• Logo Estadão
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Assine estadão Cavalo
entrar Avatar
Logo Estadão
Assine
  • Últimas notícias
  • opinião
  • política
  • economia
  • Estadão Verifica
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Direto da Faria Lima
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
Logo E-Investidor
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Direto da Faria Lima
  • Negócios
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Análises Ágora
  • Newsletter
  • Guias Gratuitos
  • Colunistas
  • Vídeos
  • Áudios
  • Estadão

Publicidade

Negócios

O que está por trás do “Superapp” do Itaú

Aplicativo consolida liderança do banco entre instituições tradicionais, mas há desafios

Por Jenne Andrade

24/06/2024 | 17:32 Atualização: 24/06/2024 | 18:12

Entenda os impactos do "Superapp" do Itaú (Foto: Itaú/SM2 Estúdio)
Entenda os impactos do "Superapp" do Itaú (Foto: Itaú/SM2 Estúdio)

Há duas décadas, um novo modelo de negócio surgia com o lançamento da XP Investimentos. A corretora caiu no gosto dos brasileiros ao oferecer produtos de diversas instituições, ao passo que os bancos tradicionais só tinham em suas prateleiras aplicações em seus próprios produtos. Este foi o primeiro golpe no “status quo” do mercado bancário brasileiro.

Leia mais:
  • Nubank (ROXO34) enfrenta ‘boicote’ após publicação de fundadora
  • O que o “chão de fábrica” da Faria Lima tem a dizer sobre conflito de interesse
  • Calote milionário de CRIs envolve até acusação de desvio de dinheiro; entenda
Newsletter

Não perca as nossas newsletters!

Selecione a(s) news(s) que deseja receber:

Estou de acordo com a Política de Privacidade do Estadão, com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

O segundo veio em 2013, quando outra companhia disruptiva apareceu no horizonte: a proposta do Nubank de ser um banco completamente digital agradou principalmente a população de renda mais baixa, cujo atendimento costumava ficar fora dos holofotes das grandes financeiras.

Logo, XP, Nubank e outras “fintechs” avançaram sobre os clientes e começaram a incomodar os “bancões”. Um deles, entretanto, reagiu muito mais rápido do que os outros. Agora, segue consolidando uma posição de liderança.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

O centenário Itaú (ITUB3; ITUB4) comprou em 2017 uma participação de 49% na XP. A fatia, no entanto, foi vendida no final do ano passado. O banco já comprou também participação na corretora Avenue e, agora, deve dar mais um passo em direção à modernização – e também a conseguir “morder de volta” os clientes perdidos para as fintechs. De acordo com entrevista ao Estadão, o banco da família Moreira Salles deve lançar um “superaplicativo” no segundo semestre deste ano.

Basicamente, o “superapp” é o aplicativo atual do Itaú, com diferença de ser acessível a todos os clientes. Antes, os usuários que só adquiriam um cartão da instituição, por exemplo, mas que não eram correntistas, não podiam acessar o app principal. Agora, correntistas e não correntistas vão poder navegar por uma única solução. A estimativa é de que 15 milhões de clientes sejam integrados.

“A partir de agora, todos os clientes do Itaú, com conta corrente ou não, terão acesso a interfaces personalizadas com inteligência artificial, além de novas funcionalidades em cartões, segurança e limite, que trarão ainda mais agilidade e simplicidade em todas as operações diárias”, diz o Itaú, em nota enviada ao E-Investidor.

Está é a tendência trazida pelas instituições financeiras digitais, mas que ainda não havia sido explorada no universo de bancos tradicionais. Pelo menos, até o momento. “Antigamente, a conta corrente era uma porta de entrada para os bancos. Hoje, isso não é mais verdade. Muitas vezes o cliente entra pelo cartão, por algum tipo de financiamento ou até mesmo por algum produto de investimento”, aponta Larissa Quaresma, analista da Empiricus Investimentos. “Com essa iniciativa o Itaú ele se alinha às práticas das fintechs, em que o cliente é cliente, seja qual for o produto em que ele esteja.”

