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Investimentos

Dólar em disparada: ações da bolsa que ganham (e perdem) com a alta da moeda

A perspectiva é de que o dólar continue elevado até 2025 — afetando a rentabilidade das ações brasileiras

Por Janize Colaço

13/06/2024 | 17:11 Atualização: 14/06/2024 | 12:11

(Imagem: Sunshine Seeds em Adobe Stock)
(Imagem: Sunshine Seeds em Adobe Stock)

Há quase um mês, os investidores têm observado a cotação do dólar disparar, com a divisa atingindo o seu maior patamar do ano ao ultrapassar a barreira dos R$ 5,35 nesta semana. A perspectiva é de que esse avanço perdure pelos próximos meses e os reflexos cheguem às ações das empresas listadas de maneira positiva ou negativa, a depender dos setores em que estão inseridas.

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  • Veja mais: Dólar de volta aos R$ 5? Veja se a tese tem respaldo no mercado e se pode ocorrer em 2024

Segundo Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX, essa desvalorização do real tem em relação ao dólar se deve tanto a fatores externos quanto internos – neste caso, principalmente, relacionados ao risco fiscal e político. Em relação ao cenário internacional, ele lembra que em janeiro o mercado chegou a apostar em sete cortes na taxa de juros dos Estados Unidos para 2024. “E com o tempo, principalmente com os dados de janeiro, fevereiro e março, observou-se que a inflação americana se mostrou um pouco mais elevada do que se esperava”, aponta.

A exemplo disso, nesta última quarta-feira (12), o banco central americano, o Federal Reserve (Fed), não apenas manteve os juros no patamar de 5,25% e 5,5% pela sétima vez consecutiva, como reduziu as projeções de corte na taxa em 2024. “Essa perspectiva de juros mais altos nos Estados Unidos favorece o fortalecimento global do dólar. Não foi uma questão pontual do real, pois o dólar se manteve valorizado diante de várias moedas e com isso prejudicou o nosso desempenho.”

  • Leia mais: Fed prevê só 1 corte de juros em 2024 e economistas alertam para impacto no mercado brasileiro

Na mesma linha, a equipe de analistas do Itaú BBA projeta um cenário de dólar forte até 2025. Em sua revisão de estimativas, o banco atualizou a cotação da moeda americana para R$ 5,15 (de R$ 5) neste ano e, para o próximo, passou para R$ 5,25 por dólar (de R$ 5,20). “Com um adiamento de um ciclo de cortes do Fed, acreditamos que o cenário de dólar forte deve persistir e pode se intensificar, gerando consequências mais negativas para as moedas cujos bancos centrais estejam com diferencial de juros menor em relação à média histórica”, dizem os analistas.

Ações favorecidas com o dólar alto

Dentro do que se acompanha nos noticiários econômicos, é de amplo conhecimento que o dólar alto e o real baixo trazem dificuldades para a vida dos brasileiros. No entanto, quando a cotação da moeda americana está alta, como agora, as empresas que exportam seus produtos e serviços se beneficiam do cenário.

“A receita dessas companhias é denominada, ao menos em boa parte, em dólar. Ao mesmo tempo, boa parte dos seus custos está em reais. Isso gera não só um ganho de receita, como, também, de rentabilidade”, explica Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research.

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Nesse cenário, especialistas ouvidos pelo E-Investidor apontaram os seguintes setores — e ações — que devem se beneficiar da alta do dólar. Veja a seguir.

Commodities

Rilton Brum, head de renda variável da RJ+ Investimentos, explica que empresas de commodities podem se beneficiar com a disparada do dólar. “Eles se tornam mais baratos para os compradores estrangeiros quando a moeda local enfraquece em relação ao dólar e isso pode aumentar suas margens de lucro”, explica.

Entre as empresas listadas na bolsa cujas ações tendem a se valorizar com esse cenário, ele cita Vale (VALE3), Usiminas (USIM5), Prio (PRIO3), 3R Petroleum (RRRP3), Suzano (SUZB3), Klabin (KLBN11) e Weg (WEGE3).

