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Mercado

Como a Bolsa contrariou o mercado e bateu recordes atrás de recordes em 2023

Ibovespa alcança a maior variação positiva desde 2019 e termina 2023 no seu maior nível em pontos da história

Por Luíza Lanza

28/12/2023 | 18:39 Atualização: 29/12/2023 | 7:08

O Ibovespa é o principal índice da B3 (Foto: Daniel Teixeira/Estadão)
O Ibovespa é o principal índice da B3 (Foto: Daniel Teixeira/Estadão)

Contrariando todas as projeções pessimistas do mercado feitas na virada de 2022 para o primeiro ano do novo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente do País, o Ibovespa teve um ano muito positivo. O índice encerrou esta quinta-feira (28), último pregão de 2023 aos 134.185,24 pontos – o maior patamar da história.

Leia mais:
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Dados levantados por Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria, mostram também que em 2023 o Ibovespa alcançou a sua maior alta anual desde 2019, fechando o ano com uma valorização de 22,28%. A variação supera por muito o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 12 meses, de 4,68%; o CDI acumulado de 2023, de 12,94%; e o rendimento da poupança no ano, de 8,21%.

Em 2022, por exemplo, o desempenho do Ibovespa ficou abaixo de todos esses indicadores. O dólar, que iniciou o ano a R$ 5,23, teve uma queda de 7,26%, encerrando 2023 a R$ 4,85.

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“O mercado começou o ano bastante cético e preocupado, não sem motivos, com o cenário econômico interno e externo”, avalia Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos. “Porém, ao longo dos meses foi se formando uma combinação de fatos que permitiram a guinada do Ibovespa, com atividade mais resiliente, desaceleração da inflação e avanço na agenda fiscal, ainda que este último fator permaneça no radar dos investidores para 2024.”

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Segundo Nishimura, foi essa combinação de fatores que permitiu que o Ibovespa tivesse um desempenho positivo, especialmente na reta final do ano, quando o exterior também contribuiu.

Phil Soares, chefe de análise de ações da Órama, destaca ainda que 2022 não foi um ano fácil para o mercado de renda variável, com a alta da Selic e as eleições presidenciais impactando o humor dos investidores. Assim, o Ibovespa iniciou o ano em um patamar “deprimido”, possibilitando em 2023 um movimento de recuperação à medida que o cenário inicialmente previsto pelo mercado não se cumpriu.

“Em 2023 tivemos o início do ciclo de queda de juros, que é extremamente importante para a Bolsa. Mas também uma agenda do Legislativo que vem se mostrando bastante interessante”, diz Soares. “Tivemos um Executivo que não foi tão maligno quanto poderia do ponto de vista de orçamento e fiscal, além de uma reforma tributária bastante avançada. Claro que o impacto disso é de mais longo prazo, mas foi uma surpresa positiva do ponto de vista do governo.”

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Retrospectiva 2023: dois temas e dois vieses

Se tivesse que ser resumido, 2023 foi o ano de dois temas: o fiscal no Brasil e os juros nos Estados Unidos. Juntos, eles foram responsáveis por derrubar ou impulsionar a Bolsa ao longo ano, a depender do viés sob o qual eram entendidos pelo mercado.

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Os três primeiros meses do ano, por exemplo, foram de baixa. Como contamos aqui, os 100 primeiros dias do Governo Lula tiveram o pior desempenho do Ibovespa para um início de mandato desde o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, iniciado em 1995. À época, a falta de um norte fiscal que substituiria o Teto de Gastos, somado ao discurso duro de Lula contra Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), criou um ambiente de aversão a risco entre investidores.

Tudo isso no mesmo momento em que, lá fora, a taxa de juros dos Estados Unidos era elevada ao maior patamar da história e bancos americanos fechavam as portas.

Nos últimos pregões de março, o Ibovespa chegou a bater os 99 mil pontos, o menor patamar do ano. O dólar, que havia começado 2023 a R$ 5,23, superava os R$ 5,29.

