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- Desde o dia 6 de novembro, os brasileiros já podem solicitar a emissão da nova Carteira Nacional de Identidade (CIN)
- As ações da Valid (VLID3) podem ser diretamente beneficiadas pela mudança
- A empresa, avaliada em R$ 1,15 bilhão, possui um braço responsável por soluções de identificação de pessoas e emissão de documentos físicos e digitais, como RG e CNH
Desde o dia 6 de novembro, os brasileiros já podem solicitar a emissão da nova Carteira Nacional de Identidade (CIN). O documento possui versões em papel e no modelo digital, semelhante ao que acontece com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e coloca fim ao Registro Geral (RG).
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Segundo o governo, o modelo antigo terá validade até 28 de fevereiro de 2032. Com esse movimento de atualização dos documentos, as ações da Valid (VLID3) podem ser diretamente beneficiadas pela mudança.
A empresa, avaliada em R$ 1,15 bilhão, possui um braço responsável por soluções de identificação de pessoas e emissão de documentos físicos e digitais, como RG e CNH. Em termos de dimensão, a ValidID foi responsável pela emissão de 24 milhões de documentos oficiais em 2022. Eles também têm soluções de identificação para a Polícia Federal (PF), como a emissão de registro nacional de estrangeiros, além dos registros para as Forças Armadas e a Polícia Civil e Militar de vários estados brasileiros.
“No ambiente privado, ela fornece soluções de biometria e identificação para autoridades de registro, contratos diversos e selos de rastreabilidade”, diz a Empiricus. Segundo dados da empresa referente ao balanço do terceiro trimestre ano, foram emitidos cerca de 7,5 milhões de documentos que resultaram em uma receita de R$ 194 milhões durante o período. Vale destacar que o volume superou o recorde de 7,4 milhões de documentos emitidos no mesmo período do ano passado.
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As outras vertentes de negócio correspondem a ValidPay, a unidade responsável pela emissão de cartões bancários, e a ValidMobile, que emite cartões SIM para operadoras de telefonia móvel. O primeiro segmento, por exemplo, registrou um crescimento de 25% em vendas no terceiro trimestre de 2023 quando comparado com o mesmo período de 2022.
“Toda a gestão mudou. É uma empresa antiga, mas que ficou de “cara nova”. Com as mudanças, eles conseguiram reduzir despesas e aumentar a margem de lucro”, diz Malek Zein, analista do TC. No ano passado, a Valid reportou lucro de R$ 24 milhões, enquanto nos meses de julho a setembro deste ano, o volume chegou a R$ 61 milhões.
A tendência para o próximo ano é que haja uma geração de lucro em torno de R$ 200 milhões, segundo projeções do TC. As expectativas sustentam a valorização recente do papel. Segundo dados do Broadcast, até a quarta-feira (22), as ações avançaram 109% no acumulado deste ano, cotadas a R$ 18.