O que este conteúdo fez por você?
- Antes de comprar, divida o que é item essencial e o que é supérfluo
- Dinheiro para a compra do aparelho deve constar no planejamento no início do ano
Abel Serafim, especial para o E-Investidor – A Apple anunciou os novos iPhone 14, ainda sem previsão de chegada ao mercado brasileiro. O preço máximo do modelo iPhone 14 Pro Max de 1 TB chega a R$ 15,5 mil. Mas será que está na hora de tirar um dinheiro da conta bancária e reservá-lo para comprar um aparelho desses?
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A educadora em finanças pessoais Carol Stange indica, em primeiro lugar, analisar e dividir a lista de desejos entre o essencial e o supérfluo. Segundo ela, a tecnologia se utiliza da inovação para incentivar o consumo e as pessoas se deixam levar pelo encantamento de pertencer a um grupo seleto.
“Esse é um grande ponto: diferenciar entre o que você quer e o que você precisa. Se você precisa e pode ter esse celular de última geração e pagar mais caro por isso, está tudo bem, seja feliz, porque o dinheiro foi feito para nos servir”, destaca Stange.
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Quando estiver em dúvida sobre a compra, a especialista recomenda sair da loja por dez minutos para tomar um café e refletir. A depender do valor, o prazo pode se estender para três dias. “Se em dez minutos não fez diferença, realmente, você precisava só de um café e de dar uma espairecida. Então dá para saber que aquela compra estava sendo motivada pelo impulso”, diz.
O planejador financeiro Carlos Castro, da Associação Brasileira do Planejamento Financeiro (Planejar), indica que o consumidor estude as finanças antes da aquisição. Ele classifica o gasto com troca de celular como luxo e, por isso, o porcentual destinado à aquisição do aparelho deve constar no planejamento no início do ano. “Não é um problema querer adquirir um produto dessa natureza. A questão é quando a pessoa coloca o item à frente das necessidades cotidianas”, afirma.
Ele recomenda aos que gostam de trocar anualmente de aparelho que se programem e deixem um valor rendendo em um investimento de curto prazo, como a renda fixa. Com a Selic a 13,75% ao ano, há várias opções no mercado, como demonstra essa reportagem.
O mesmo pensamento tem Stange, que aconselha evitar recorrer aos cartões de crédito e empréstimos. Até o lançamento do produto, ela sugere aplicar o dinheiro no Tesouro Selic, em um Certificado de Depósito Bancário (CDB) com remuneração acima de 100% do CDI ou em um fundo de investimento. “Você vai acumulando (dinheiro), ganhando juros e quando chegar a oportunidade, consegue um desconto à vista”, afirma.
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Confira os preços dos modelos do iPhone 14 no Brasil, segundo a loja da Apple:
– iPhone 14: R$ 7.599(128 GB), R$ 8.599(256 GB) e R$ 10.599 (512 GB)
– iPhone 14 Plus: R$ 8.599(128 GB), R$ 9.599(256 GB) e R$ 11.599 (512 GB)
– iPhone 14 Pro: R$ 9.499 (128 GB), R$ 10.499 (256 GB), R$ 12.499 (512 GB) e R$ 14.499,00 (1 TB)
– iPhone 14 Pro Max: R$ 10.499 (128 GB) R$ 11.499 (256 GB), R$ 13.499 (512 GB) e R$ 15.499 (1 TB)
*Com Estadão Conteúdo