O que este conteúdo fez por você?
- A Amber Group segue demitindo funcionários em meio à instabilidade do mercado de cripto
- A empresa já havia demitido 10% de seus funcionários em setembro
- A rodada de investimentos suspensa era avaliada em US$ 100 milhões
A Amber Group, uma das principais plataformas cripto da Ásia, ampliou as demissões de funcionários em meio à instabilidade do mercado de cripto. Em setembro, a empresa já havia dispensado 10% de seus funcionários.
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“Enfrentando os ciclos do mercado, temos que ajustar e dinamizar constantemente nossas estratégias de negócios, ofertas de produtos e, como resultado, equipes e funções internas”, disse a plataforma em comunicado. Annabelle Huang, sócio-gerente da Amber Group, afirmou em seu Twitter que a empresa continua operando como de costume.
Além das demissões, a Amber Group decidiu suspender uma rodada de investimentos no valor de US$ 100 milhões devido à quebra da FTX, segundo informações da Bloomberg. Os investimentos teriam mantido o valuation (valor de mercado) da empresa em US$ 3 bilhões.
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A Amber já havia informado que menos de 10% de seu capital estava preso na FTX e que esses recursos não “representariam uma ameaça” para suas operações.
No entanto, essa é mais uma das crises que o Amber Group sofre nos últimos meses. Um dos cofundadores da empresa, Tiantian Kullander, de 30 anos, faleceu de forma inesperada durante em novembro.
Ainda assim, a Amber Group é uma das maiores companhias do mercado de criptoativos. Segundo o site da empresa, volume negociado na plataforma ultrapassa US$ 1 trilhão e os clientes institucionais passam de 1.000.
Onda de demissões no mercado de cripto
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No decorrer das duas últimas semanas, diversas startups de criptomoedas realizaram ondas de demissões puxadas pelo momento ruim no mercado de criptomoedas e pela quebra da FTX. As exchanges Bybit e Swyftx demitiram 30% e 35% de sua equipe, respectivamente. A Kraken, terceira maior exchange do mundo em volume comercial, anunciou a demissão de 30% na semana passada.
A quebra da FTX começou um movimento dominó no mercado. A credora de criptomoedas BlockFi e oito de suas afiliadas entraram com pedido de falência nos Estados Unidos no último dia 28.
A Crypto.com também promoveu demissões em massa, mas antes da quebra da FTX. A empresa cortou mais de 2.000 funcionários – ou cerca de 30% a 40% da equipe.