Publicidade

Para Eduardo Menicucci, professor da Fundação Dom Cabral, o superapp serve para o Itaú tentar reverter o movimento negativo dos últimos anos. “O que o Itaú está fazendo agora, com um atraso gigante, é tentar recuperar esse espaço que eles vêm perdendo há duas décadas (desde o surgimento da XP, e depois com o Nubank)”, diz Menicucci. “Eles conseguiram entender, por definitivo, que o público mais novo não vai em agência bancária.”

Itaú corre atrás das “fintechs”, mas à frente dos bancões

Mesmo com o “atraso gigante”, citado pelo docente, o superapp aumenta ainda mais a distância entre o Itaú e os pares Santander (SANB11), Bradesco (BBDC3; BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Caixa. “O Itaú vai sair muito na frente (dos outros bancões). E é óbvio que eles estudaram o Nubank e o Inter e vão criar alguma coisa que consiga, na pior das hipóteses, ser igual a esses dois”, diz Menicucci. “Mas não sei se tem alguma inovação que faça um cliente já fidelizado a um banco digital, migrar para o Itaú.”

Essa também é a visão de Victor Bueno, sócio e analista de ações da Nord Research. Para ele, o superapp diminui o risco, observado nos demais bancões, de perda de market share (participação de mercado) para os players digitais – que estão em franco crescimento. O Nubank, por exemplo, já possui mais de 90 milhões de clientes e um valor de mercado parecido com o do Itaú na Bolsa de Valores. Entretanto, em vez de 100 anos, a fintech tem pouco mais de uma década de existência.

“Um dos principais riscos relacionados ao Itaú e também aos outros bancos incumbentes é exatamente o crescimento desses players menores. Logo, os bancos que focarem mais em digitalização e modernização serão aqueles que não terão esse risco tão concretizado”, diz Bueno. “É uma jogada bastante inteligente por parte do Itaú, exatamente para que eles não tenham essa perda de base futuramente e, consequentemente, uma perda financeira.”

  • Qual banco vai pagar mais dividendos ao acionista: BB, Itaú, Bradesco ou Santander?

Ulysses Reis, professor de MBAs da FGV, aponta que o feito do Itaú com o superapp não é trivial, principalmente por se tratar de uma instituição que nasceu “analógica” e teve que se reinventar ao longo dos anos. Para ele, a tradição de investimento em tecnologia, desde a criação da Itautec, nos anos 1980, colocou o banco em uma posição mais favorável para “contra-atacar” as fintechs.

Para o Itaú, a principal diferença do superapp da instituição para outras plataformas semelhantes e já em funcionamento, como a do Inter, é a oferta de produtos e capacidade de hiperpersonalizar essa oferta. “O superapp do Itaú conta com a maior prateleira de produtos do mercado financeiro, onde o cliente pode se servir da forma que for mais conveniente e adequado ao seu momento de vida”, ressalta o Itaú. “O objetivo final é estar totalmente conectado as necessidades e demandas financeiras dos clientes, tornando-se um consultor financeiro.”

Publicidade

Outro ponto importante é que permitindo o acesso de não-correntistas, o Itaú também abre uma porta para atrair as classes C e D – tradicionalmente alvo dos bancos digitais e players como o Bradesco. O momento não poderia ser mais oportuno.

  • Leia também: 8 em cada 10 brasileiros possui uma dívida em seu nome, revela pesquisa

Segundo Quaresma, da Empiricus, a inadimplência das famílias migra para um ciclo de baixa, após atingir o pico nos últimos anos. Junto com essa mudança, o Itaú altera seu posicionamento, o que mostra a capacidade do banco de se reinventar.

“Nos últimos anos, a gente viu a inadimplência das famílias aumentar muito no Brasil, principalmente nas famílias de menor renda. E o Itaú, corretamente, fez um movimento de reduzir drasticamente a exposição dele a esse segmento”, diz Quaresma. “Há alguns meses, estamos vendo essa inadimplência cair. Parece-nos o momento certo para voltar a ser agressivo nos clientes de baixa renda.”

