BofA rebaixa recomendação e corta preço-alvo de duas varejistas; veja quais

O banco afirma que está rebaixando as recomendações por conta de taxa de juros mais altas, Capex (capital expenditure, em inglês, que em suma significa investimento) reduzido e considerações estratégicas. O BofA destaca que taxa mais altas ensejam uma avaliação de ganhos em seu cluster de cobertura, e que suas reduções de preço-alvo são geralmente baseadas na queda do lucro por ação e em benchmarks de valuation deflacionados.

“Custos de financiamento mais elevados impactam desproporcionalmente as duas companhias, e o peso das dívidas altas limitam o investimento”, ressalta o banco.

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Sobre o Carrefour, o BofA enfatiza que uma tentativa recente da empresa de aumentar o valor agregado do pagamento diferido também pode ser um diluidor para a alta do custo de financiamento. O banco também observa que espera que o Carrefour recue gradualmente em relação ao recém-introduzido esquema de “compre agora e pague depois”, cedendo participação de mercado.

Já para o Assaí, a justificativa do BofA sobre a mudança na recomendação também reflete a redução das estimativas de ganho da empresa. O banco reduziu as estimativas do lucro líquido em 3% para 2024, 21% para 2025 e 9% para 2026, todos em comparação a expectativa anterior do banco. O BofA ainda diz que as dívidas altas limitam a possibilidade de crescimento da companhia e sua resposta a ameaças competitivas, bem como um maior investimento em proposições de valor.

Em relatório, o BofA também reduziu o preço-alvo das ações da CVC (CVCB3), para R$ 2,50; da Casas Bahia (BHIA3), para R$ 4; da Hypera (HYPE3), para R$ 41; das Lojas Quero-Quero (LJQQ3), para R$ 5,80; da Magazine Luiza (MGLU3), para R$ 8,20; da Raia Drogasil (RADL3), para R$ 34; e da Track & Field (TFCO4), para R$ 15.

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