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Family offices: 45% querem criptos nos portfólios, diz Goldman Sachs

Pesquisa da instituição ouviu respostas de mais de 150 escritórios em todo o mundo

Family offices: 45% querem criptos nos portfólios, diz Goldman Sachs
Fachada do Goldman Sachs. Foto: Brendan McDermid/REUTERS
  • O relatório “Widening the Aperture: Family Office Investment Insights” entrevistou mais de 150 escritórios familiares com que o Goldman faz negócios ao redor do mundo
  • Das empresas que participaram da pesquisa, 22% tinham US$ 5 bilhões ou mais de patrimônio sob gestão, 45% tinham entre US$ 1 bilhão, US$ 4,9 bilhões e o restante tinha entre US$ 250 milhões a US$ 999 milhões

O Goldman Sachs publicou nesta quarta-feira (21) um relatório sobre insights dos family offices, no qual constatou que 45% desses escritórios que administram o patrimônio dos mais ricos desejam adicionar criptomoedas às suas carteiras de investimento no futuro.

O relatório “Widening the Aperture: Family Office Investment Insights” entrevistou mais de 150 escritórios familiares com os quais o Goldman faz negócios ao redor do mundo. Das empresas que participaram da pesquisa, 22% tinham US$ 5 bilhões ou mais de patrimônio sob gestão e 45% tinham entre US$ 1 bilhão e US$ 4,9 bilhõe. O restante tinha entre US$ 250 milhões a US$ 999 milhões.

Outro ponto interessante do levantamento é que 15% dos entrevistados já estão investindo em criptomoedas. “O cenário de ativos digitais experimentou um crescimento significativo, e o foco dos family offices no espaço cresce paralelamente. Embora apenas uma pequena parte dos entrevistados, cerca de 15% globalmente e, notavelmente, cerca de 25% nas Américas tenham exposição a criptomoedas até o momento, quase metade indicada eles podem estar interessados ​​em iniciar a exposição no futuro”, diz o documento.

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Segundo o relatório, os family offices estão considerando as criptomoedas como uma forma de se posicionar para uma inflação mais alta, taxas baixas prolongadas e outros desenvolvimentos macroeconômicos após um ano de estímulo monetário e fiscal global sem precedentes.

Aproximadamente dois terços dos escritórios familiares estão ativamente pensando em um aumento da inflação, por isso, os ativos digitais surgiram como uma solução de portfólio.

Nesta quinta-feira (22) às 12h51, o Bitcoin está em alta de 1,60% no acumulado das últimas 24 horas, cotado a US$ 32.432,06

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