O tesouro do século

Mais do que permitir que não-correntistas acessem o app principal, a expectativa é de que o Itaú utilize a modernização da plataforma para ampliar o arcabouço informacional sobre os clientes, na esteira do Open Finance.

Para quem não conhece o termo, o Open Finance ou “Sistema Financeiro Aberto” é a possibilidade de clientes compartilharem dados financeiros com diferentes bancos. Desta forma, todas as instituições vão conseguir “enxergar” seu histórico financeiro e oferecer produtos e serviços mais adequados. A ideia é também tornar possível a movimentação de contas bancárias a partir de diversas plataformas, não apenas aquela em que o usuário tem conta ou cartão.

No caso do Itaú, por exemplo, a integração das diversas plataformas em um aplicativo único possibilitará inovações com base no uso massivo de dados. “Conseguimos realizar testes e desenvolvimento de produtos e soluções hiperpersonalizadas de forma muito mais ágil e em escala dentro da organização. Além disso, abrimos as portas para que possamos embarcar novas tecnologias, como a inteligência artificial e a IA generativa. Como resultado, nosso superapp se tornará um verdadeiro consultor financeiro do cliente”, diz o banco, em nota.

Publicidade

De acordo com Reis, professor de MBAs da FGV, o “superaplicativo” do Itaú é a oportunidade de uma grande gama de informações derivada do Open Finance ficar, pela primeira vez, nas mãos de um “bancão”.

“O Itaú pode ter acesso, por exemplo, a que contas aquele cliente paga, qual é a movimentação financeira dessa pessoa, quais são os investimentos, sendo o usuário cliente ou não do banco”, diz Reis. “É um nível de informação fabuloso sobre os clientes, uma grande solução disruptiva e que abre todo um caminho novo para os investimentos bancários, para uma melhor gestão e para a captação de clientes.”

Sylvie Ane Massaini, professora de finanças no curso de administração da ESPM, também reforça o avanço informacional que o superapp pode trazer ao Itaú, para além da melhora da experiência do usuário. “Com inteligência artificial, aprendizado de máquina, o próprio aplicativo do banco pode entender seu padrão de consumo, te sugerir produtos bancários e investimentos”, afirma.

  • Leia também: Como serão os superapps de serviços financeiros citados por Campos Neto?

No final, o grande diferencial do superapp do Itaú para outros que já existem no mercado é, justamente, o acesso a uma base de dados muito mais robusta – dados, estes, que são o “tesouro do século”.

“Na minha visão, o que pode estar por trás do super aplicativo, na verdade, é o acesso que um único banco nunca teve a todo conjunto muito detalhado de informações sobre os clientes. Isso é muito importante”, ressalta Reis.

Publicidade

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe:
  • Link copiado
O que este conteúdo fez por você?

Informe seu e-mail

Tudo Sobre
  • Bancos
  • Conteúdo E-Investidor
  • Open finance
  • XP Investimentos
Cotações
21/10/2025 18h21 (delay 15min)
Câmbio
21/10/2025 18h21 (delay 15min)

Publicidade

Mais lidas

  • 1

    Vale (VALE3) deve ter alta na produção de minério no 3T25; veja o que esperar dos dividendos

  • 2

    Ouro dispara 59,5% em 2025: por que o metal bate recordes e como montar hoje posição com 5% a 10% da carteira

  • 3

    Inteligência artificial nas finanças: como usar a tecnologia como “copiloto” dos seus investimentos

  • 4

    "2026 ainda será o ano da renda fixa" diz o presidente da Bolsa brasileira

  • 5

    “Maior risco para 2026 é Lula romper com o arcabouço fiscal e aumentar benefícios”, diz gestor da Kinea Investimentos

