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Elas não largam o osso: quem são as empresas que tinham tudo para falir, mas continuam listadas

Kodak, Gradiente e Saraiva são exemplos de marcas fortes que perderam feio da concorrência e tentam se reinventar

Por Luiz Felipe Simões

21/12/2020 | 20:31 Atualização: 21/12/2020 | 20:31

(FOTO:Besjunior)
(FOTO:Besjunior)

Muitas vezes, o ciclo de vida de uma empresa chega ao fim – seja por crises econômicas, concorrência acirrada, falta de investimentos, aposta no produto ou serviço errado, ou simplesmente má gestão. Algumas ainda enfrentam boa parte destas intempéries e se recusam a sair do jogo. Kodak, Gradiente e Saraiva são bons exemplos desse comportamento.

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Entre dezembro de 2015 e dezembro de 2020, Kodak e Saraiva (SLED3) vêm registrando baixas, amargando quedas de 60,65% e 23%, respectivamente, na Nasdaq e na B3. Enquanto isso, a Gradiente (IGBR3) – que, assim como a rede de livrarias, está em recuperação judicial – soma alta de 195%.

Antiga estrela do mundo da fotografia, a Kodak, fundada em 1888 nos Estados Unidos, teve diversas dificuldades para se adaptar ao ambiente digital, e pediu recuperação judicial em 2011. Diz a lenda que foi a Kodak a primeira a descobrir a fotografia digital – mas alguém achou que isso iria matar o principal negócio da companhia e deixou a ideia de lado. Em 2018, numa tentativa de enveredar por novos caminhos, a empresa lançou a sua própria criptomoeda, a KodakCoins.

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O E-Investidor ouviu especialistas para entender o porquê de empresas em dificuldades resistirem por tanto tempo.

Como estão se reinventando?

Segundo Anderson Meneses, CEO da Alkin Research, A Kodak é a maior das três empresas e até tentou se reinventar. “Em 2009, a companhia se desfez da patente das telas OLED para pagar as dívidas”, diz.

O ano de 2020 trouxe mais fôlego para a companhia, que anunciou em julho a criação da divisão Kodak Pharmaceuticals, prometendo ajudar na produção de insumos para a fabricação de medicamentos. A nova empreitada é fruto de um empréstimo de US$ 765 milhões do governo norte-americano. Antes do anúncio, feito em 28 de julho, as ações da Kodak estavam sendo negociadas por US$ 2,1. Em dois dias, os papéis do grupo tiveram um salto de 940%. A disparada não se manteve, mas ainda assim o papel está cotado a US$ 9,72.

Na opinião de Mário Goulart, analista CNPI da O2 Research, o que motivou essas empresas a não ir à falência é a força da marca. “A Kodak soube aproveitar da sua competência química para transformar o seu modelo de negócio”, diz.

As ações da Saraiva (SLED3) tiveram um salto nos últimos dias. Criada em 1914 em São Paulo, a rede se transformou em uma das maiores varejistas de livros e CDs do Brasil nos anos 90 e começo dos anos 2000, concorrendo com Fnac e Cultura. A francesa Fnac deixou o País e os pontos foram absorvidos pela Cultura, a única entre as grandes redes de livrarias que ainda resiste – mas também enfrenta a recuperação judicial. Um dos principais fatores para todo esse estrago foi a chegada da Amazon.

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Sem divulgar qualquer comunicado ou fato relevante, entre 1° e 9 de dezembro (data em que esta reportagem foi escrita), os papéis da Saraiva registraram alta de 117%. Contudo, ainda não se sabe como a rede de livrarias planeja se reinventar para sobreviver.

Avaliada em R$ 81 milhões, a Gradiente tem um valor muito baixo de mercado, se comparada ao resto da bolsa. Criada em 1964, a marca dominou o mercado de áudio nos anos 70 e 80, em um mundo que desconhecia MP3 ou streaming, e não enfrentava a concorrência esmagadora das coreanas LG e Samsung. Agora, tem reduzido o seu portfólio. “A companhia tem apostado no mercado de caixas de som portáteis, o que parece estar funcionando”, diz Goulart. “Tiveram até um aumento de receita, atingindo R$ 5,4 milhões em 2019, contra R$ 4,5 milhões em 2017”, diz Meneses.

Segundo Goulart, a Gradiente começou a ter melhores resultados a partir de 2018, quando o papel era cotado abaixo de R$ 1. “De lá para cá, as ações do grupo tiveram uma valorização de mais 700%”, diz.

De acordo com fato relevante publicado pela antiga Gradiente, hoje IGB Eletrônica (IGBR3), que está em recuperação judicial, uma Assembléia Geral Extraordinária foi convocada para votar a cisão parcial da companhia, que acontece quando transfere-se parte ou a totalidade do patrimônio de uma empresa para outra. RJS S.A. é a denominação da nova companhia que ficará responsável pelas ações após a cisão.

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O documento também deixa claro que nenhum dos acionistas da IGB Eletrônica sofrerá prejuízos por conta do processo. No fato relevante, a data da Assembleia foi marcada para o último dia 19 de novembro. No documento, a empresa não evidenciou detalhes sobre o processo de recuperação judicial. Ao E-Investidor, disse que todas as informações referentes ao processo se encontram nos fatos relevantes.

Procurada, a rede de livrarias Saraiva não comentou o seu plano de ação para a retomada das atividades.

O X da questão

Muitas vezes, as empresas acreditam que estão no auge e se acomodam, deixando de inovar.  Nesse momento, surge outra companhia e toma o seu lugar. Parafraseando o filósofo polonês Zygmunt Bauman: “Ao patinar sobre gelo fino, nossa segurança está em nossa velocidade”. Ou seja, quem está no topo deve trabalhar para se manter nessa posição.

Na visão do Meneses, o erro da Kodak foi clássico: não levar para o mercado as suas câmeras digitais, com medo de que a inovação matasse seus filmes e câmeras fotográficas.

Ao longo dos anos, as empresas acumulam ativos, que podem ser vendidos nos momentos de crise para pagar as dívidas e, com isso, se mantêm vivas. Mas de nada adianta se desfazer de bens, se a companhia não faz a lição de casa em relação à inovação do seu negócio, que é o que vai garantir a sua sobrevivência no mercado.

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Segundo Meneses, é desta forma que a Saraiva continua. “As lojas da Saraiva são o que a mantêm hoje”, diz. “Ela vai se desfazendo aos poucos, vende um pedaço aqui, paga uma dívida ali, capta uma nova dívida e por aí vai”.

Apesar das valorizações, é preciso ter cuidado redobrado na hora de investir nessas companhias. Empresas como Gradiente e Saraiva estão com seus patrimônios líquidos negativos. “São empresas frágeis. Deve-se ter consciência e analisar bem os balanços antes de especular com esses grupos”, diz Goulart.

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