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O índice de preços de gastos com consumo mensal, o PCE, dos Estados Unidos, e o sentimento do consumidor de abril da Universidade de Michigan ficam no foco no exterior. No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de abril, a palestra virtual do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, e o boletim trimestral fiscal do governo geral atraem as atenções.
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A manhã é de ajustes nos mercados de Nova York, com os índices futuros de ações subindo e a maioria dos rendimentos dos Treasuries (títulos da dívida estadunidense) caindo, na esteira de balanços e à espera da divulgação do PCE mensal americano. O dado pode ser crucial para determinar se os juros americanos serão mesmo mantidos no nível atual por longo período, como tem sugerido as apostas do mercado.
Nessa quinta-feira (25), as bolsas em Wall Street fecharam em queda e os juros das T-Notes voltaram a atingir os maiores níveis desde novembro de 2023 na esteira de dados trimestrais da inflação PCE dos EUA, que surpreenderam para cima. Além do PCE mensal, sairá a confiança do consumidor e expectativas da inflação do país.
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No pré-mercado de Nova York, as ações da Alphabet e da Microsoft operam em forte alta, após a divulgação de balanços no fim da tarde dessa quinta-feira. Já a Intel tinha queda expressiva, após a fabricante de chips decepcionar com projeções para o atual trimestre, em balanço também publicado ontem. As bolsas europeias também buscam recuperação da queda recente.
Por lá, destaque ao recuo das ações da gigante de mineração Anglo American, que rejeitou proposta de compra da concorrente anglo-australiana BHP e a classificou de “oportunista”. BHP também cede.
As bolsas da Ásia subiram, após o Banco do Japão (BoJ) deixar sua principal taxa de juros inalterada, levando o iene a renovar mínima em mais de três décadas em relação ao dólar.
A valorização das bolsas internacionais, do petróleo e do minério de ferro pode estimular o Ibovespa, de forma a evitar uma quarta semana seguida de queda, mas isso dependerá do PCE dos EUA e do IPCA-15.
Os ADRs (recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR3; PETR4) avançam nesta manhã no pré-mercado de Nova York. Os papéis da mineradora tentam reaver o recuo da véspera após o balanço trimestral considerado fraco e em meio à oferta feita pela BHP à Anglo American, proposta essa que foi rejeitada pela gigante de mineração.
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Já os papéis da estatal petrolífera ainda podem reagir positivamente à aprovação de parte dos dividendos extras retidos pela Petrobras, ontem, e à informação de que o pagamento do restante dos recursos ocorrerá no segundo semestre.
Na Bolsa, fica ainda no radar o julgamento da ação sobre desoneração da folha de pagamento. Os juros futuros podem se ajustar em baixa ao recuo dos rendimentos dos Treasuries e ainda focarem no IPCA-15, que pode desacelerar, além do PCE dos EUA.
Apesar disso, há receios de que a Selic no final do ciclo poderá ficar mais elevada, por conta das incertezas externas. Ainda fica no radar a participação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, em evento.
No câmbio, o norte deve ser dado pelo resultado do PCE dos EUA. Aqui, o mercado monitora o fiscal e os avanços da tributária. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que é possível atender ao desejo do Ministério da Fazenda e aprovar a regulamentação da reforma tributária ainda neste ano na Casa e no Senado.
Às 8 horas sai a confiança da indústria em abril. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o IPCA-15 de abril e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, palestra em evento online, ambos às 9 horas. O Tesouro divulga Boletim Trimestral de Estatísticas Fiscais do Governo Geral às 10h. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá compromissos em fábricas em Minas Gerais e em São Paulo, acompanhado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
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No exterior, destaque à inflação ao consumidor medida pelo PCE nos Estados Unidos, referente a março, às 9h30, e ao indicador de confiança do consumidor e de inflação americana da Universidade de Michigan às 11h. À noite, sai o lucro industrial chinês às 22h30. Entre os balanços, saem Chevron e ExxonMobil.
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