Publicidade

Webstories

Veja mais
Imagem principal sobre o Passo a passo para fazer prova de vida pelo app Meu INSS
Logo E-Investidor
Passo a passo para fazer prova de vida pelo app Meu INSS
Imagem principal sobre o INSS: programa que reduz filas de espera irá voltar?
Logo E-Investidor
INSS: programa que reduz filas de espera irá voltar?
Imagem principal sobre o Saque do FGTS no exterior: o que é o benefício?
Logo E-Investidor
Saque do FGTS no exterior: o que é o benefício?
Imagem principal sobre o BPC: posso manter o benefício mesmo se minha renda familiar variar?
Logo E-Investidor
BPC: posso manter o benefício mesmo se minha renda familiar variar?
Imagem principal sobre o Casa própria: entenda 3 regras do novo modelo de crédito imobiliário
Logo E-Investidor
Casa própria: entenda 3 regras do novo modelo de crédito imobiliário
Imagem principal sobre o INSS: fila de espera por benefício pode aumentar?
Logo E-Investidor
INSS: fila de espera por benefício pode aumentar?
Imagem principal sobre o App do FGTS: passo a passo para instalar o aplicativo
Logo E-Investidor
App do FGTS: passo a passo para instalar o aplicativo
Imagem principal sobre o Inteligência artificial nas finanças: como usar a tecnologia como “copiloto” dos seus investimentos
Logo E-Investidor
Inteligência artificial nas finanças: como usar a tecnologia como “copiloto” dos seus investimentos
Últimas: Negócios
A IA é boa para o crescimento econômico? BofA diz “sim”, Morgan Stanley e UBS veem riscos: capex, preço da energia e efeito no PIB
Negócios
A IA é boa para o crescimento econômico? BofA diz “sim”, Morgan Stanley e UBS veem riscos: capex, preço da energia e efeito no PIB

Especialistas dizem que até agora a narrativa de ganhos de produtividade prevaleceu e e isso impulsionou negócios de bilhões de dólares

20/10/2025 | 14h12 | Por Nick Lichtenberg
Reag Investimentos (REAG3) anuncia novos membros para diretoria do Conselho após renúncias recentes
Negócios
Reag Investimentos (REAG3) anuncia novos membros para diretoria do Conselho após renúncias recentes

A companhia ainda se reunirá para nomear um membro adicional para ocupar o lugar de Altair Tadeu Rossato

20/10/2025 | 08h16 | Por Wilian Miron
Pequenas empresas na Bolsa? Novo plano busca acabar com a seca de IPOs na B3
Negócios
Pequenas empresas na Bolsa? Novo plano busca acabar com a seca de IPOs na B3

Regime Fácil tem como alvo empresas com faturamento bruto anual inferior a R$ 500 milhões; última abertura de capital na Bolsa ocorreu em 2021

16/10/2025 | 20h12 | Por Beatriz Rocha
CFA Society Brazil volta a ter escritório em SP e quer ampliar voz, diz novo presidente
Negócios
CFA Society Brazil volta a ter escritório em SP e quer ampliar voz, diz novo presidente

O executivo diz que quer promover níveis éticos mais elevados no mercado financeiro e trazer as melhores práticas internacionais para o Brasil

13/10/2025 | 03h00 | Por Bruna Camargo, Broadcast

X

Publicidade

Logo E-Investidor
Newsletters
  • Logo do facebook
  • Logo do instagram
  • Logo do youtube
  • Logo do linkedin
Notícias
  • Últimas Notícias
  • Mercado
  • Investimentos
  • Educação Financeira
  • Criptomoedas
  • Comportamento
  • Negócios
  • Materias gratuitos
E-Investidor
  • Expediente
  • Fale com a redação
  • Termos de uso
Institucional
  • Estadão
  • Ágora Investimentos
Newsletters Materias gratuitos
Estadão
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

INSTITUCIONAL

  • Código de ética
  • Politica anticorrupção
  • Curso de jornalismo
  • Demonstrações Contábeis
  • Termo de uso

ATENDIMENTO

  • Correções
  • Portal do assinante
  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
Assine Estadão Newsletters
  • Paladar
  • Jornal do Carro
  • Recomenda
  • Imóveis
  • Mobilidade
  • Estradão
  • BlueStudio
  • Estadão R.I.

Copyright © 1995 - 2025 Grupo Estado

notification icon

Invista em informação

As notícias mais importantes sobre mercado, investimentos e finanças pessoais direto no seu navegador