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Mercado

Hélio Rotenberg: “Não torcemos que a pandemia continue, mas ela é contracíclica para nós”

Presidente da Positivo explica que a digitalização provocada pela crise mantém os negócios aquecidos

Por Isaac de Oliveira

07/06/2021 | 9:27 Atualização: 07/06/2021 | 11:24

Hélio Rotenberg, presidente da Positivo Tecnologia Foto: Ito Cornelsen
Hélio Rotenberg, presidente da Positivo Tecnologia Foto: Ito Cornelsen

O ano de 2021 começou mais do que animador para a Positivo Tecnologia (POSI3), na contramão do que se viu no País, com a segunda onda de covid-19. O home office e a acelerada digitalização dos mercados beneficiaram a companhia, que aumentou o lucro líquido em 1.175% no primeiro trimestre, na comparação anual.

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Hélio Rotenberg, presidente da Positivo, explica que, além do resultado gerado pela alta demanda no negócio principal (computadores, smartphones e tablets), a empresa passou a colher os frutos maturados em outras “avenidas” de crescimento, incluindo servidores, máquinas de pagamento e até urnas eletrônicas, que serão entregues no fim de 2021.

No primeiro trimestre deste ano, a companhia obteve lucro líquido de R$ 55,7 milhões, um salto de 12,7 vezes ante o mesmo período de 2020. A receita líquida cresceu 78,7% na comparação anual, chegando a R$ 676,4 milhões.

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Mesmo em um ano tão desafiador, com vacinação lenta e possibilidade de uma terceira onda de covid-19, o presidente e fundador da companhia segue otimista. Isso porque os efeitos da pandemia sobre a fabricante de computadores não são devastadores como para empresas de turismo e aviação. Muito pelo contrário. “Não torcemos para que a pandemia continue”, diz Rotenberg. “Mas ela é contracíclica para nós. Se piora a pandemia, maior é o nosso mercado”, afirma.

Neste sentido, o executivo se refere à alta demanda por equipamentos tecnológicos em uma realidade atual de teletrabalho e uma próxima, ele acredita, de trabalho híbrido. Mas não só isso. O otimismo recai também nos demais negócios, como o de servidores.

Quem também se mostra confiante com a companhia são os investidores. Em maio, a ação ordinária POSI3 subiu 33,52%. No acumulado de 2021, a valorização é de 207,8% e de 202,38% em um ano.

Na visão do empresário, os números mostram o quanto a companhia estava desvalorizada e, apesar de elevados, ainda têm potencial para surpreender positivamente. “Acreditamos que temos uma chance de crescimento muito grande. Já demos indicações disso quando divulgamos os dados do primeiro trimestre”, reforça Rotenberg.

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Para os atuais e futuros acionistas, o executivo sinaliza que os negócios vão crescer. O pagamento de dividendos deverá ser de, no mínimo, 25%, caso a empresa feche com lucro em 2021. A distribuição referente ao ano passado foi de R$ 45 milhões.

Confira a seguir os principais trechos da entrevista.

E-Investidor – Por que investir na Positivo é um bom negócio?

Hélio Rotenberg – Estamos em um momento muito bom porque fizemos um planejamento estratégico e definimos algumas outras áreas para entrarmos, além do nosso core business (negócio principal), que é computador, smartphone e tablet. Essas novas áreas começaram a maturar e estão começando a dar resultado, 20% do nosso resultado do ano passado já veio dessas “avenidas” de crescimento, que são servidores, maquinhas de pagamento, urna eletrônica – que não está no resultado do primeiro trimestre ainda pois só começaremos a entregá-las no final deste ano, a Positivo Casa Inteligente, a Positivo As a Service (divisão de locação).

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Essas vertentes estratégicas de diferenciação estão acontecendo muito melhor do que esperávamos. Além disso, o momento é muito bom porque o nosso core business está crescendo muito. O computador voltou a ser pessoal. Com a pandemia, as pessoas voltaram a usar muito o computador nas suas residências. Estamos com a venda de computadores como nunca tivemos e o mercado mundial dá mostras de ficar nesse patamar elevado. O trabalho, mesmo que não totalmente remoto, vai ser híbrido e não volta a ser como era. Isso implica o uso de notebook com muita profusão pelo mundo.

E-Investidor – Ainda assim, por que investir na companhia se já é possível acessar big techs internacionais, como a Apple, por meio de BDRs?

Hélio Rotenberg – Estamos bastante desvalorizados, tanto é que a nossa ação foi uma das que mais cresceu quando começamos a divulgar os nossos resultados e a mostrar ao mercado qual era o momento que estávamos vivendo. Ainda acreditamos que temos uma chance de crescimento muito grande. Já demos indicações disso quando divulgamos os dados do primeiro trimestre.

Para instituições públicas, por exemplo, vendemos muito e continua havendo licitações com muita profusão, com as secretarias de educação comprando muito tablet e computador para os seus alunos, e muita compra sendo feita por Ministério da Economia, Prodesp, tribunais e pessoas físicas.

