétricas. “No alto da pandemia vimos o mesmo movimento, as transmissoras se destacam porque não dependem de um consumidor final”, diz.
Notre Dame Intermédica (GNDI3): -1,41%
O papel caiu 1,41%. Os investidores ainda realizam lucros com base nas notícias positivas dos últimos dias, de aquisições de hospitais da Serpram, em Minas Gerais. A ação também teve recomendação de compra reiterada por Bradesco BBI e Ágora Investimentos.
Natura (NTCO3): -1,74%
A ação – considerada entre as defensivas em dias de nervosismo no mercado – recuou 1,74% no pregão, cotada a R$ 48,15. Apesar do desempenho morno no dia, os papéis da brasileira de cosméticos acumulam alta de 24,52% desde o início deste ano e de 54,87% nos últimos 12 meses.
*Com Estadão Conteúdo
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