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- O Young Women Summit, evento promovido pela Fin4She com apoio editorial do E-Investidor, acontece nesta quarta-feira (29)
- No painel 'A Jornada C-Level', executivas da WOB, BMG, Fleury e Via falaram sobre dificuldades e inspirações nos negócios. Veja o relato abaixo
O Young Women Summit, evento promovido pela Fin4She nesta quarta-feira (29) com apoio editorial do E-Investidor, colocou lado a lado grandes nomes do mercado financeiro. No painel ‘A Jornada C-Level’, executivas das empresas WOB, BMG, Fleury e Via falaram sobre dificuldades e inspirações nos negócios.
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Christiane Aché, cofundadora do WOB e diretora ABPW na Saint Paul, foi a mediadora do bate-papo e ressaltou a importância de as mulheres assumirem o protagonismo das suas carreiras e brigarem pelo o que querem.
Com 62 anos, a especialista demorou anos para conseguir pedir o primeiro aumento de salário. “Não façam isso, sejam protagonistas das suas próprias histórias”, diz Aché. “Eu também vim de um tempo em que não escolhíamos emprego. Aceitávamos as vagas que tinham e agradecíamos. Hoje, a nova geração tem muito mais oportunidades.”
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Magali Leite, CFO e conselheira fiscal da Via e conselheira de administração da Terra Santa, também afirmou que os ‘nãos’ mais difíceis que ela já ouviu enquanto mulher no mercado financeiro foram aqueles que não foram propriamente ditos. Isto é, os feedbacks pelos quais ela não brigou para receber.
“A mulher ainda tem dificuldade de falar o que quer e onde quer chegar. Por vezes, não deixamos claro que queremos aquela cadeiras. Já recebi um não ‘indireto’ porque não deixei claro o que eu queria”, afirma Leite.
Hoje, além de ser bastante assertiva nos seus objetivos, a CFO busca maneiras de alcançar as metas de forma racional. “Agora penso no que eu posso fazer de diferente (para alcançar uma meta), me consulto com pessoas que me aconselham e penso de forma estratégica”, diz Leite. “É importante ter um foco bem trabalhado de carreira, precisa ter planejamento.”
Quando o assunto é inspiração, uma figura aparece em comum: as mães das executivas. A imagem materna foi apontada como um guia para as profissionais C-Level.
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“A primeira pessoa que de fato me inspirou foi a minha mãe, que veio da imigração japonesa, com uma limitação financeira muito grande, foi faxineira e hoje tem a própria empresa”, diz Patrícia Maeda, diretora executiva de negócios e comercial do Grupo Fleury. “Ela me mostrou que não existe limite para o que se pode alcançar.”
Situação similar foi relatada por Ana Karina, CEO do banco BMG e atualmente uma das únicas CEOs mulher em uma instituição financeira. “Minha inspiração de vida e coragem é minha mãe, uma linguista, que tocou a vida e me criou com valores fortes e geriu a sua própria vida profissional muito bem. Ela falava muito: não olha para trás, olha para frente, tenha coragem”, afirma.
Para participar e ver a programação completa do evento, faça a sua inscrição pelo site.
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