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Mercado

Inter: “Ir para a Nasdaq é uma evolução do modelo atual”

Helena Caldeira, CFO do Inter, fala sobre o novo posicionamento da empresa e oportunidades no exterior

Por Jenne Andrade

26/07/2021 | 18:02 Atualização: 27/07/2021 | 11:12

Helena Caldeira, CFO do Inter. Foto: Divulgação/Inter
Helena Caldeira, CFO do Inter. Foto: Divulgação/Inter

Desde que estreou na Bolsa, em 2018, o Inter (BIDI11) vem surpreendendo o mercado. Só nos últimos 12 meses, as units da companhia saltaram 365%, justificando o apelido de “BIDICoin” entre os investidores. A valorização acontece na esteira de algumas mudanças importantes, como a inclusão de um marketplace dentro do aplicativo do banco, o InterShop, e o reposicionamento da marca.

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No início de julho, a empresa retirou oficialmente ‘Banco’ do nome para se consolidar com uma empresa de tecnologia e afastar a ideia de ser apenas uma instituição financeira digital. Para Helena Caldeira, CFO do Inter, o processo foi natural. “Entendemos que uma vez que temos uma base de clientes grande, nós conseguiríamos ter a melhor plataforma para poder vender qualquer tipo de produto, seja financeiro ou não financeiro”, afirma Caldeira. “O banco virou uma das nossas unidades de negócio.”

Uma das notícias que animou os investidores e fez os papéis do Inter saltarem 24,8% em um único pregão, em 24 de maio, foi o anúncio da saída da empresa da B3 e a migração para a bolsa americana Nasdaq. A ideia é ser listado no exterior, com lastro em BDRs (recibos de ações estrangeiras) negociados na Bolsa brasileira.

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“O processo é realmente um desafio porque essa coordenação com os diferentes órgãos reguladores é uma novidade. Se não me engano, não foi feito por ninguém um movimento desses no passado”, afirma Caldeira. “Temos a ambição de expandir o modelo de negócio que criamos para outras geografias. Queremos estar em um ambiente de negócios mais maduro de mercado de capitais.”

No 2º semestre de 2021, o Inter registrou crescimento de 102,8% no número de clientes, saindo de 5,9 milhões, no mesmo período do ano passado, para os atuais 12 milhões.

Leia a entrevista na íntegra:

E-Investidor – O Inter retirou o ‘banco’ do nome e está em vias de migrar da B3 para a Nasdaq. Quais oportunidades se abrem com a listagem em Nova York?

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Helena Lopes Caldeira – Em 2019, criamos esse conceito de trazer um marketplace para dentro da nossa plataforma. Entendemos que uma vez que temos uma base de clientes grande, nós conseguiríamos ter a melhor plataforma para vender qualquer tipo de produto, seja financeiro ou não financeiro. A partir daí percebemos  que viramos mais do que só um banco. O banco virou uma das nossas unidades de negócio.

Pensando nesse reposicionamento e ampliação de escopo, raciocinamos que faria sentido nos reorganizarmos societariamente. Hoje, a figura jurídica ‘banco’ é a companhia dona de todas as demais iniciativas que nós temos. Atualmente, a Inter Shop é uma subsidiária do Banco Inter, como a Inter Seguros, mas entendemos que na verdade deveriam ser negócios em paralelo.

Estamos, portanto, com uma proposta de reorganização societária em que teríamos uma holding em cima do banco, a Inter Plataform, companhia que vai representar essa plataforma que o Inter é hoje e que terá os diversos segmentos que a gente opera ‘linkados’ a ela. Isso para servir clientes que são bancários, assim como aqueles que serão clientes de apenas algumas das unidades de negócio.

