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Mercado

O que deu certo e errado no Ibovespa até agora

Saiba por que apenas quatro entre 73 ações do principal índice da Bolsa de Valores estão em alta em 2020

Por E-Investidor

04/05/2020 | 0:15 Atualização: 10/07/2020 | 14:27

Os preços chegaram a cair cerca de 80%, um dos maiores abatimentos oferecidos pela empresa; tanto que chamou a temporada de “Black das Blacks”
Os preços chegaram a cair cerca de 80%, um dos maiores abatimentos oferecidos pela empresa; tanto que chamou a temporada de “Black das Blacks”

(José Ayan Jr. e Pedro Hallack/E-Investidor) – Os investidores respiram mais aliviados no início de maio, depois do mercado acionário esboçar uma reação no mês passado. O Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas na Bolsa brasileira, subiu 10,25% em abril, retomando o nível de 80 mil pontos no fechamento do primeiro quadrimestre de 2020. No entanto, a B3 segue longe de se recuperar do choque causado pelo novo coronavírus, que fez o Ibovespa despencar 29,9% em março e acumular baixa de 30,39% no ano. Com as políticas de isolamento social em vigor para conter o avanço da covid-19, que já matou mais de 6 mil pessoas no Brasil, a economia sente os efeitos da paralisação de diversas atividades.

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Se no começo do ano o boletim Focus do Banco Central projetava um crescimento de 2,3% para o produto interno bruto (PIB) em 2020, a situação mudou completamente com a pandemia. Agora, o relatório que reúne as projeções de mais de 100 instituições financeiras aponta para uma retração de 3,34% no PIB do País. Porém, os cenários mais pessimistas indicam que a atividade pode ter uma retração de até 10% no ano.

Como é de se esperar, o contexto econômico impacta o modelo de negócios e o resultado financeiro das empresas listadas na Bolsa. O tamanho do choque varia para cada companhia, de acordo com o setor no qual atua e características próprias, como fluxo de caixa e exposição aos ciclos da economia. No caso do Ibovespa, as ações de certos setores conseguiram atravessar os primeiros meses de 2020 com ganhos ou perdas abaixo das registradas pela maioria do índice. Por outro lado, alguns papéis registraram perdas colossais, puxando a B3 para baixo.

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Em relação aos destaques positivos, chama a atenção a presença de grandes exportadoras e varejistas bem posicionadas no e-commerce, além de companhias com modelos mais resilientes à crise atual. As ações ordinárias da Marfrig (MRFG3) foram as que mais subiram entre janeiro e abril, com avanço de 28,11%, negociadas por R$ 12,84 no fechamento da última quinta-feira, 30. Parte do sucesso da companhia se deve à alta do dólar, que sobe 35,57% no ano, a R$ 5,4387. A moeda americana vem batendo recordes ao ser impulsionada pela aversão ao risco, que tomou conta dos mercados globais nos últimos meses, a queda histórica na taxa de juros básica da economia brasileira, em 3,75% ao ano, e pelo cenário político conturbado no País.

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Com mais de 70% das receitas oriundas de exportações, a Marfrig se beneficia do dólar mais caro, mas esse não é o único fator que explica sua valorização. A título de comparação, outros frigoríficos como JBS (-6,53%) e Minerva (-5,30%) tiveram desempenho mais tímido no período. Analistas ouvidos pelo E-Investidor destacam que a empresa conseguiu melhorar a gestão nos últimos anos, diminuindo sua alavancagem, além de ter sido beneficiada pela reabertura de mercados relevantes aos seus produtos – como China, Europa e Estados Unidos (ler mais aqui). “O segmento também tem um aspecto mais resiliente para enfrentar este momento”, diz José Francisco Cataldo, superintendente de Research da Ágora Investimentos. “O consumo pode diminuir pela queda na renda da população, mas as pessoas que puderem não vão parar de comer por causa do coronavírus.”

