O cobre fechou em baixa nesta quarta-feira (24), prolongando a trajetória negativa para a oitava sessão consecutiva e se aproximando do nível de US$ 9.000 por tonelada no mercado de Londres, diante das perspectivas menos otimistas para a demanda de commodities dada a falta de estímulos significativos na China. O alumínio buscava estabilização, enquanto o níquel seguiu pressionado com perda de mais de 1%.
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O cobre para setembro fechou em baixa de 1,24%, em US$ 4,1090 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Por volta das 14h43 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 1,03%, a US$ 9.063,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
Os preços do cobre deverão encontrar apoio em um mercado que está desabastecido, avaliaram analistas do UBS em relatório. “Reiteramos nossa meta de US$ 12.000 por tonelada para cobre LME nos próximos 12 meses, uma vez que a procura relacionada à transição energética continua forte, enquanto as decepções no fornecimento continuam”, pontuaram os analistas. O banco prevê que uma melhora da produção manufatureira mais ampla no segundo semestre do ano e em 2025 também deve apoiar os preços.
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Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio rondava a estabilidade, com queda de 0,02%, a US$ 2.298,00; a do chumbo recuava 0,68%, a US$ 2.040,00; a do níquel tinha baixa de 1,15%, a US$ 15,860,00; a do estanho subia 1,19%, a US$ 29.850,00; e a do zinco perdia 0,87%, a US$ 2.679,00.
Em relação ao lítio, o Bank of America avalia que os preços do metal usado em baterias recarregáveis devem seguir pressionados pelo incansável aumento da oferta. O banco americano não espera que o pico da oferta seja atingido antes do fim do próximo ano. Para realçar a escala do problema de reequilíbrio em questão, as taxas de penetração dos veículos elétricos precisariam ser 7-10 pontos porcentuais mais elevadas para eliminar o atual excedente no mercado do lítio”, consideram os analistas em relatório.