Como funcionam os 'robôs de investimentos', alvos de operação da PF em SP

A operação recebeu o nome de “Rompot”, palavra grega usada para definir “robô”. A PF informou que a investigação começou a partir de denúncia, em fevereiro deste ano, com a análise de um perfil público em redes sociais que oferece sistemas automatizados de investimento.

Esses sistemas automatizados, os “robôs de investimento”, eram ligados à plataforma de uma corretora estrangeira e realizavam operações automáticas com opções binárias. Segundo a PF, o uso e comercialização dos robôs são regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas não é o que acontecia com o perfil investigado.

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A opção binária de investimento é uma modalidade de alto risco utilizada fora do Brasil. O método usa um período muito curto de tempo, como por exemplo 10 e 15 segundos, para fazer operações de compra e venda. Tal atividade não está regulamentada pela CVM.

A Polícia Federal também informou que o autor das fraudes oferecia uma plataforma de câmbio, também sem autorização legal, para dar suporte às operações em corretora estrangeira.

O que são robôs de investimento?

Primeiramente, é necessário destacar que o método de utilizar o robô é autorizado. Consiste em um sistema que auxilia o investidor a aplicar o dinheiro e pode ser 100% automatizado, sem participação nenhuma de quem investe, ou apenas direcionar o investidor.

O crime investigado decorre da falta de autorização dos fraudadores na operação. Isso ocorre porque, quando 100% automatizada, a operação com o uso do robô exige uma certificação da CVM ou do Banco Central (BC).

Confira mais detalhes da operação nesta reportagem.

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