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Antes mesmo da estreia, Pix já desbancou o débito

Em pesquisa feita pelo BS2 no final de outubro, preferência pelo novo serviço do BC só ficava atrás do cartão de crédito

  • Pesquisa feita com 2.010 correntistas de diferentes regiões do País mostrou que 73% pretendem usar o Pix; adesão é maior nas classes A e B
  • Agilidade nos pagamentos (58%), gratuidade (57%) e comodidade (54%) em fazer transferências a qualquer hora do dia ou da semana incentivam uso do serviço

Lançado há apenas dez dias, o Pix, o novo serviço de transferência de valores do Banco Central, já conquistou a preferência dos brasileiros antes mesmo da sua estreia. Segundo levantamento do banco BS2 com correntistas de diferentes regiões do País, realizado entre 14 e 26 de outubro, o serviço foi indicado como a melhor opção de pagamento para 24% dos entrevistados – só ficando atrás do cartão de crédito (25%).

No ranking dos meios de pagamento preferidos, o débito veio em terceiro lugar (22%), seguido por dinheiro (16%), TED (10%) e DOC (3%). O levantamento foi feito com 2.010 pessoas, de todos os estados, com 18 anos ou mais e conta aberta em alguma instituição financeira.

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Entre os principais atrativos do Pix, 58% dos entrevistados indicaram a agilidade em fazer  pagamentos, enquanto que a gratuidade nas transferências foi apontada por 57%. A comodidade de fazer a operação a qualquer hora do dia (54%), inclusive aos finais de semana (51%), e a praticidade do novo serviço (47%) são outros fatores que pesam para a escolha do novo serviço.

Na primeira semana de funcionamento do Pix, que estreou no último dia 16, a procura pela tecnologia superou as expectativas do BS2. “Tivemos um primeiro dia meio tímido, mas desde o segundo dia de operação as transferências cresceram exponencialmente”, diz Juliana Pentagna Guimarães, vice-presidente da instituição. “O tíquete-médio por transação na primeira semana foi de R$ 340 para pessoa física e R$ 2 mil por pessoa jurídica. Mas tivemos transações superiores a R$ 700 mil”, conta.

Segundo o Banco Central, nos primeiros sete dias de funcionamento, o Pix movimentou R$ 9,3 bilhões, em 12,2 milhões de transações realizadas. O número de chaves cadastradas, por sua vez, chegou aos 83,4 milhões.

A adesão tende a crescer. A pesquisa do BS2 identificou que 73% dos bancarizados pretendem usar o Pix como forma de pagamento. No recorte por renda familiar, as classes A e B, que ganham acima de R$ 5.226 por mês, demonstraram a maior predisposição ao novo serviço. Entre esses, 80% responderam “com certeza vou utilizar” ou “provavelmente vou utilizar”.

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