Analistas do Bank of America (BofA) disseram, em relatório publicado nesta quinta-feira (30), que esperam uma forte geração de caixa da Petrobras (PETR4) após a empresa anunciar reservas provadas de 11,4 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) ao fim do quarto trimestre de 2024. O número apresenta um aumento de 500 milhões de barris de óleo equivalente em relação às reservas de 2023, implicando uma adição de reservas de 1,3 bilhão de boe.
Segundo a petroleira, a adição de reservas pode ser explicada pelo desenvolvimento dos campos de Atapu e Sépia; e o forte desempenho de seus ativos, com destaque para os campos localizados na bacia de Santos. Os especialistas lembram ainda que a vida útil das reservas da Petrobras ficou em 13,2 anos.
“Após os números de hoje, continuamos esperando forte geração de caixa e retornos no curto prazo. Por isso, mantemos nossa recomendação de compra para as ações da Petrobras”, dizem Caio Ribeiro, Leonardo Marcondes e Nicolas Barros, que assinam o relatório do Bank of America.
Intervenção estatal é coisa do passado na Petrobras?
Os analistas do BofA disseram que a empresa tem mostrado posicionamentos importantes em relação à governança corporativa, principalmente após a CEO da empresa, Magda Chambriard, afirmar que a alta do preço do diesel seria algo eminente. Os especialistas dizem acreditar que isso ajuda a acalmar preocupações sobre governança corporativa e a precificação dos dividendos da Petrobras.
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“Reconhecemos que esta semana marca uma oportunidade importante para a petroleira mostrar melhorias mais uma vez na frente de governança corporativa, em meio a discussões sobre política de precificação de combustível”, dizem os analistas. O Bank of America tem recomendação de compra para a Petrobras (PETR4) com preço-alvo de US$ 16,50 para a American Depositary Receipt (ADR) da Petrobras negociada em Nova York. O valor estimado equivale a uma potencial alta de 18,8% em relação ao fechamento de quarta-feira.
