- Conforme mostra a plataforma CoinGecko, o mercado global de criptoativos é calculado por volta de US$ 2,41 trilhões
- Segundo a gestora, o lançamento do novo fundo chega ao mercado com o intuito de democratizar investimentos na classe que já mostra ser descorrelacionada da renda fixa e da variável e alcança um mercado de alto valor
- A Warren ressalta que, no Brasil, o fundo é o primeiro com composição integral em cripto, gestão ativa e sem taxas. “Oferecemos a aplicação inicial a R$ 1 porque o investidor já entende a importância da diversificação
A partir desta segunda-feira (13), investidores podem ter acesso ao fundo Warren Cripto. Com uma aplicação mínima de R$ 1 e sem taxa de administração, o fundo com gestão ativa utiliza modelos sistemáticos para gestão em busca do balanceamento contra a volatilidade.
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“Criptoativos não podem ser ignorados”, afirma Eduardo Grübler, gestor de renda variável da Warren. Segundo ele, o lançamento do novo fundo chega ao mercado com o intuito de democratizar investimentos na classe que já mostra ser descorrelacionada da renda fixa e da variável e alcança um mercado de alto valor.
Conforme mostra a plataforma CoinGecko, o mercado global de criptoativos é calculado por volta de US$ 2,41 trilhões. Além de plataformas específicas para investimento direto nos ativos, investidores também podem encontrar fundos de índice (ETF) na Bolsa de Valores brasileira, que replicam índices de mercado.
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A Warren ressalta que, no Brasil, o fundo é o primeiro com composição integral em cripto, com gestão ativa e sem taxas. “Oferecemos a aplicação inicial a R$ 1 porque o investidor já entende a importância da diversificação. O que falta, muitas vezes, é tornar isso acessível”, explica.
Composição
Com 80% de composição em ativos mais popularizados como bitcoin (BTC) e ethereum (ETH), os outros 20% são alocados diretamente em projetos ainda em crescimento, mas que podem ser protagonistas da próxima “revolução tecnológica”, segundo afirma o gestor. Também são incluídos NFTs, ou seja, tokens não fungíveis, utilizados para comprovar a propriedade de ativos digitais.
Para os investidores, o gestor ressalta que embora a tese de cripto tenha projeções altas, especialmente no longo prazo, não significa ter uma carteira 100% composta por essa classe de ativos. Cada classe, no equilíbrio certo para cada perfil de investidor, deve ser diversificada para dar assimetria e gerir instabilidades de segmentos.
Inovação
“Nas últimas décadas, vimos um boom de empresas de tecnologia. Não sabíamos o que iria ser desenvolvido e tomar espaço. Atualmente, algumas delas são as maiores companhias do mundo, como Amazon, Apple, Meta (antiga Facebook) e Microsoft. Acredito que o mesmo fenômeno esteja acontecendo com projetos de cripto”, aponta Grübler.
Segundo Grübler, ainda não é possível afirmar quais projetos ganharão destaque ao longo do tempo e a usabilidade do ecossistema ainda depende de desenvolvimento. Apesar disso, o universo digital não vai retroceder. “Pensando em inovação tecnológica, a tese do metaverso deve crescer muito e não tem como o metaverso existir sem criptoativos”, afirma.
O gestor explica que o fundo conta com tokens voltados para games e finanças descentralizadas, conceitos conhecidos como GameFi e DeFi. Para Grübler, a gestão de tais ativos por meio de modelos matemáticos e estatísticos possibilitam diminuir as surpresas da elevada volatilidade característica das criptomoedas.
Cenário
Por conta da descorrelação com outras classes, o gestor da Warren explica que o ativo pode ser essencial, especialmente em cenários de crises ou instabilidade, como projetado para o ano de 2022, que segue com inflação e juros altos, além das incertezas políticas e baixa atividade econômica.
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“Percebemos que os criptoativos funcionam mais como modelos de commodities. É considerado um investimento alternativo, mas não é um bicho de sete cabeças”, aponta.