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Comportamento

Poema de mais de mil anos faz CEO de empresa perder US$ 2,5 bilhões

Wang Xing postou versos do poema em uma rede social e provocou uma polêmica que abalou a indústria de tecnologia da China

Por E-Investidor

29/05/2021 | 7:00 Atualização: 28/05/2021 | 12:09

Wang Xing, CEO da Meituan (Foto: REUTERS/Tyrone Siu)
Wang Xing, CEO da Meituan (Foto: REUTERS/Tyrone Siu)

(Coco Liu, Yoojung Lee, Ishika Mookerjee/WP Bloomberg) – Foram necessários apenas 28 caracteres chineses em uma desconhecida plataforma de mídia social para provocar uma polêmica que abalou a indústria de tecnologia do país.

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O CEO da Meituan, Wang Xing, perdeu US$ 2,5 bilhões de sua riqueza depois de postar versos de um poema milenar sobre as tentativas equivocadas do primeiro imperador da China de reprimir a dissidência. Wang, um engenheiro geralmente franco que gosta de clássicos da literatura, mais tarde apagou sua postagem e explicou que estava realmente reclamando da miopia de sua própria indústria, tentando esclarecer que não havia nenhuma crítica implícita ao governo. Mas o estrago estava feito: a Meituan perdeu US$ 2,5 bilhões em dois dias, o maior perdedor no vasto setor de tecnologia.

A reação aparentemente extrema ao post de Wang ressalta o quanto os mercados permanecem tensos meses depois de Pequim ter iniciado uma repressão contra os dois pilares do império da Internet de Jack Ma, o Alibaba Group Holding e o Ant Group. Embora muito mais sucintas, as declarações de Wang relembraram alguns investidores dos comentários inoportunos de Ma em um fórum público, que planejava destruir o IPO de US$ 35 bilhões do Ant antes de iniciar uma ampla campanha para controlar os chefes corporativos cada vez mais poderosos – e críticos – do país.

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De forma significativa, a maior parte do frenesi resultante da especulação on-line centrou-se no destino da Meituan – e de Wang. Os legisladores haviam acabado de escolher a gigante da economia gig como objeto de sua segunda grande investigação, após multar o Alibaba em US$ 2,8 bilhões por suposto comportamento monopolista. Embora sugestivo, o poema passou longe de oferecer provas conclusivas das intenções ou pensamento de Wang. Parte dele dizia: “Antes que as cinzas esfriassem, a rebelião surgiu a leste das montanhas”. No entanto, foi o momento da publicação dele que pode ter irritado as autoridades que já analisavam questões que vão desde a remuneração do trabalhador e benefícios até suas táticas competitivas.

“Ele não ganhou nenhum ponto com os legisladores com a publicação, mas o problema é que alguns aspectos importantes do mundo dos negócios agora se voltaram contra ele”, disse Brock Silvers, diretor de investimentos da firma de private equity Kaiyuan Capital em Hong Kong. “Isso pode ter um impacto bem depois de o poema ser esquecido.”

Independentemente das motivações de Wang, os legisladores estão de olho na Meituan. Wang é um entre um punhado de empreendedores considerados sucessores dos pioneiros do setor como Ma, e também um de seus maiores rivais. O empresário de 42 anos arrecadou um recorde de US$ 10 bilhões apenas no mês passado para desenvolver tecnologias promissoras para liderar uma expansão agressiva de supermercados on-line. Ele ainda possui cerca de 11% da Meituan, uma participação no valor de cerca de US$ 18,4 bilhões, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index. Isso significa que sua fortuna encolheu em cerca de US$ 15 bilhões desde o pico em fevereiro.

Polêmica na China

Nos últimos seis meses, o órgão antitruste da China implementou uma infinidade de leis dando a isso a maior supervisão da esfera da internet, cauteloso com a influência que empresas como Alibaba e Meituan exercem sobre muitas facetas da vida chinesa. Diz-se que Pequim está explorando maneiras de restringir ainda mais o controle de dados pessoais valiosos e da mídia. Mas entre os gigantes da Internet, é a Meituan, o maior serviço de entrega de comida do mundo, que talvez tenha sofrido o maior escrutínio público durante a pandemia.

Mesmo antes da postagem de Wang, a mídia estatal fazia denúncias regulares descrevendo a situação dos entregadores da Meituan, ajudando a alimentar a indignação on-line. A morte de vários entregadores devido à pressa para cumprir os prazos gerou acusações de exploração e um debate a respeito do tratamento dos funcionários terceirizados da economia gig – da mesma forma que aconteceu nos Estados Unidos anos antes.

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Em uma das iniciativas mais recentes, a TV Pequim exibiu um documentário no qual um funcionário da previdência social trabalha como entregador – supostamente ganhando 41 yuans (US$ 6) por 12 horas de trabalho. Mais tarde, ele disse ao Beijing News, afiliado ao Partido Comunista, que sua experiência trouxe à tona as demandas irracionais feitas a milhões de entregadores em todo o país que ajudaram a alimentar a China durante a pandemia. Outros meios de comunicação alertaram sobre a preocupação do setor em aumentar as entregas de alimentos em vez de impulsionar a inovação.

Em resposta, a Meituan se comprometeu a melhorar o bem-estar e os benefícios, assim como ajustar os algoritmos para permitir mais tempo para realizar as entregas. Mas na terça-feira, a Bernstein reduziu o preço-alvo da empresa em 21%, argumentando que o aumento do custo de pagar e cobrir seu exército de trabalhadores agravará o ambiente regulatório e afetará os resultados financeiros.

As críticas não pararam no negócio principal da Meituan. Seu braço de comércio comunitário estava entre um punhado de operadores penalizados em março por subsídios excessivos, ao lado das unidades de Pinduoduo e do gigante ferroviário Didi Chuxing. Em janeiro, a Meituan fechou seu serviço de seguro saúde coletivo depois que os legisladores aumentaram o escrutínio sobre o seguro online. Até o Conselho de Consumidores de Xangai entrou na conversa nesta semana, criticando a Meituan por um sistema de reembolso com falhas e conteúdo enganoso em seu aplicativo para celular.

Leia também: Quase todas as economias do mundo estão encolhendo. Menos a da China

Gafe intrigante

O que acontecerá a seguir continua sendo um assunto de intenso debate. Enquanto Ma, após um período de hibernação forçada, está aparecendo mais uma vez em público, muitos de seus compatriotas nos últimos meses tiveram o cuidado de se manter discretos precisamente por causa do ambiente instável.

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Isso torna a aparente gafe de Wang ainda mais intrigante. O que está claro é que o empresário escolheu uma de suas primeiras criações e subsequentes fracassos como seu fórum, o Fanfou, um site de microblog semelhante ao Twitter. O serviço foi de fato suspenso em 2009 por não cumprir as exigências de censura do governo, razão pela qual Wang disse em 2019 que decidiu “criar algo menos polêmico”.

Ainda assim, o site continua funcionando para os primeiros usuários, como Wang, que durante anos anotou suas reflexões a respeito de tudo, desde a literatura ocidental até trivialidades aleatórias e, é claro, poesia chinesa.

“Quer tenham a intenção ou não, qualquer crítica implícita à regulamentação de seus respectivos setores não é útil para eles ou seus acionistas”, disse Gary Dugan, CEO da empresa de gestão de ativos Global CIO Office em Cingapura. “Qualquer investidor com ações de uma única empresa na China atualmente gostaria de fazer menos filosofia nas redes sociais em relação ao futuro e se concentrar apenas em administrar seus negócios.”

(Tradução de Romina Cácia)

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