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- O BTG classifica os R$ 20 bilhões em “inconsistências financeiras” como um número preliminar
- Isso quer dizer que o rombo na Americanas (AMER3) pode ser ainda maior
- O BTG também não descarta a possibilidade de que a Americanas precise passar por um processo de capitalização
A equipe de Research do BTG Pactual divulgou nesta sexta-feira (13) um relatório em que classifica os R$ 20 bilhões em “inconsistências financeiras” encontrados na Americanas (AMER3) como um número preliminar. Na visão do banco, o valor final pode ser ainda maior à medida que o comitê independente criado para averiguar a situação financeira da companhia tenha mais detalhes do ocorrido.
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“Como as práticas contábeis aparentemente têm sido comuns por muitos anos, acreditamos que pode levar algum tempo até que o comitê independente e auditores externos cheguem a um número final que reflita com precisão o balanço patrimonial e posição de alavancagem da Americanas”, diz o relatório escrito pelos analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Victor Rogatis.
Como mostramos nesta reportagem, o rombo de R$ 20 bi é 8 vezes maior do que o atual valor de mercado da companhia.
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O BTG também não descarta a possibilidade de que a Americanas precise passar por um processo de capitalização ou alguma outra forma de financiamento adicional nos próximos trimestres. O banco colocou preço-alvo das ações da companhia sob revisão.
Veja também: Quem é PwC, auditoria que assina as demonstrações financeiras da Americanas.
A varejista comunicou na noite de quarta-feira (11), via fato relevante, que encontrou “inconsistências contábeis” no valor de R$ 20 bilhões em seus balanços. Depois disso, o CEO da companhia, Sérgio Rial, e o diretor de relações com investidores, André Covre, renunciaram. As ações passaram boa parte do pregão da quinta-feira (12) em leilão para depois abrirem a negociação na B3 com queda superior a 75%.
Confira a cobertura completa do assunto.
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