Assim como o setor de proteína animal, outro segmento que se destaca é o varejista com foco no e-commerce. B2W e Magazine Luiza registram valorização de 17,56% e 4,70%, respectivamente, nos quatro primeiros meses do ano. Para Julia Monteiro, analista da corretora MyCap, ambas as empresas vêm há pelo menos um ano investindo pesado na malha logística, centro de distribuição e ampliação do portfólio, fazendo parceria com outras lojas que são disponibilizadas em suas plataformas digitais. Segundo ela, antes da pandemia de coronavírus, o brasileiro já estava adquirindo o hábito de fazer compras online. “As empresas desse setor se beneficiaram ainda mais porque estavam preparadas para atender as demandas, com a malha logística funcionando de maneira que não precisaram fazer mais investimentos”, explica Julia. “O sistema online ainda tem o benefício de não ter que pagar aluguel de loja física e funcionários”. Após o fim da crise, a analista projeta redução de despesas para o setor, com fechamento de lojas físicas, e mudanças ainda mais profundas dos hábitos de consumo.

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Voltando às exportadoras, Suzano e Klabin também tiveram performance acima da média. As produtoras de papel e celulose veem suas ações recuar 2,09% e 3,75% em 2020, respectivamente, mas os papéis acumularam altas de 10,11% e 11,38% no mês passado. No caso da Suzano, a empresa vem um processo de recuperação desde setembro do ano passado, depois de suas ações terem sido pressionadas pelo recuo no preço da celulose no mercado internacional. A retomada, que foi interrompida pela queda generalizada do mercado em março, voltou em abril. O aumento no valor da commodity e a valorização do dólar fortalecem a companhia. No entanto, é para a Klabin que a Ágora recomenda compra em sua carteira de maio. A corretora acredita que a empresa tem mais condições de enfrentar a crise nos próximos meses, pelo maior mix de produtos oferecidos – em comparação à concorrente. “A maior parte das vendas da Suzano é de celulose. A Klabin tem um portfólio mais variado de papéis”, diz Cataldo.

Por fim, uma empresa pouco conhecida pelo consumidor, que tem a indústria como cliente final, acabou figurando entre os maiores avanços do quadrimestre. As ações ordinárias da WEG (WEGE3) tiveram a terceira maior alta do período (+15,8%), perdendo apenas para Marfrig e B2W. A produtora de equipamentos elétricos teve lucro líquido de R$ 440 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 43% na comparação anual. Com mais de 50% das vendas em motores para uso industrial, a companhia catarinense não foi severamente afetada no curto prazo, por fazer parte de um ciclo econômico mais longo. Contudo, o agravamento da crise tende a adiar planos de investimento dos seus clientes e diminuir a demanda por seus produtos.

Maiores baixas do ano

Por outro lado, entre as maiores perdas do ano na Bolsa, aparecem empresas ligadas ao setor aéreo e de turismo. Azul terminou o quadrimestre com queda de 70,66%, CVC derreteu 68,72%, Gol tombou 66,36%, Smiles recuou 64,29% e Embraer caiu 56,11%. Esta última foi prejudicada especialmente depois de a Boeing desistir de um acordo de joint venture.

Duramente penalizadas pela pandemia do novo coronavírus, as companhias do segmento têm um cenário nebuloso pela frente, sem qualquer definição sobre o fim do isolamento social nas principais metrópoles brasileiras, com os números da doença se multiplicando no País.

De acordo, com o analista Pedro Galdi, da Mirae Asset, com 90% das aeronaves no chão sem poder voar, as companhias aéreas precisarão se reinventar. “Elas terão de rever a quantidade de aeronaves, inclusive com devoluções, reconsiderar rotas e readequar a oferta”, afirma Galdi. “Esse novo modelo pode criar uma situação meio trágica para os voos internacionais, mas para os regionais isso pode até ser um incentivo”. O analista ainda cita um auxílio do governo como fundamental para a retomada do setor, em um modelo similar ao adotado pelos Estados Unidos.

A única companhia com pior resultado do que o segmento de turismo e de viagens é a IRB Brasil Re (IRBR3), que acumula queda de 73,86%. O ressegurador passa por uma séria crise de confiança do mercado após sucessivos eventos, como a troca de diversos membros do conselho de administração e questionamentos sobre os resultados da companhia. Outra notícia negativa para a empresa foi a retirada dos guidances (divulgação de projeções) de 2020 por causa das incertezas provocadas pela pandemia de covid-19 sobre a economia.

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