O que este conteúdo fez por você?
- O retorno adquirido pelo consumidor em um ano de investimento é o suficiente para comprar um Airpod 2ª geração e outros acessórios
- A simulação considerou os valores de lançamento do iPhone 13 Pro Max e do iPhone Mini no Brasil em outubro do ano passado
- Entre as opções de investimento, o Tesouro Selic foi o que apresentou o melhor retorno para o consumidor
A Apple (AAPL) anunciou no dia 7 deste mês o lançamento do iPhone 14. Como ocorre em todos os anos, muitos consumidores já aguardam ansiosos para trocar o aparelho antigo pela versão mais nova. Segundo o site oficial, os preços dos novos modelos variam de R$ 7,6 mil (iPhone 14 128G) a R$ 15,5 mil (iPhone Pro Max 1TB).
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Mas se o desejo de consumo for substituído por uma estratégia de investimento, o valor do celular pode render um “lucro” de até R$ 1,6 mil em um ano para o consumidor. É o que aponta um levantamento realizado pela Rico Investimentos.
Para chegar ao resultado, a corretora considerou a rentabilidade de três tipos de investimentos no acumulado dos últimos 12 meses: o Tesouro Selic, o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) e o Índice Dividendos (IDIV) da B3.
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Em relação aos valores, foram considerados os lançamentos da última versão do aparelho, que chegou ao Brasil em outubro de 2021. Na época, o iPhone 13 Pro Max era comercializado por R$ 15.499, enquanto o preço do iPhone 13 Mini era de R$ 6.599.
O resultado da simulação mostrou que, caso o consumidor que comprou um iPhone 13 Pro Max à vista tivesse aplicado o dinheiro no Tesouro Selic, poderia ter no bolso um valor total de até R$ 17 mil no período.
O montante seria suficiente para comprar o novo aparelho à vista, vendido na faixa de R$ 15,5 mil na versão mais completa. O consumidor ainda teria dinheiro de sobra para comprar um AirPods 2ª geração (R$ 1.399), entre outros acessórios.
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Na avaliação de Paula Zogbi, analista de investimentos da Rico e responsável pela simulação, os resultados mostraram que vale a pena esperar mais um ano para trocar o aparelho. “O valor dos iPhones não tem mais subido da mesma proporção de antes e até menos do que inflação por alguns motivos, como a crise dos semicondutores que ficaram mais caros e a oscilação do dólar”, explica Zogbi.
Além disso, a economia pode ser ainda maior se o consumidor escolher comprar o iPhone de versões anteriores, como o 12, após a chegada do iPhone 14 no mercado brasileiro. “Em 2021, o preço do iPhone 12 apresentou queda de 20% na sequência da chegada do iPhone 14 no Brasil”, ressalta a analista.