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A agenda econômica da semana traz a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE), além dos balanços trimestrais de grandes bancos americanos. O mercado financeiro hoje acompanha falas de dois dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Christopher Waller e Neel Kashkari, e as divulgações nesta segunda-feira (14) do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) e do boletim Focus.
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Ainda na agenda econômica de hoje, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o diretor do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, participam da Conferência Itaú Macro Vision. O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, se reúne com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para discutir o reestabelecimento da energia em São Paulo. Na quinta-feira (17), será conhecido o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de outubro.
Durante a semana, dados de Produto Interno Bruto (PIB), vendas no varejo e produção industrial da China saem na quinta-feira (17). A decisão sobre juros longos (LPRs) do banco central do país (PBoC) será divulgada no domingo (20).
O feriado de Columbus Day nos EUA fecha o mercado de Treasuries (títulos de dívida americanos) em Nova York nesta segunda-feira, mas as bolsas operam normalmente. Na Europa, os mercados perdem força – veja mais aqui.
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O dólar sobe com novos pronunciamentos do Fed no radar, após o Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de setembro dos EUA surpreender para cima.
As bolsas da Ásia subiram nesta segunda-feira, após a China anunciar que há grande estímulo fiscal a caminho, sem detalhar, no entanto. Pequim informou que 2,3 trilhões de yuans em títulos públicos especiais de governos locais serão emitidos no quarto trimestre e que aprovaria antecipadamente 200 bilhões de yuans em projetos do próximo ano até o final de outubro.
A leitura de analistas é que as garantias dadas serão suficientes para que o país chinês atinja sua meta oficial de um crescimento de 5% no PIB deste ano, além de assegurar um 2025 satisfatório. O Goldman Sachs elevou a previsão para PIB da China em 2024 de 4,7% para 4,9%.
A temporada de balanços dos terceiro trimestre segue ganhando força. Esta semana, estão previstos Bank of America (BOAC34), Goldman Sachs (GSGI34) e Citigroup (CTGP34) na terça-feira (15); Morgan Stanley (MSBR34) na quarta-feira (16), e Netflix (NFLX34) na quinta-feira (17).
A Enel fica no foco após apagão em São Paulo. Um forte temporal na noite de sexta-feira (11), com ventos de 107,6 km/h, provocou caos na capital e em outras cidades do Estado, derrubou ao menos 200 árvores e deixou cerca de 2,1 milhões imóveis na Grande São Paulo. O fornecimento de água também foi afetado.
O Procon-SP anunciou, no sábado (12), que vai notificar a Enel para que explique os motivos da demora para restabelecer o fornecimento de energia elétrica para consumidores de vários bairros de São Paulo e de outras cidades do Estado. O órgão informou também que monitora relatos de problemas em cidades do interior, atendidas por outras concessionárias para igualmente notificá-las.
O petróleo recua mais de 2% por preocupações com a demanda, após dados de inflação na China abaixo das previsões dos analistas e em meio às tensões no Oriente Médio. O minério de ferro, por sua vez, avançou 1,97% na China.
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A queda do petróleo pressiona os American Depositary Receipts (ADRs, recibos que permitem que investidores consigam comprar nos EUA ações de empresas não americanas) da Petrobras (PETR3; PETR4), que caíam 0,07% no pré-mercado em NY por volta das 8h15, enquanto os da Vale (VALE3) tinham viés de alta de 0,09%.
Com o meio feriado americano e a falta de direção única em Nova York, o Ibovespa pode ter liquidez mais contida e ficar volátil.
O foco dos mercados continua no quadro fiscal, na inflação e em perspectivas de alta da taxa Selic e os investidores vão mirar nos sinais de Haddad e Galípolo. A queda observada no setor de serviços e no varejo em agosto, na margem, deve contribuir para a estabilidade do IBC-Br (índice considerado uma prévia do PIB), mas analistas dizem que a perda de tração da atividade deve ser insuficiente para um alívio na política monetária do BC.
Na sexta-feira, o dólar subiu a R$ 5,6151 e, na semana, 2,92%, com juros futuros em alta e bolsa em queda, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defender aumento de gastos e a Fitch praticamente descartar melhora no rating por causa do risco fiscal do País. Esses eventos podem ter influência no mercado financeiro hoje.
* Com informações do Broadcast
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