- O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, subiu 8,55% em dólares no 3º trimestre de 2024
- A alta posicionou o "Ibov" à frente de pares de peso, como os benchmarks americanos Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq, que acumularam valorizações de 8,2%, 5,53% e 2,57% no período
- Os campeões de performance do 3º tri foram os índices de ações chineses, FTSE China 50 e Hang Seng Index, com altas de 27,08% e 23,52% entre julho e setembro deste ano
O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, subiu 8,55% em dólares no 3º trimestre de 2024 – o sexto melhor desempenho entre 20 indicadores globais acompanhados pela Elos Ayta Consultoria, responsável pelo levantamento. Em reais, o salto foi de 6,38%, para 131,8 mil pontos.
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A alta posicionou o Ibov à frente de pares de peso, como os benchmarks americanos Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq, que acumularam valorizações de 8,2%, 5,53% e 2,57% no período, respectivamente. De acordo com a Elos Ayta, o resultado brasileiro foi impulsionado pela depreciação do dólar. A moeda desvalorizou 2% sobre o real no 3º trimestre, o que alavancou os ganhos na B3.
“Esse movimento representa uma quebra de tendência após dois trimestres consecutivos de quedas”, relembra a consultoria. No 1º tri, o Ibovespa afundou 7,49%. Já no 2º tri, a baixa foi de 13,07%.
China e Europa são os campeões de valorização
Os campeões de performance do 3º tri foram os índices de ações chineses, FTSE China 50 e Hang Seng Index, com altas de 27,08% e 23,52% entre julho e setembro deste ano. A valorização reflete o otimismo com a recuperação econômica da gigante asiática, principalmente após o anúncio de novas políticas de estímulo à economia.
Os indicadores da Bélgica, Espanha e Alemanha também se destacaram com saltos de 14,3%, 12,15% e 9,41%, respectivamente.
Índices da América Latina sofrem no período
A maior derrocada entre os 20 índices globais analisados pela Elos Ayta, foi registrada pelo IPyC, do México, com uma queda de 7,04%. Os indicadores de ações da Colômbia e Argentina, Msci Colcap e S&P Merval, fecham a tríade de desvalorizações no período. As baixas foram de 5,54% e 1,08%.
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“Esses resultados refletem os desafios macroeconômicos enfrentados pela região, como pressões inflacionárias e instabilidades políticas”, aponta a consultoria. Veja abaixo o ranking completo.