Dentro desse contexto, queremos migrar todos os acionistas do banco para a Inter Plataform. Como decidimos fazer essa mudança, optamos por avançar em um mercado com exposição maior a investidores e com modelos de negócio mais similares ao que criamos hoje. A migração para a Nasdaq foi pensada como uma evolução do modelo atual.  Temos a ambição de expandir o negócio que criamos para outras geografias. Queremos estar em um ambiente de negócios mais maduro de mercado de capitais e também gostaríamos de endereçar alguns pontos regulatórios para continuar crescendo, seja na vertical bancária ou nas demais verticais de negócio.

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E-investidor – O Inter já tem prazos definidos para iniciar esse processo?

Caldeira – Esse processo tem uma complexidade. Como já somos uma companhia aberta no Brasil, temos que endereçar toda essa parte regulatória, prazos e procedimentos exigidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em alinhamento com a B3. Além disso, precisamos alinhar com a SEC (equivalente norte-americana à CVM).

Temos que casar esses dois timings. Para isso, temos uma série de aprovações que precisamos concluir primeiro. Fizemos nosso follow on e estamos aprofundando os últimos detalhes que precisamos para estarmos prontos para sair com um cronograma para o mercado. Queremos começar a endereçar isso agora, no segundo semestre, e ver se conseguimos concluir essa migração nos próximos seis a nove meses.

E-Investidor – Como vocês estão se preparando para lidar com os concorrentes estrangeiros, como a Amazon?

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Caldeira – O negócio que criamos no Inter é replicável. E a proposta de valor que criamos aqui também é uma proposta de valor em outros ambientes. Quando pensamos na oferta, focamos muito nessa combinação de serviços financeiros e não financeiros.

Quando olhamos para o nosso produto estruturado atualmente, vemos que não somos um marketplace puro e simples. Não estamos conectando os small sellers em uma plataforma e fazendo o canal de distribuição para os nossos clientes. Estamos conectando grandes varejistas, grandes marcas, a esses clientes.

Hoje, temos no app no Brasil, parceiros como Via Varejo, Casas Bahia, Ponto, Extra, Magalu, Americanas e a própria Amazon. Diversos players grandes estão na nossa plataforma e o que a gente quer é virar um canal de distribuição para esses varejistas também. Não é necessariamente um ambiente de competição, mas de cooperação com esses marketplaces e varejistas. Acreditamos que esse é um processo natural e que vamos seguir mais ou menos a mesma estratégia que temos aqui.

E-Investidor – Mas existe um modelo de negócio parecido com o do Inter no exterior, que faria uma competição mais frontal?

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Caldeira – Existem diversos players no exterior, mas acho que não tem ninguém com uma proposta de valor tão completa como a que temos hoje. Claro, que em outros ambientes, existem players similares. É o caso do Tinkoff na Rússia, os superapps chineses, então temos outras empresas com oferta ampla, mas acreditamos que em diversos lugares a presença desses players também não está consolidada.

E-Investidor – O Inter lançou o GO Inter em março deste ano nos EUA. Qual o balanço que vocês fazem dessa primeira operação até aqui?

Caldeira – Essa é uma forma piloto de chegar no novo ambiente e começar a entender a dinâmica do mercado. É justamente a oferta do nosso shopping, através de afiliados no mercado americano, o primeiro passo dessa nossa expansão.

É uma iniciativa muito mais exploratória, para começarmos a conhecer o mercado, a dinâmica e as parcerias. Esse é o momento em que estamos em um processo inicial e que entendemos que os próximos passos são continuar ampliando o número de parceiros, a forma de conexão – hoje estamos só com afiliados, mas também queremos fazer as conexões no end to end, que é o que criamos aqui no Brasil – e pensar em como casar a oferta de serviços financeiros nesse contexto. O Go Inter é uma iniciativa básica para darmos os próximos passos.

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E-Investidor – Mas houve receptividade? Como vocês avaliam essa fase inicial?

Caldeira – Não temos dados para compartilhar ainda, estamos em um estágio muito inicial. Está dentro do que nós esperávamos, mas ainda não é um tráfego tão relevante ainda.

