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- Lucro líquido somou R$ 56,7 milhões no segundo trimestre, queda de 20% ante igual período de 2021
- Expansão, inflação e despesas gerais e administrativas atrapalharam os lucros da Pague Menos, justificou a rede
- Companhia encerrou o mês de junho com 1.193 lojas
Wladimir D’Andrade – A rede de farmácias Pague Menos (PGMN3) viu seu lucro líquido (ajustado) cair em 20% no segundo trimestre deste ano na comparação com igual período de 2021. De abril a junho a companhia somou R$ 56,7 milhões de lucro líquido, ante R$ 70,8 milhões obtidos no segundo trimestre do ano passado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (01), após o fechamento da Bolsa.
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A Pague Menos reportou ainda Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 210,5 milhões no segundo trimestre, o que representa uma alta de 9,5% em relação ao mesmo período de 2021. A margem Ebitda ajustada chegou a 9,5% no segundo trimestre de 2022, patamar semelhante aos 9,4% verificados de abril a junho de 2021.
De acordo com o documento registrado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Pague Menos justificou os números do ebitda do segundo trimestre à “retomada da expansão orgânica, ao descasamento inflacionário entre receitas e despesas e incrementos em despesas gerais e administrativas”. A empresa afirmou que tais itens deverão ser normalizados a partir deste terceiro trimestre.
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A receita líquida da rede Pague Menos chegou a R$ 2,21 bilhões no segundo trimestre, 8,6% acima dos R$ 2,035 bilhões reportados no segundo trimestre de 2021. “Observamos ao longo do trimestre uma tendência ascendente em vendas”, consta no balanço da Pague Menos.
No balanço, a empresa informou também que encerrou o mês de junho com 1.193 lojas, com 28 aberturas e 4 fechamentos no trimestre. “Nos últimos 12 meses, acumulamos 111 aberturas brutas, das quais 75% foram nas regiões Norte e Nordeste e 92% posicionadas em microrregiões com predominância da classe média expandida (classes B2, C e D)”, informou a companhia, no documento.
Compra
No balanço do segundo trimestre da Pague Menos a empresa comenta sobre o fechamento da transação de aquisição da Extrafarma, considerado “um importante passo estratégico” que coloca a companhia em posição “privilegiada” no mercado. Com o negócio, a Pague Menos ocupou o posto de segunda maior rede do varejo farmacêutico do Brasil, “tornando-se também uma das 10 maiores redes do varejo nacional em número de lojas”.
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