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- A Eletrobras (ELET3; ELET6) teve sua classificação rebaixada pela Fitch Ratings, agência de classificação de risco, de “estável” para “negativa”
- A notícia é mais um golpe para a Eletrobras que, desde sua privatização, viu suas ações perderem valor
A Eletrobras (ELET3; ELET6) teve sua classificação rebaixada pela Fitch Ratings, agência de classificação de risco, de “estável” para “negativa” e reafirmou as avaliações de longo prazo em “BB-” (em moeda local e estrangeira) e “AA” (em escala nacional).
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A nota foi divulgada pela Fitch na sexta-feira (16), que justificou o rebaixamento explicando que a expectativa de menor geração de caixa, advinda da venda de energia descontratada, deve impedir a companhia de se desalavancar conforme o esperado pela agência.
“A análise também levou em consideração a elevação do risco da Usina Hidrelétrica (UHE) Belo Monte, em que a Eletrobras garante R$ 14 bilhões em dívidas, bem como as incertezas em torno do novo plano de investimentos e da necessidade de amortizar aproximadamente R$ 20,4 bilhões em dívidas com vencimento até dezembro de 2024”, disseram.
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A agência de risco destacou ainda que o preço da energia elétrica, 25% abaixo do previsto pela companhia anteriormente, também irá afetar a capacidade de gerar caixa.
A notícia é mais um golpe para a Eletrobras que, desde sua privatização, viu suas ações perderem valor. Além disso, a companhia anunciou nesta segunda-feira (20) o seu segundo Plano de Demissão Voluntária (PDV) desde a capitalização da companhia.
A previsão é de saída de até 1.574 colaboradores e faz parte dos compromissos previstos no Acordo Coletivo de Trabalho. Para entender mais, acesse essa reportagem.