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Como investir na bolsa de valores? Veja quatro dicas

Investimento pode trazer retornos maiores que a renda fixa, mas é preciso ter cautela

Como investir na bolsa de valores? Veja quatro dicas
Veja algumas dicas de como investir na bolsa de valores e extrair o melhor de seus rendimentos.(Foto: Shutterstock)
  • O investimento na bolsa de valores está se popularizando, mas a negociação de ações oferece riscos. Conheça as principais dicas antes de investir!

(Aléxis Cerqueira Góis, especial para o E-Investidor) – Como investir na bolsa de valores? A verdade é que a compra e a venda de ações não é um investimento tão simples quanto as aplicações em renda fixa, caso da poupança, e é necessário maior cuidado para garantir um retorno positivo.

É claro que há vantagens em investir em ações, já que é um investimento inicial baixo e com possibilidade de recebimento periódico de dividendos. De forma geral, os papéis tendem a oferecer excelente rentabilidade a longo prazo e podem ser negociados a qualquer momento.

Além disso, o Imposto de Renda é cobrado somente sobre os rendimentos, no momento da saída do investimento, para valores maiores que R$ 20 mil.

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Contudo, esse ainda é um de investimento de risco. Técnicas e estratégias podem ajudar a identificar tendências de alta ou baixa de uma ação na bolsa de valores, mas os resultados nunca são garantidos.

Por esse motivo, é necessário aprender como investir na bolsa de valores com o intuito de ter um mínimo de conhecimento para entrar no mercado financeiro com segurança.

Como investir na bolsa de valores?

 1 – Faça o teste de perfil do investidor

Balança equilibra uma ampulheta e miniatura de sacos de dinheiro
Investidor deve considerar seus objetivos e o prazo de investimento antes de comprar ações. (Foto: Shutterstock/small smiles/Reprodução)

Antes de realizar qualquer operação na bolsa de valores, é importante conhecer quais são seus objetivos com o investimento, suas expectativas e a tolerância aos riscos.

Vale aqui também uma importante dica: a realização da análise do perfil do investidor é obrigatória, conforme Instrução Normativa n. 539 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A análise é realizada a partir de um formulário simples, que pode ser preenchido em aproximadamente cinco minutos, com perguntas que se referem à idade do investidor, ao nível de conhecimento sobre o mercado financeiro, à condição econômica, ao volume de recursos disponíveis para o investimento e ao prazo pretendido para deixar o capital investido.

A partir do teste, os investidores são classificados em conservadores (aversos aos riscos), moderados (ou que aceita certo risco nas aplicações) ou agressivos (com alta tolerância aos riscos e baixa necessidade de liquidez em curto prazo). Essa classificação deve balizar toda a estratégia de compra e venda de ações.

 2 – Escolha em quais ações investir

O perfil do investidor influenciará nos tipos de ações a serem comprados. Investidores que querem uma renda mais estável devem buscar papéis de empresas de setores menos voláteis, como os de companhias de infraestrutura.

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Já os mais agressivos podem optar por segmentos com forte sazonalidade, como varejo, companhias áreas e empresas de turismo.

Isso não significa, porém, que o investidor deve colocar todo seu capital em apenas um setor ou empresa da bolsa de valores. Uma das principais dicas de especialistas na hora de montar uma carteira de ações é diversificar o portfólio de investimentos. Dessa forma, o investidor poderá diminuir o risco das operações.

Na escolha das ações, também é importante observar a saúde financeira da companhia. As ações de uma empresa sólida podem ter momentos de baixa, mas a médio e longo prazos tendem a recuperar seu valor.

Além disso, é essencial que os papéis tenham um bom volume de negociação, o que torna o investimento líquido, ou seja, fácil de ser recuperado caso haja necessidade.

 3 – Encontre o melhor momento para o investimento

Mulher analisa gráficos de ações em monitor de computador
Análise gráfica ajuda investidores a encontrar momentos mais oportunos para negociar ações na bolsa de valores. (Foto: Shutterstock/Freedomz/Reprodução)

O investidor deve ficar atento a fatores macroeconômicos, como a economia global e do país que a companhia faz parte, a inflação e a taxa de juros da economia e o cenário político. 

Também devem compor a análise as características microeconômicas, como o crescimento do setor, a receita, o custo e as dívidas da companhia e de suas concorrentes. 

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Outro ponto importante para encontrar o melhor momento para investir é acompanhar o comportamento do valor da ação. A análise técnica do gráfico permite identificar padrões para definir quais são os pontos mais favoráveis para a compra ou venda de um papel.

Vale lembrar uma “regra de ouro”: sempre compre na baixa e venda na alta, nunca o contrário. 

4 – Confie nos especialistas da corretora

A negociação de ações na bolsa de valores é realizada apenas por meio de uma corretora.

Além de intermediar os investimentos, essas empresas contam com uma equipe de especialistas para assessorar financeiramente os investidores e fornecem periodicamente relatórios de empresas e análises de mercado com informações cruciais.

As corretoras também costumam divulgar uma orientação geral de composição de carteira de ações. Algumas corretoras, como a Ágora Investimentos, oferecem produtos mais personalizados para seus clientes a partir do perfil e dos objetivos do investidor.

O documento traz informações como histórico de rentabilidade, volume de negócios e perspectivas para o futuro. Na análise da corretora, os especialistas podem apontar um preço-alvo para cada ação, que é o valor potencial de cada papel, calculado a partir do fluxo de caixa descontado com previsão para o fim do ano corrente.

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Fonte: Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Professores do Sucesso, Bússola do Investidor, B3, Investnews, Ágora Investimentos.

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