E-Investidor – Recentemente vocês captaram R$ 5,5 bilhão em oferta, em que a Stone foi investidor âncora. Os recursos seriam destinados a acelerar iniciativas estratégicas, aquisições e lançamento de produtos, conforme detalhado no fato relevante. Já temos novas aquisições no radar para o segundo semestre?

Caldeira – Os R$ 5,5 bilhões vão nos ajudar muito a seguir nosso ritmo de crescimento e a execução do plano de negócios. Temos a oportunidade de crescer organicamente nas nossas cinco avenidas de negócio (dia a dia bancário, crédito, investimentos, seguros e shopping) e também inorganicamente, através de aquisições.

Nós temos um pipeline legal, estamos em discussões com algumas potenciais empresas para fazerem parte do nosso ecossistema, para que a gente crie uma relação societária com elas, mas ainda sem poder comentar em detalhes o que já estamos negociando.

O que vemos é que o tipo de empresa que queremos, são aquelas que vão trazer competências adicionais ao que temos dentro do Inter. É pouco provável trazer somente empresas que façam exatamente o que nós fazemos e que vão trazer mais volume. Isso não é o nosso maior target.

Entendemos que  investimentos e shoppings são os segmentos que enxergamos o maior potencial de incremento e de competências, funcionalidades e ferramentas. Esses são os segmentos que provavelmente teríamos um pipeline maior de oportunidades.

E-Investidor – Quais são os principais desafios do Inter nos próximos meses?

Caldeira – Um desafio claro é a reorganização societária. Independentemente da avenida de negócios, estruturalmente para a companhia é um bom desafio. Estamos migrando uma base acionária de um ambiente de listagem para outro.

Uma coisa é uma companhia brasileira ser listada fora e outra é uma já listada no Brasil fazer todo esse fluxo. Esse processo é realmente um desafio, principalmente a coordenação com órgãos reguladores diferentes. Se não me engano, não foi feito por ninguém um movimento desses no passado. Seremos pioneiros nisso também. Continuamos na vanguarda, inclusive na estrutura societária.

Queremos ampliar o uso de dados para aumentar a penetração de cada um desses produtos dentro da nossa base total de clientes. Temos investido muito nisso e acredito que esse é outro grande desafio para os próximos meses. Temos um fluxo de dados grande dentro do Inter, mas acreditamos que possamos ir além no uso desses dados. A ideia é automatizar jornadas, segmentação de clientes e descobrir como traremos uma oferta mais customizada para cada um.

E-Investidor – Vocês tiveram um aumento importante no número de clientes no primeiro trimestre. Qual a expectativa para o fim do ano, tendo em vista as novas iniciativas?

Caldeira – Realmente, temos crescido muito. No segundo semestre o ritmo de crescimento continua acelerado. Ontem (08/07) mesmo chegamos a 12 milhões de clientes. Nossa expectativa é que até o final do ano cheguemos a 16 milhões de correntistas, mas lançamos também essa semana uma funcionalidade no nosso app. Uma vez que o cliente baixar o aplicativo, aparecerão duas opções: navegar e usar o InterShop sem virar correntista ou partir para o processo de abertura de conta.

Então nossa expectativa é que também tenhamos um engajamento forte com esses clientes que optem só por usar algumas das funcionalidades disponíveis. Esse é um projeto que estamos bem empolgados, esperamos que cerca de 4 milhões de clientes se engajem dessa forma com o Inter, sem abrir a conta. Entretanto, achamos que esses clientes acabarão sendo convertidos em correntistas depois.

E-Investidor – Como o Inter está encarando o Open Banking?

Caldeira – É uma iniciativa pró-competição, o que nos desafia a pensar na nossa proposta de valor para o cliente optar ficar conosco. Tem um potencial bem legal para transformar o mercado. Queremos continuar atraindo clientes pela experiência excelente.

Ficamos animados em ter mais acesso a outras informações dos clientes para que possamos compartilhar as nossas soluções. Entendemos como uma boa oportunidade para aumentar o número de relacionamentos e produtos que temos.

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