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Investimentos

Renda fixa: como evitar calote no crédito privado após caso Americanas?

Até quem investe em renda fixa viu seu patrimônio balançar com a crise da varejista

Por Luíza Lanza

20/01/2023 | 10:44 Atualização: 20/01/2023 | 15:50

(Foto: Envato Elements)
(Foto: Envato Elements)

O impacto nos investimentos causado pelas “inconsistências contábeis” bilionárias encontradas na Americanas, que pediu recuperação judicial nesta quinta-feira (19), vai muito além da queda das ações da companhia na Bolsa de Valores. A AMER3 já acumula uma queda de 89% em 2023, potencializada pelo rombo bilionário da empresa. Mas até quem investe em renda fixa, o tipo de aplicação mais conservadora do mercado, viu seu patrimônio balançar.

Leia mais:
  • A avaliação do mercado sobre o pedido de RJ da Americanas
  • Como a recuperação judicial afeta as ações da Americanas
  • Veja a lista de todos os fundos que podem perder dinheiro com Americanas
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O exemplo claro disso foram as variações negativas registradas no maior fundo de renda fixa voltado para pessoas físicas do mercado brasileiro: o “Nu Reserva Imediata”, do Nubank, com mais de 1,2 milhão de cotistas. O ativo tinha na carteira debêntures da Americanas, que desvalorizaram mais de 50% e afetaram o desempenho do fundo. O susto foi tanto que mais de 61 mil investidores acabaram resgatando o dinheiro da aplicação, como contamos nesta reportagem.

Outros 469 fundos possuem debêntures da Americanas na carteira e também podem perder dinheiro. Veja a lista completa aqui.

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Apesar de serem um tipo de investimento de renda fixa, as debêntures são, assim como os CRIs e os CRAs (Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio) títulos de crédito privado. Na prática, esses investimentos funcionam como o título da dívida de uma empresa, como se o investidor “emprestasse” dinheiro para viabilizar projetos de companhia e recebesse em troca uma remuneração. Que costuma ser maior do que a oferecida nas aplicações do Tesouro Direto, emitidos pelo governo.

E é aí que mora a diferença – e o risco – entre o crédito privado e os títulos públicos. “O principal risco é o chamado ‘risco de crédito’ em que a empresa emissora pode dar calote e não honrar com seus pagamentos de juros prometidos ou devolver o principal aplicado pelos investidores (ou ainda, as duas coisas)”, explica Lucas Almeida, sócio da AVG Capital. Um calote que não acontece quando o governo é o emissor do título de dívida, por exemplo.

Esse tipo de ativo também não possui proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), somente as vinculadas à própria empresa emissora. “Algumas dão a garantia real por meio de bens integrados do ativo da empresa ou de até de terceiros, sob a forma de hipoteca, penhor ou anticrese (direitos sobre frutos e rendimentos provenientes do ativo). E entender a garantia desse ativo é um dos primeiros passos para analisar o risco”, diz Almeida.

Como mitigar o risco

Com a taxa Selic estacionada em 13,75% ao ano, a ideia de investir em um título de renda fixa que remunere acima do CDI pode parecer bastante atrativa para alguns investidores. E realmente é, desde que analisados todos os riscos de crédito desta aplicação.

No caso específico da Americanas, como o problema foi ocasionado pela omissão de informações nos balanços financeiros da companhia, o rombo bilionário acabou pegando todo mundo de surpresa. Mas, tirando essas excepcionalidades, existem algumas formas do investidor analisar se a empresa emissora daquele título é uma boa opção.

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A primeira delas é ficar de olho nos resultados trimestrais que a companhia é obrigada a divulgar, uma forma de acompanhar se a saúde financeira da empresa está em dia e se ela terá condições de arcar com seus compromissos. “Olhar a alavancagem, se a empresa está muito endividada, se está fazendo emissões muito frequentes, qual o objetivo dessa captação, se a empresa está fazendo isso para ampliar os negócios ou se é para quitar outra dívida, por exemplo”, elenca Jaqueline Benevides, analista de renda fixa da casa de análises do TC.

Outra coisa que precisa ficar no radar, segundo a especialista, é a taxa de retorno prometida. Lembra da máxima de mercado “quanto maior o retorno, maior o risco”? Também vale para esse caso. “Se o título de uma empresa concorrente está trabalhando em uma taxa parecida, aquele é mesmo o preço de mercado; se é muito maior, é preciso se atentar. E dá para olhar isso na Anbima”, diz Benevides.

Outro caminho, que pode ser mais simples para os investidores pessoas físicas, é consultar as áreas de bancos e corretoras voltadas a “atualizações de crédito” que constantemente divulgam de forma mais clara o risco de crédito das empresas emissoras de títulos privados. “São empresas independentes e especializadas nessa avaliação. O relatório divulgado por essas agências atribui uma nota de risco chamado “rating”, geralmente em uma classificação que vai de: D (inadimplência) até AAA ou “Triple A” (mais alta qualidade)”, explica Lucas Almeida, sócio da AVG Capital.

As principais agências de rating do mercado são Moody’s, Fitch e S&P. As três rebaixaram a classificação de Americanas desde que o rombo bilionário foi comunicado.

Alocação via fundos também é opção

Uma outra forma de investir nesse tipo de título de renda fixa é via fundos de investimento. Os fundos de crédito privado fazem essa alocação, com o auxílio de uma equipe profissional de gestores e analistas de risco, montando uma carteira diversificada que pode ajudar a mitigar os riscos da aplicação. Nesta entrevista, explicamos porque Ulisses Nehim, CEO da Sparta, acredita que 2023 pode ser o ano desse tipo de investimento.

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“No caso de Americanas, por exemplo, nem a parte de análise de crédito conseguiu detectar porque estamos falando de números que não estavam em lugar nenhum. Mas, do outro lado, teve quem conseguisse se proteger bastante pela diversificação”, diz Luis Rodrigues, gestor do fundo de crédito da Principal Claritas. “Claro que os fundos estão sofrendo, mas não é uma perda tão grande como a daquele investidor que comprou 5% do portfólio em debêntures da Americanas, por exemplo”.

Investir em crédito privado via fundos permite que em uma única aplicação o investidor tenha acesso a muito mais ativos do que teria aplicando diretamente em debêntures, CRIs ou CRAs. Uma forma de diversificar a carteira e reduzir o risco específico de cada emissor, defendem os especialistas. “Não justifica investir sozinho em crédito privado. Em um fundo ele pode ter exposição a 60 empresas com o apoio de um gestor que vai olhar todo o dia as carteiras e o risco de crédito”, afirma Marcelo Peixoto, da Trígono Capital.

Na hora de escolher em quais fundos investir, valem as mesmas regras de análise necessárias na hora de escolher os títulos privados. Dessa vez, em vez de se atentar ao histórico da empresa, o investidor precisa analisar o histórico do gestor e do fundo, sua composição e nível de risco e prazo de resgate. “A estratégia do fundo e as letrinhas na lâmina que falam quais são os objetivos são um jeito de o investidor se resguardar de possíveis surpresas”, orienta Jaqueline Benevides, do TC.

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