Painel na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. Foto: Gabriela Biló/Estadão
O último dia de junho deve ser de volatilidade nos mercados, uma vez que sinais são mistos no exterior nesta manhã de terça-feira em meio ao noticiário vindo da China. Por um lado, números dos índices de atividade industrial e de serviços vieram melhores do que o esperado, sinalizando recuperação da segunda maior economia do mundo. Por outro lado, impõe cautela aos investidores a aprovação pelo parlamento chinês de uma lei de segurança nacional para Hong Kong, que aumenta o controle sobre o território e passa a valer a partir de amanhã. A nova lei é vista como risco à autonomia de HK por países ocidentais. As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta madrugada.
As bolsas europeias exibem sinais mistos. Na Europa, os investidores repercutem a queda de 2,2% do PIB do Reino Unido no 1T20, a maior desde a crise financeira de 2008, enquanto a previa de inflação da Zona do Euro em junho ficou acima das expectativas.
No mercado de commodities, o petróleo recua com a notícia de possível redução do ritmo de cortes na produção da commodity pela Opep+ a partir do mês de agosto, revertendo parte dos ganhos da sessão anterior. O dólar mais forte ante outras moedas de países emergentes pode pressionar o câmbio no Brasil, considerando ainda a disputa técnica da PTAX do período. No mercado a vista, o dólar era negociado próximo à R$ 5,48.
Já o Ibovespa começa a tarde em leve alta, após a realização registrada pela manhã, acompanhando a melhora verificada nos mercados acionários nos EUA, com os investidores reagindo positivamente acerca da possibilidade de disponibilização de uma vacina contra a covid-19 no inverno do hemisfério norte. Às 13 horas, o Ibovespa negociava com alta de 0,25%, aos 95.980 pontos.
Usiminas, Cia. Hering e Totvs eram os destaques positivos e, no campo negativo, figuravam as ações da Suzano, Embraer, Banco do Brasil e Azul.