A mesma linha é seguida pelos analistas do BTG Pactual, que ainda incluem a Petrobras (PETR4) na lista de beneficiadas pelo câmbio, já que aproximadamente 80% de suas vendas são em dólares americanos. Embora não seja exportadora de matéria-prima, na lista do banco também está a Embraer (EMBR3), “que tem 93% de suas vendas em dólares americanos e 83% de seus custos.”

Frigoríficos

Outro setor que tende a ter um bom desempenho com o dólar alto é o alimentício, com destaque para os frigoríficos. Na bolsa de valores brasileira, nomes como JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3), BRF (BRFS3) podem ser favorecidas com o câmbio alto.

Para o BTG Pactual, o destaque fica com a primeira citada. “A JBS também têm uma grande parcela da receita em dólares. Mas como as suas operações estão espalhadas por todo o mundo, uma grande parte dos seus custos também é dolarizada. Ainda assim, os resultados financeiros denominados em reais são favorecidos à medida que os lucros em dólares são convertidos para reais”, dizem os analistas do banco.

Agronegócio

Segundo os especialistas consultados, as empresas ligadas ao agronegócio também devem se beneficiar com a moeda americana cotada acima de R$ 5,35, visto que a maioria dos produtos que vendem é cotado em dólares americanos, mas com custos de produção em reais. Desse setor, os analistas do BTG destacam a SLC (SLCE3), que tem 96% das suas vendas em dólares versus 60% dos custos, enquanto a São Martinho (SMTO3) e a Jalles Machado (JALL3) têm cerca de 50% das vendas e 36% dos custos em dólares.

Ações penalizadas pelo dólar

Seguindo o raciocínio de que as ações das empresas exportadoras tendem a ter um melhor desempenho com o dólar alto, o inverso também ocorre. “As empresas mais afetadas são aquelas com receita em reais, mas custos em dólares”, aponta Larissa Quaresma, da Empiricus Research.

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Beto Saadia, economista e diretor de investimentos da Nomos, vai além e cita setores como o imobiliário (que na bolsa de valores conta com empresas de construção e incorporadoras), varejistas e de aviação. “As empresas ligadas à economia interna são prejudicadas com o dólar e juros altos, mas elas também são as primeiras a entregarem uma boa rentabilidade com a reversão desse cenário.”

Confira abaixo, por setor, quais serão as ações que podem sofrer diante do dólar mais alto frente ao real.

Construtoras e incorporadoras

As incorporadoras e construtoras tendem a ser prejudicadas, visto que o mercado imobiliário vai lidar com custos mais elevados nos materiais de construção, além de terem dificuldades para trabalhar com crédito a longo prazo. Saadia lembra que um cenário de dólar e juros altos afeta a concessão de financiamento de imóveis. “O mercado imobiliário trabalha com parcelas acima de 10 a 20 anos, então ele é muito mais suscetível nesse cenário”, aponta.

Entre as ações do setor que devem ter seu desempenho afetado estão: Cyrela (CYRE3), MRV (MRVE3) e Eztec (EZTC3).

Aéreas

As ações das companhias aéreas também podem ter impactos negativos com o dólar acima de R$ 5,35. Isso porque, como citam os analistas do BTG, Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) têm a maior parte das suas vendas em reais (80%), enquanto a maior parte de seus custos caixa (50%, principalmente combustível) é em dólares americanos.

Varejistas

Por fim, as varejistas vão continuar a enfrentar um momento complicado para o seu desempenho. Assim como o setor imobiliário, o varejo está entre os primeiros afetados quando a economia brasileira não está no seu melhor momento. Beto Saadia, da Nomos, cita Magazine Luiza (MGLU3) e Mercado Livre (MELI34) como exemplo de ações que serão afetadas.

Na mesma linha, o BTG Pactual trouxe mais nomes que o investidor deve ficar atento. Em relatório, eles citam as varejistas de vestuário, como Renner (LREN3), C&A (CEAB3) e Hering (HGTX3). “[Essas empresas] têm parte de seus custos em dólares americanos (~30%) e suas margens podem ser prejudicadas.”

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