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Petrobras (PETR4): gasolina está 10,2% abaixo do preço ideal, diz Genial. Como isso impacta as ações?

A corretora tem recomendação de manter para os papéis da petroleira; entenda

Petrobras (PETR4): gasolina está 10,2% abaixo do preço ideal, diz Genial. Como isso impacta as ações?
A Petrobras é uma das companhias mais importantes da bolsa de valores (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A gasolina vendida pela Petrobras (PETR4) nas refinarias está 10,2% abaixo do preço ideal, mostra levantamento da Genial Investimentos realizado nesta semana. A petroleira está vendendo a gasolina a R$ 3,05 por litro, mas a corretora diz que, segundo o Preço de Paridade Internacional (PPI), a empresa deveria vender a gasolina a R$ 3,36 por litro, gerando o deságio estipulado pela corretora.

Já no caso do diesel, a Genial diz que a Petrobras deveria vender a gasolina a R$ 3,84. No entanto, a empresa do ramo de petróleo vende o combustível a R$ 3,68, um deságio de 4,5%. Os analistas lembram que a empresa reajustou os preços da gasolina em R$ 0,20 no começo da semana passada.

Petrobras pode aumentar o preço da gasolina?

Os especialistas da Genial recordam que, apesar de ainda ser um deságio relevante, o fato de a empresa ajustar o preço do combustível indica que a Petrobras está ciente sobre a questão da paridade de preços. Na visão dos analistas, o incidente também mostra que a empresa está disposta a aumentar o preço da gasolina, caso acredite ser necessário.

“Para o diesel, apesar de não termos nenhum reajuste, a combinação da queda do dólar frente ao real e a queda nos preços internacionais fizeram o deságio voltar para o patamar de 5%”, dizem Vitor Sousa e Israel Rodrigues, que assinam o relatório da Genial.

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Embora a corretora reconheça que a companhia está aberta a reajustar os preços, os analistas continuaram com sua recomendação de manter para as ações da Petrobras (PETR4). Ou seja, o investidor não deve comprar nenhuma ação da companhia no momento, mas também não deve vender. O ideal é manter a ação da petroleira como está na carteira no momento. O preço-alvo para o papel é de R$ 47 para o fim de 2024, uma potencial alta de 21,76% na comparação com o fechamento de quarta-feira (17), quando a ação fechou o pregão a R$ 38,60.