• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Educação Financeira

Como ficam os investimentos com a Selic em 10,75% ao ano, na primeira alta de juros do governo Lula

Após mudança na taxa básica de juros, especialistas recomendam que os investidores aumentem a exposição à renda fixa e reduzam a de renda variável

Por Camila Lutfi e Murilo Melo

18/09/2024 | 18:42 Atualização: 19/09/2024 | 11:30

Veja como seus investimentos são impactados pela Selic. Imagem: Adobe Stock
Veja como seus investimentos são impactados pela Selic. Imagem: Adobe Stock

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu aumentar a taxa básica de juros, a Selic, em 0,25 pontos percentuais nesta quarta-feira (18). Foi a primeira alta do governo Lula. Agora, com a mudança de rota para o ciclo de cortes que ocorria desde o ano passado, o mercado também se depara com um cenário diferente para os investidores.

Leia mais:
  • Dá para bater o CDI? 10 ações que superaram o indicador em 10 anos
  • É hora de aumentar os juros? Estas casas não concordam com a alta da Selic
  • O que acontece com a poupança se a Selic subir na próxima reunião do Copom?
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

A Super Quarta, data conhecida como dia de decisões monetárias no Brasil e Estados Unidos, também marcou o início dos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) para 4,75% a 5% ao ano. Esse foi um movimento já esperado pelo mercado considerando os dados de inflação e mercado de trabalho (payroll) em desaceleração.

Trata-se do primeiro corte de juros americano desde março de 2020, que permanecia de 5,25% a 5,50% ao ano, um patamar historicamente alto. Dessa forma, o corte influencia nas decisões de política monetária do resto do mundo.

Publicidade

Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Foi o que aconteceu no cenário doméstico: o Banco Central precisou aumentar a Selic devido ao aumento da pressão inflacionária e à instabilidade fiscal, segundo os especialistas ouvidos pelo E-Investidor.

O economista da XP, Rodolfo Margato, já previa que o Banco Central podia optar por um aumento da taxa Selic em resposta à atividade econômica mais forte do que a esperada. Segundo ele, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e o aquecimento do mercado de trabalho pressionam a inflação, especialmente nos setores mais sensíveis à atividade econômica, como o de serviços. Esses fatores, diz ele, exigiram uma postura mais rigorosa por parte do Copom.

Para Margato, a recente surpresa positiva nos dados do PIB, que cresceram além das projeções iniciais, tende a ampliar o “hiato do produto” — a diferença entre o crescimento potencial e o real da economia. Esse aquecimento da economia pode manter o mercado de trabalho aquecido e pressionar os salários, elevando o risco de inflação no curto e médio prazo.

Como ficam os investimentos com a Selic a 10,75%

Para os investidores, a notícia é boa: “A redução dos juros da maior economia do mundo tende a favorecer as bolsas, por exemplo, e favorecer também uma desvalorização do dólar, já que a taxa fica menor e menos atrativa”, explica Rafael Haddad, planejador financeiro do C6 Bank.

Por aqui, o cenário é inverso. O Copom mantinha a Selic no patamar de 10,50% ao ano desde maio, mas o mercado começou a apostar em um aumento nas taxas desde a indicação de Gabriel Galípolo, atual Diretor de Política Monetária do Banco Central, para a presidência do Banco Central (BC).

Publicidade

Além disso, há uma expectativa de fechar 2024 com o PIB em cerca de 3%, de acordo com o Boletim Focus da segunda-feira (16). O planejador da C6 revela que a projeção, quando somada a um desemprego baixo e salários mais altos, ajudam a pressionar a inflação e induzir o governo a subir juros. “Isso torna mais atrativa a taxa brasileira em relação à americana e deve favorecer o câmbio, pelo menos neste curto prazo”, indica Haddad.

O cenário também é muito interessante para aqueles que investem em renda fixa, já que essas aplicações possuem melhores rendimentos quando os juros estão mais altos. Pensando nisso, o E-Investidor separou as projeções de rentabilidade em 12 meses de diferentes investimentos em renda fixa com a Selic atual. Vale ressaltar que as tabelas foram realizadas com a ajuda das projeções feitas pela C6 Bank.

Haddad comenta que o aumento das expectativas de Certificado de Depósito Bancário (CDI) no prazo de até um ano aumentou também as rentabilidades projetadas de quase todos os produtos para esse prazo, sendo os pós fixados – ou seja, aqueles atrelados ao CDI – seguindo como os mais atrativos em todos os prazos analisados.

