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Ibovespa agora: Bolsa fecha em baixa, mas tem 1ª semana no azul em 1 mês

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Ibovespa agora: Bolsa fecha em baixa, mas tem 1ª semana no azul em 1 mês
Foto: Divulgação/Envato

(Estadão Conteúdo) – Descolados do dia positivo em Nova York e na Europa, os investidores na B3 optaram por embolsar nesta véspera de fim de semana prolongado parte dos lucros do dia anterior, quando o Ibovespa subiu 2,51%, no maior ganho após mais de um mês de perdas.

Ainda assim, a referência conseguiu se manter com certa folga acima dos 97 mil pontos, marca confirmada no fechamento da quinta-feira, após ter sido testada no intradia de 6 de outubro pela primeira vez desde 25 de setembro.

O ajuste negativo de hoje foi de 0,45%, aos 97.483,31 pontos, tendo o índice oscilado entre mínima de 97.161,37 e máxima de 98.641,91, com giro financeiro a R$ 27,8 bilhões. Segunda-feira é Columbus Day nos Estados Unidos, mas os mercados por lá funcionarão normalmente, enquanto aqui haverá o feriado da Padroeira. Na semana, o Ibovespa acumulou ganho de 3,69%, colocando o avanço até aqui no mês a 3,04% – no ano, a perda está em 15,70%.

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A alta desta semana mais do que compensou a retração de 3,08% acumulada no intervalo anterior, quando o Ibovespa emendou a quinta perda semanal consecutiva, igualando a longa série negativa observada no auge da crise da pandemia, entre fevereiro e março.  (Atualizado às 17h45)

Wall St encerra em alta com continuidade de negociações de estímulo

(Reuters) – As ações dos Estados Unidos encerraram em alta nesta sexta-feira e o S&P 500 e o Nasdaq registraram seus maiores ganhos percentuais semanais desde julho, à medida que o otimismo em relação a mais um pacote de auxílio fiscal federal cresceu.

A estimativa era que as negociações continuassem em torno de um pacote de alívio à Covid-19, embora a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, não tenham conseguido alcançar um acordo nesta sexta-feira.

O Dow Jones subiu 0,57%, para 28.586,9 pontos, o S&P 500 ganhou 0,88%, para 3.477,14 pontos, e o Nasdaq valorizou-se 1,39%, para 11.579,94 pontos.

Na semana, o S&P 500 subiu 3,8% e o Nasdaq teve alta de 4,6%, constituindo seus maiores ganhos percentuais semanais desde julho. O Dow Jones apresentou valorização de 3,3%, maior alta semanal desde agosto. (Atualizado às 18h05)

Dólar cai 2,5% na semana com expectativa por estímulo nos EUA 

(Estadão Conteúdo) – Depois de quatro semanas consecutivas acumulando altas, o dólar caiu 2,5% nos últimos cinco dias, graças à melhora do cenário externo e uma trégua no noticiário político negativo interno. A perspectiva de um acordo para aprovar medidas fiscais de estímulo nos Estados Unidos aumentou o apetite por risco e ajudou a enfraquecer a moeda americana de forma generalizada no exterior.

No mercado doméstico, como a definição das fontes de financiamento do novo programa social do governo ficou para depois das eleições municipais, o risco fiscal arrefeceu por ora, também ajudado por uma reaproximação do governo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

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Mesmo com a queda semanal, o dólar ainda acumula valorização de 38% este ano, mantendo o real como a moeda com pior desempenho no mercado internacional. Nesta sexta-feira, no mercado à vista, o dólar caiu 1,11%, para R$ 5,5264, a menor cotação desde 24 de setembro, quando encerrou no nível de R$ 5,51. No mercado futuro, o dólar com liquidação em novembro era negociado em queda de 1,40%, a R$ 5,5280 às 17h.   (Atualizado às 17h59)

Robinhood diz que contas de clientes podem ter sido hackeadas

(Reuters) – A fintech norte-americana Robinhood Markets afirmou nesta sexta-feira que alguns clientes podem ter sido alvo de hackers devido a contas de email comprometidas fora da plataforma.

O problema não ocorreu por causa de uma falha nos sistemas da empresa, disse um porta-voz da fintech. “Estamos ativamente trabalhando com os clientes afetados para garantir a segurança de suas contas”, acrescentou a empresa.