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E-Investidor – Por onde mais pode se dar esse crescimento?

Hélio Rotenberg – Pretendemos vender mais em 2021 e já mostramos no primeiro trimestre um crescimento muito grande em volume em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Fora isso, tem um aumento de preço muito grande por dois motivos: a elevação do custo de componentes e a valorização cambial. Por isso, os preços deste ano vão ser em média de 15% a 20% mais altos do que os do ano passado. Então vamos ter o crescimento do volume (de compras) mais o crescimento do preço e, assim, uma alta do faturamento bastante expressiva este ano.

Se isso vai refletir ou não no preço da ação, não sei dizer. Mas a empresa está em um momento muito bom, entregando crescimento de faturamento com crescimento de lucro e de Ebitda. Foi isso que mostramos tanto nos resultados de 2020 quanto no do primeiro trimestre de 2021.

E-Investidor – A ação tem 250% de alta em um ano. Ela atingiu o teto ou tem novidades no radar para dar mais fôlego aos papéis, como aquisições?

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Hélio Rotenberg – Estamos fazendo investimentos orgânicos e inorgânicos. Acabamos de adquirir a operação da Compaq. Ou seja, estamos completando o nosso portfólio, que é talvez o mais completo no País para o consumidor brasileiro, com Positivo, Compaq e Vaio no segmento de computadores.

Nas avenidas de crescimento, sempre olhamos se existem oportunidades. Em servidores, houve oportunidade e compramos uma empresa. Estamos analisando várias possibilidades para crescer mais rápido e estamos pensando no que, em cada um dos nossos negócios, pode valer a pena fazer um atalho de crescimento através de uma aquisição.

E-Investidor – A Positivo apresentou um resultado muito expressivo no 1º trimestre. O lucro líquido aumentou quase 13 vezes. Quais são as perspectivas para o pagamento de dividendos?

Hélio Rotenberg – Pagamos 25% em dividendos no ano passado e foram R$ 45 milhões distribuídos. Essa regra, de pelo menos 25%, está garantida. Se houver lucro este ano, pelo menos 25% legais estão garantidos. Se o caixa permitir, distribuiremos mais. Mas quando o negócio cresce muito, precisa-se de muito capital de giro e acaba não sendo o momento de distribuir mais do que isso.

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E-Investidor – Diante de um resultado tão alto no primeiro trimestre, o investidor pode esperar que números similares se repitam nos próximos trimestres, diante da economia do País atualmente?

Hélio Rotenberg – Estamos otimistas para que os números continuem em níveis bastante altos. No caso da margem, ela tem variáveis que não estão na nossa mão, como o câmbio e o custo de componentes, mas acreditamos que teremos uma margem operacional no nível do primeiro trimestre ou até superior.

E-Investidor – Como manter o otimismo mesmo com a piora recente da pandemia, com perspectivas de uma terceira onda e vacinação lenta em relação a outros países?

Hélio Rotenberg – Devido à demanda atual pelos nossos bens. O computador virou um item de primeira necessidade. Todos os nossos outros projetos continuam acontecendo. As vendas de maquininhas continuam acontecendo. As urnas fazem parte de um projeto já contratado. E a demanda de computador continua muito alta. É isso que nos traz otimismo.

Acontece que a pandemia traz resultados distintos para diversos setores da economia. Ela pode prejudicar os restaurantes, assim como também prejudica viagens de turismo, que é o setor mais afetado. Em compensação, se as pessoas ficam mais casa, elas compram mais computadores, lâmpadas inteligentes. As empresas precisam dar computadores para os seus funcionários.

Não torcemos para que a pandemia continue, mas ela é contracíclica para nós. Se piora a pandemia, maior é o nosso mercado.

E-Investidor – Olhando para o médio e longo prazo, como avalia o mercado da empresa, considerando que 2022 será um ano de eleições?

Hélio Rotenberg – Isso pode afetar algumas variáveis nossas, como o câmbio. Mas vemos que o desejo pela compra de um computador é muito grande nas famílias. Estas não compram quando não tem dinheiro. Além disso, o home office – ou o trabalho híbrido – veio para ficar e sempre haverá a necessidade de troca natural dos equipamentos.

E-Investidor – Quais outras áreas poderão despontar?

Hélio Rotenberg – Não temos qualquer dúvida de que o consumo de servidores se mantenha elevado. Teremos a entrada do 5G no Brasil, por exemplo. Então se o número de dados que trafega pelo mundo só aumenta, não há porque o mercado de servidores cair. Pelo contrário, deve aumentar.

Todos os nossos negócios se beneficiam da digitalização da sociedade, mudança que a pandemia mostrou que não há como voltar atrás. E nós somos uma empresa que se aproveita do crescimento da digitalização da sociedade, pois fornecemos dispositivos e não existe digitalização sem eles.

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