O que este conteúdo fez por você?
- O que nós podemos fazer é diversificar e nos proteger contra fatos que ainda nem se quer ocorreram
- A crise do novo coronavírus mais uma vez comprovou que quando o mundo está um caos, o dinheiro dos grandes investidores busca segurança e isso significa investimentos nos EUA
O caos causado pelo novo coronavírus (covid-19) no mercado financeiro jogou um balde de água fria naqueles que achavam que sabiam de tudo e tinham certeza de que o Ibovespa iria bombar e depois um balde de gelo naqueles que tinham certeza de que demoraria mais de um ano para o índice da B3 (B3SA3) voltar a ultrapassar 100 mil pontos.
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Sim, o grande pensador da atualidade quando o assunto é finanças, Nassim Taleb, mais uma vez tinha razão. Nós tentamos prever os acontecimentos baseados no que já vimos. Porém, ninguém da nossa geração era vivo quando a gripe espanhola e a peste negra devastaram a população. Isso serve para todo investidor entender que, sempre acontecerão eventos no mundo completamente improváveis, como dois aviões sendo jogados contra prédios em Nova York.
Até Warren Buffett já perdeu dinheiro
Sabendo disso, temos a certeza da nossa impotência em nos anteciparmos a estes fatos. Se não fosse assim, Warren Buffett, o maior investidor de todos os tempos, não teria perdido bilhões de dólares com as ações das companhias aéreas e admitido publicamente que cometeu um erro. O que nós podemos fazer é diversificar e nos proteger contra fatos que ainda nem se quer ocorreram.
A importância do hedge
O mecanismo de proteção dos investimentos é chamado de hedge. Basicamente, é todo ativo que vai na contramão do seu investimento. Por exemplo, se na maioria das vezes que as ações brasileiras caem o dólar sobe, portanto, a moeda americana pode ser usada como proteção. A crise do novo coronavírus mais uma vez comprovou que quando o mundo está um caos, o dinheiro dos grandes investidores busca segurança e isso significa investimentos nos EUA. É o que no mercado financeiro chamamos de Flight to Quality (Voo para Qualidade).
Como investir fora do Brasil?
É exatamente por isso que o dólar sempre se valoriza quando existe um grande problema no mundo e, por isso, que sempre uma parte do nosso patrimônio precisa estar nos EUA. Porém, existia uma barreira. Era complicado acessar o mercado financeiro americano, tanto do ponto de vista regulatório como financeiro. Porém, Roberto Lee, um empresário que já tinha fundado uma das maiores corretoras de valores do Brasil, viu que existia uma demanda e montou a Avenue Securities, corretora brasileira sediada em Miami focada em atender clientes latino americanos.
Ações do S&P 500, Stone, XP Inc. e PagSeguro
Além de conseguir comprar ações das maiores empresas do S&P 500 como Apple, Microsoft e Amazon, é possível também investir nas ações de empresas brasileiras listadas apenas fora do país, como por exemplo, XP Investimentos, PagSeguro e Stone.
Diferentemente do Brasil, nos EUA você pode comprar o pedaço de uma ação. Supondo que a cotação de um determinado ativo esteja hoje US$ 10, é possível comprar 10% dele, por apenas US$ 1.
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Não importa se você gosta ou não gosta de investir fora do Brasil. Parafraseando Warren Buffett após sua perda bilionária: “Nunca aposte contra a América”.
Confira também a nossa matéria exclusiva sobre o acordo bilionário da Stone.
Assista ao vídeo e saiba como é fácil investir nos Estados Unidos:
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