A Robinhood, focada em popularizar a negociação de ações no público formado por millennials, tem enfrentado vários problemas desde março por causa de tráfego acima do normal no aplicativo, gerado por um aumento nas operações de um dia por parte de investidores de varejo.

No mês passado, a Reuters publicou que a companhia aumentou sua última rodada de captação de recursos junto a investidores para 660 milhões de dólares, o que deu a ela uma avaliação de 11,7 bilhões de dólares. (Atualizado às 16h50)

Leia também: Em ascensão meteórica, Robinhood irrita clientes e é investigada

Natura levanta R$ 5,6 bilhões com oferta de ações

(Reuters) – A Natura&Co (NTCO3) ganhou poder financeiro para iniciar a tarefa nada invejável de recuperar a marca Avon ao levantar 5,6 bilhões de reais (1 bilhão de dólares) por meio de uma venda de ações realizada na quinta-feira.

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A Natura, que comprou a Avon Products por 2 bilhões de dólares para se tornar a quarta maior fabricante de cosméticos do mundo, usará 850 milhões de dólares da operação para otimizar sua estrutura de capital, tendo como alvo específico dívida que vence em 2022 para eliminar covenants restritivos.

A oferta foi precificada a 46,25 reais/16,52 dólares. Nesta sexta-feira, as ações da Natura eram negociadas a 47,27 reais/17,04 dólares, com volume acima do normal, particularmente os ADSs listados na Nyse. (Atualizado às 15h19)

Bolsas da Europa fecham sem sinal único

(Estadão Conteúdo) – As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta sexta-feira. A renovação da expectativa de um acordo por um novo pacote fiscal nos Estados Unidos deu fôlego aos mercados. No entanto, o aumento de casos de covid-19 na região e restrições de mobilidade dão teor negativo às perspectivas econômicas.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,55%, a 370,35 pontos, com ganho semanal de 2,11%. Nos EUA, o presidente Donald Trump sinaliza um acordo por estímulos, que poderia ter uma oferta de US$ 1,8 trilhão por parte da Casa Branca. O secretário do Tesouro, Steve Mnuchin, e a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, devem conversar nesta sexta-feira sobre o tema. A expectativa deu impulso às ações globais. (Atualizado às 14h52)

Linx diz que analisará eventual nova oferta da Totvs

(Reuters) – A produtora de software focado no varejo Linx informou nesta sexta-feira que vai analisar uma eventual nova proposta da rival Totvs, que na véspera ampliou para 17 de novembro prazo para que a empresa avalie o negócio.

A Linx não informou, no comunicado, qual seria a nova proposta da Totvs, que na quinta-feira mencionou apenas a possibilidade “de majoração da proposta, se e quando julgar adequada” juntamente com críticas à administração da rival.

Também na quinta-feira, a Totvs divulgou que a combinação de negócios com a Linx pode gerar sinergias operacionais estimadas de aproximadamente 3,2 bilhões de reais. A empresa disputa a Linx com a companhia de meios de pagamentos Stone, pela qual a produtora de software tem preferência.

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Às 11h53, a ação da Totvs subia 0,3%, enquanto a da Linx mostrava ganho de 1,8%. O Ibovespa avançava 0,55%. (Atualizado às 12h55)

Leia também: Com ações da Linx em destaque, setor de tecnologia salta na B3 no 3º tri

Bolsa vai na contramão do exterior e opera em baixa

 (Estadão Conteúdo) – Apesar da sinalização positiva das bolsas internacionais e da queda do dólar em todo o mundo, o Índice Bovespa contrariou a expectativa dos analistas e abriu em baixa nesta manhã. Ações do setor financeiro e de commodities puxam a leve correção do indicador, depois de terem sido destaque de alta na véspera, quando o Ibovespa subiu 2,5%.

A falta de novidades nesta manhã, segundo operadores, pode ter tirado o fôlego do Ibovespa neste início de dia, antecipando operações de realização de lucros de curto prazo. Além disso, a proximidade do feriado brasileiro na segunda-feira pode ser fator de cautela, afirmam.