Mas o jogo começou a virar no início de abril, quando o arcabouço fiscal foi colocado à mesa pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A regra determina que o crescimento anual da despesa seja limitado a 70% do aumento da receita dos 12 meses anteriores. E, ainda que não tenha agradado completamente os agentes do mercado, foi suficiente para apaziguar os principais temores de irresponsabilidade fiscal no cenário doméstico.

  • AZ Quest: “Percepções equivocadas do arcabouço atrapalham a alta da Bolsa”

A discussão do texto no Congresso aconteceu em um momento em que os dados de inflação no País mostravam que a taxa de juros estacionada em 13,75% ao ano estava fazendo efeito. Com a regra fiscal no radar e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em queda, o mercado passou a precificar que o tão sonhado início do ciclo de queda na Selic poderia estar próximo, levando a Bolsa a um rali entre maio e junho.

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No encerrar do primeiro semestre do ano, o Ibovespa era negociado aos 116 mil pontos, enquanto o dólar valia R$ 4,85 – em julho, a moeda americana caiu ainda mais até bater os R$ 4,73.

  • Como o governo Lula foi do caos à queda recorde do dólar em 6 meses

O mês de agosto começava assim: ânimos acalmados, rali na Bolsa e a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que deu o pontapé na trajetória de queda da Selic, reduzindo a taxa em 0,5 ponto porcentual, para 13,25% ao ano. Parecia um cenário perfeito para a continuidade do momento positivo do Ibovespa e era nisso que o mercado apostava.

Mas o “mês do desgosto” deu início à maior sequência de pregões negativos na história da Bolsa, 13 no total. A piora do cenário macroeconômico no exterior fez o Ibovespa ter seu pior agosto desde 2015. Um cenário já turbulento que ainda piorou em outubro, quando dados mostraram que a economia americana estava mais aquecida do que se previa e, portanto, o BC dos EUA poderia precisar de ajustes adicionais na política monetária contracionista.

A perspectiva de juros maiores por mais tempo na maior economia do mundo criou um clima de aversão global a risco e levou o Ibovespa a mais uma queda mensal, de volta aos 113 mil pontos.

Reviravolta

Faltando dois meses para o fim do ano, o cenário mudou mais uma vez. Novos dados de inflação e atividade nos EUA, somados a falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mudaram o entendimento do mercado e acenderam em investidores a esperança de que o ciclo de aperto monetário poderia ter chegado ao fim por lá. Isso levou a uma onda de apetite ao risco pelo mundo, atraindo para o Brasil a volta do capital estrangeiro.

“Desde 19 de outubro a taxa de dez anos do Tesouro dos EUA caiu de 4,99% para 3,82%, no mesmo período o Ibovespa subiu de 114 mil pontos para 134 mil pontos. Ou seja, da alta de 22% no ano, 17,5% está diretamente relacionado ao movimento das taxas nos Estados Unidos”, destaca Alexandre Mathias, estrategista-chefe da Monte Bravo.

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Entre os dias 01 e 30 de novembro, gringos aportaram R$ 21,1 bilhões no mercado do País, a maior entrada de capital internacional na Bolsa desde março de 2022. O fluxo ajudou a impulsionar o Ibovespa, que teve seu melhor desempenho mensal em três anos.

E o rali não parou por aí: na última reunião de política monetária do ano, em dezembro, o Fed reconheceu pela primeira vez a possibilidade de iniciar os cortes na taxa de juros americana já em 2024. Com o fiscal sob controle por aqui, o apetite a risco global contaminou o mercado brasileiro, levando o Ibovespa a superar seu recorde de 131 mil pontos que só havia sido alcançado antes em junho de 2021. A partir daí, o Ibovespa bateu recordes atrás de recordes.

  • Leia também: A boa notícia nos EUA que fez o Ibovespa bater recorde aos 131 mil pontos

Para 2024, analistas acreditam que a Bolsa pode ir além. Veja as projeções para o índice ao final do próximo ano.

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