Rodrigo Rocha, economista e professor da Universidade Tiradentes (Unit), explica que ativos como Tesouro Direto IPCA+ e Tesouro Selic também ganham destaque nesse cenário. “Com o aumento da Selic, esses produtos atrelados à taxa de juros oferecem maior rentabilidade e menor risco, sendo opções interessantes para investidores que buscam estabilidade”, afirma Rocha.

Publicidade

A alta da Selic também gera um efeito adverso no mercado de ações. “Uma Selic elevada encarece o custo do crédito, impactando negativamente as empresas que precisam de financiamento para expandir seus projetos”, comenta o economista. Setores como o de consumo e imobiliário tendem a sofrer mais, devido à queda no poder de compra da população e ao aumento dos custos de financiamentos. No entanto, Rocha destaca que o setor financeiro pode se beneficiar, já que as instituições financeiras conseguem aumentar suas margens de lucro com a elevação das taxas de juros.

Quanto aos ajustes necessários nas carteiras, Rocha recomenda que os investidores aumentem a exposição à renda fixa e reduzam a exposição à renda variável. “A reavaliação das estratégias é fundamental para otimizar a rentabilidade nesse contexto econômico”, diz. Ele também enfatiza a importância de monitorar a inflação e adaptar as decisões conforme as mudanças econômicas.

O especialista da C6, Rafael Haddad, também indicou que o investidor tem buscado opções com maiores rentabilidades através da isenção fiscal, crescendo a procura por produtos como Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e debêntures incentivadas, conhecidas pela isenção do Imposto de Renda (IR).

O CIO da Nau Capital, Maurício Valadares, observa que, no cenário atual, a renda fixa brasileira oferece uma melhor relação risco-retorno em comparação com a renda fixa internacional, que havia sido mais atraente meses atrás. “A curva de juros nos Estados Unidos já precifica cortes, com a taxa terminal abaixo de 3%, o que limita os ganhos futuros. A renda fixa local, por outro lado, parece mais vantajosa em termos de preço e risco”, explica.

Publicidade

No entanto, ele alerta que, apesar dos pontos positivos, os investidores devem tomar cuidado ao apostar em crédito privado. “Com os juros subindo, o risco de inadimplência aumenta, especialmente em setores mais sensíveis como o imobiliário e o de consumo”, diz. Embora a economia brasileira venha mostrando crescimento no PIB e queda no desemprego, as empresas altamente endividadas podem enfrentar dificuldades para lidar com os custos crescentes do financiamento, segundo ele.

Diante disso, Valadares ressalta a importância da diversificação em um portfólio, mas reforça que é preciso cautela ao investir em empresas que possam não ter a capacidade de navegar em um cenário de Selic mais alta.

Confira as projeções:

Publicidade

O que pressionou o Banco Central a considerar uma alta de juros na reunião do Copom?

  • Mercado de trabalho dinâmico: com a taxa de desemprego atingindo seu ponto mais baixo em 15 anos e um aumento nos salários reais, o cenário pode intensificar as pressões inflacionárias, especialmente no setor de serviços, que é altamente dependente da força de trabalho.
  • Crescimento econômico superando expectativas: a atividade econômica tem se mostrado mais potente do que o previsto, com projeções de crescimento do PIB para 2024 sendo revisadas para cima. Esse crescimento, impulsionado por uma demanda interna forte, pode elevar a demanda agregada e, consequentemente, pressionar os preços para cima.
  • Desvalorização da taxa de câmbio: a queda do valor do real em relação ao dólar ao longo do ano está elevando os custos de produção, especialmente para bens industriais que dependem de insumos importados. Essa pressão sobre os custos tende a ser repassada para os preços ao consumidor, influenciando a inflação.

Leia mais: O que acontece com a poupança se a Selic subir na próxima reunião do Copom?

Veja os setores da economia mais afetados pela alta dos juros

  • Setor imobiliário: o aumento nas taxas de juros eleva o custo dos financiamentos, o que pode reduzir a demanda por imóveis e, por conseguinte, afetar negativamente empresas do setor, como construtoras e incorporadoras.
  • Setor de bens duráveis: o consumo de bens duráveis, como veículos e eletrodomésticos, também é altamente sensível às mudanças na taxa de juros, uma vez que essas compras frequentemente dependem de financiamento. Com o encarecimento do crédito, a demanda por esses bens tende a diminuir, prejudicando as empresas que atuam nesse segmento.
  • Setor de varejo: o  aumento no custo do crédito, ocasionado pela alta da Selic, e a possível queda na confiança do consumidor podem resultar em menor consumo. Isso pode afetar negativamente as vendas e o faturamento das empresas varejistas.