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Às 10h54, o Índice Bovespa recuava 0,71%, aos 97.223,64 pontos. Ainda assim, o Ibovespa deve terminar a semana com ganhos significativos, interrompendo uma sequência de quedas que durou cinco períodos. Até agora, o índice contabiliza alta de 3,62% na semana.

Atualizado às 11h09

Leia também: A nova recomendação para IRB Brasil (IRBR3) após tombo de quase 27%

Minerva retoma exportações à China após suspensão

(Estadão Conteúdo) – A Minerva (BEEF3) informa que as exportações de carne bovina de sua planta de Barretos (SP) para a China foram suspensas há uma semana após “testes sanitários” conduzidos pelas autoridades chinesas, mas que já foram retomadas dado que “nada de mais grave” foi identificado durante as averiguações sanitárias que, segundo a empresa, já foram concluídas.

O comunicado é divulgado após notícias da imprensa nacional de que autoridades chinesas encontraram vestígios de coronavírus na embalagem de carne bovina processada na unidade de Barretos da Minerva. A inspeção aconteceu no porto de Dalian, um dos maiores do país. A China foi destino de 60% das exportações brasileiras de carne bovina entre janeiro e julho, e a Minerva é o terceiro maior produtor do alimento no País.

Atualizado às 10h24

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Vale (VALE3) aprova joint venture na China

(Reuters) – A mineradora Vale (VALE3) informou nesta sexta-feira (8) que seu Conselho de Administração aprovou a criação de uma joint venture de sua subsidiária Vale International com a Ningbo Zhoushan para construir, possuir e operar o Projeto West III no Porto de Shulanghu, na cidade de Zhoushan, província de Zhejiang, na China.

O projeto consiste na expansão das instalações do Porto de Shulanghu, desenvolvendo um pátio de estocagem e berços de carregamento, disse a companhia em comunicado.

Segundo a Vale, o investimentos tem valor plurianual total de 624 milhões de dólares, inclui a aquisição de direitos de propriedade e o desenvolvimento da capacidade portuária de 20 Mtpa, incluindo a construção de um novo pátio de estocagem e dois berços de carregamento, sujeitos a aprovações regulatórias.

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Grupo Mateus levanta R$ 6,4 bilhões com IPO

(Reuters) – O grupo varejista Mateus anunciou no final da quinta-feira que levantou R$ 4,6 bilhões  em sua oferta pública inicial de ações (IPO).

A companhia precificou as ações em R$ 8,97 cada, no piso da faixa indicativa que ia até R$ 11,66. A operação chegou a oferecer lote extra de papéis mas não foi vendido completamente.

A operação foi assessorada pelos bancos de investimento de XP Inc, Bradesco, BTG Pactual, Safra, Banco do Brasil, Santander Brasil e Itaú Unibanco.

Leia também: Acidente enfraquece IPO do Grupo Mateus, mas não compromete no longo prazo

 

Dólar recua antes real em meio a esperanças de estímulo

(Reuters) –  O dólar era negociado em queda contra o real na manhã desta sexta-feira, refletindo esperanças globais em relação a mais medidas de estímulo nos Estados Unidos, enquanto os investidores continuavam acompanhando a trama fiscal brasileira.

Às 9:10, o dólar recuava 0,17%, a R$ 5,5797 na venda, enquanto o principal contrato de dólar futuro caía 0,43%, a R$ 5,5825.

 

IPCA sobe e IGPM desacelera

(Reuters) – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,64% em setembro, depois de subir 0,24% em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Foi o maior resultado para o mês desde 2003, quando a inflação foi de 0,78%. No acumulado de 12 meses até setembro, o IPCA teve alta de 3,14%, frente a 2,44% nos 12 meses até agosto.

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) teve alta de 1,97% na primeira prévia de outubro, frente a uma alta de 4,41% no mesmo período do mês anterior, refletindo forte desaceleração nos preços do atacado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

Dados mostraram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do IGP-M, saltou 2,45% na primeira leitura de outubro, contra ganho de 6,14% no mesmo período do mês anterior.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, mostrou maior pressão na primeira prévia de outubro, registrando alta de 0,64%, contra salto anterior de 0,35%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou a alta a 1,26% na primeira prévia deste mês, ante avanço de 0,88% em setembro.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.

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Atualizado às 9h23