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Bitcoin reage e acumula alta de quase 10% na semana; recuperação vai continuar?

O BTC voltou a operar acima dos US$ 65 mil, mantendo o impulso visto desde a leitura da inflação ao consumidor dos EUA em abril

Bitcoin reage e acumula alta de quase 10% na semana; recuperação vai continuar?
Criptomoeda (Foto: AdobeStock)

O bitcoin teve uma semana bastante positiva, enquanto a macroeconomia volta a atuar como catalisador da maior criptomoeda do mundo. O BTC operou acima dos US$ 65 mil, mantendo o impulso visto desde a leitura da inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos em abril, que reavivou expectativas por afrouxamento monetário no horizonte.

Na sexta-feira, por volta das 17h (de Brasília), o bitcoin subia 2,23%, a US$ 66.759,58, alta de 9,95% na semana. Neste sábado (18), às 12h, seguia em alta, negociado a US$ 66.819,07.

Para especialistas, um dos principais fatores que vem contribuindo com a valorização do preço da moeda digital é a retomada do fluxo positivo nos ETFs (fundos de índice) à vista de BTC dos Estados Unidos. Na quinta-feira (16), os produtos registraram entrada líquida pelo quarto dia consecutivo. Foram US$ 257,34 milhões no total, segundo dados da plataforma SoSoValue.

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Além dos ETFs, o cenário na econômia dos EUA também respinga no ativo digital. A inflação ao consumidor do país (CPI, na sigla em inglês) de abril subiu menos do que o esperado pelo mercado, o que é positivo para a tese de corte de juros.

A CEO da corretora SynFutures Rachel Lin diz que agora que o bitcoin ultrapassou os US$ 65 mil, ele deve continuar subindo e suprimir o “colapso fracassado na primeira metade de maio”. “O Bitcoin não apenas está acima do nível de suporte crucial, mas também ultrapassou a máxima inferior anterior de US$ 65.500”, disse, ao reforçar que a criptomoeda deve ficar acima dos US$ 67 mil nos próximos dias.

Em nota a clientes, o Bank of America (BofA) destacou que a capitalização de mercado das criptomoedas voltou a reacelerar e o mercado está cada vez mais evoluído, após tocar a máxima de US$ 3 trilhões entre 2020 e 2021 e então mergulhar em uma desvalorização.

O banco afirma que, desde a criação dos ETFs de bitcoin à vista, o mercado cripto “amadureceu”, atraindo mais investidores institucionais e crescendo de maneira mais consolidada do que anteriormente, com maior foco em moedas estabelecidas, e não em moedas “meme”, como no passado.

*Com informações do Broadcast

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