Fonte: Vinícius Moura, da Matriz Capital

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Banco Central
  • Conteúdo E-Investidor
  • Investimentos
  • Juros
  • Renda fixa
  • Selic
Cotações
20/12/2025 18h31 (delay 15min)
Câmbio
20/12/2025 18h31 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Ministério Público denuncia Nelson Tanure por operações feitas na Gafisa

  • 2

    13º salário com Selic a 15%: como investir com baixo risco e retorno maior

  • 3

    Liquidação do Master completa um mês: veja o que fazer se você ainda tem dinheiro a receber

  • 4

    PGBL vale a pena até na declaração simplificada e pode aumentar sua restituição no Imposto de Renda

  • 5

    Ibovespa hoje fecha em alta atento ao CPI dos EUA, projeção de inflação do BC e pesquisa eleitoral

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Quais são os descontos aplicados para o IPVA 2026 no Rio Grande do Sul?
Logo E-Investidor
Quais são os descontos aplicados para o IPVA 2026 no Rio Grande do Sul?
Imagem principal sobre o CNH do Brasil: entenda como é a renovação facilitada para bons condutores
Logo E-Investidor
CNH do Brasil: entenda como é a renovação facilitada para bons condutores
Imagem principal sobre o Quina de hoje (19): VEJA NOVO HORÁRIO DO SORTEIO 6907
Logo E-Investidor
Quina de hoje (19): VEJA NOVO HORÁRIO DO SORTEIO 6907
Imagem principal sobre o 13º salário: servidores de Curitiba (PR) já podem consultar contracheque com detalhes dos descontos
Logo E-Investidor
13º salário: servidores de Curitiba (PR) já podem consultar contracheque com detalhes dos descontos
Imagem principal sobre o IPVA 2026 Rio Grande do Sul: como funciona o desconto por pagamento antecipado
Logo E-Investidor
IPVA 2026 Rio Grande do Sul: como funciona o desconto por pagamento antecipado
Imagem principal sobre o CNH do Brasil: como vai funcionar o reteste sem custo?
Logo E-Investidor
CNH do Brasil: como vai funcionar o reteste sem custo?
Imagem principal sobre o IPVA 2026 Rio Grande do Sul: como e onde pagar o IPVA 2026
Logo E-Investidor
IPVA 2026 Rio Grande do Sul: como e onde pagar o IPVA 2026
Imagem principal sobre o Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram do Paraná?
Logo E-Investidor
Mega da Virada 2025: quantos vencedores foram do Paraná?
Últimas: Educação Financeira
Geração Z lidera disparada nos pedidos de cartão de crédito e acende alerta para dívidas
Educação Financeira
Geração Z lidera disparada nos pedidos de cartão de crédito e acende alerta para dívidas

Digitalização do sistema financeiro e novos hábitos de consumo fazem número de pedidos crescer 111% em um ano; aprenda a usar o cartão com responsabilidade

20/12/2025 | 07h30 | Por Beatriz Rocha
Como economizar com a ceia de Natal; quais trocas valem a pena e como fazer a comemoração caber no orçamento?
Educação Financeira
Como economizar com a ceia de Natal; quais trocas valem a pena e como fazer a comemoração caber no orçamento?

Planejamento, escolhas conscientes e trocas inteligentes ajudam a reduzir custos da ceia sem abrir mão do que realmente importa na 'noite feliz'

20/12/2025 | 06h30 | Por Igor Markevich
O preço da vulnerabilidade: como o crédito consignado expôs aposentados do INSS a abusos bancários
Educação Financeira
O preço da vulnerabilidade: como o crédito consignado expôs aposentados do INSS a abusos bancários

Reclamações por cobranças de empréstimos não contratados quase dobram em um ano; INSS e setor bancário adotam medidas

20/12/2025 | 05h30 | Por Daniel Rocha
Investir em PGBL até o final do ano garante desconto no IR; veja as mudanças na previdência privada
Educação Financeira
Investir em PGBL até o final do ano garante desconto no IR; veja as mudanças na previdência privada

Alterações em impostos e regras sucessórias mexeram com planos de previdência privada neste ano

19/12/2025 | 05h30 | Por Beatriz Rocha

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador