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Negócios

Petrobras fez 3 dos 5 maiores lucros da B3. O que isso diz para 2023?

Os outros dois maiores lucros da história da Bolsa ficaram com a Vale (VALE3), segundo a Economatica

Por Luíza Lanza

09/03/2023 | 4:04 Atualização: 09/03/2023 | 7:40

Petrobras muda percentual de dividendos de 60% para 45% para acionistas (Foto: Agência Petrobras de Notícias/Reprodução)
Petrobras muda percentual de dividendos de 60% para 45% para acionistas (Foto: Agência Petrobras de Notícias/Reprodução)

A Petrobras (PETR4) mostrou mais uma vez porque é a maior empresa da Bolsa de Valores brasileira ao reportar no primeiro dia do mês de março um lucro líquido de R$ 188,3 bilhões em 2022, o maior resultado anual da história da B3.

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Como mostramos nesta reportagem, o desempenho foi impulsionado pela disparada do petróleo, commodity que viveu um ano de preços históricos com a eclosão da guerra entre Rússia e Ucrânia no início de 2022.

Um levantamento feito pela Economatica mostra que a Petrobras já vem há alguns anos apresentando resultados bastante expressivos. Dos cinco maiores lucros nominais (quando não é descontada a inflação do período) da história do Brasil, três foram conquistados pela estatal no intervalo de tempo entre 2019 e 2022.

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Os outros dois são da Vale (VALE3), também dentro desta janela de tempo.

Veja os números levantados pela Economatica:

Empresa Lucro Líquido Ano
Petrobras R$ 188,32 bi 2022
Vale R$ 121,22 bi 2021
Petrobras R$ 106,66 bi 2021
Vale R$ 95,92 bi 2022
Petrobras R$ 40,13 bi 2019

 

Não é uma coincidência que ambas as companhias de destaque na Bolsa brasileira estejam dentro do setor de commodities. Menos ainda de que os lucros tenham sido alcançados nos últimos três anos.

Em 2019, quando a Petrobras conseguiu o quinto maior lucro da história da B3 até aqui, o cenário macroeconômico global era muito diferente. As principais economias do mundo tinham taxas de juros baixas, com atividades em uma trajetória de crescimento que incentivava o consumo de insumos primários e, como consequência, aumentava a cotação desses produtos.

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Para as empresas brasileiras do setor, havia ainda um outro fator jogando a favor: o câmbio. A cotação do dólar chegou a ter picos de alta de 10% frente ao real naquele ano. “Como o câmbio estava lá em cima, as empresas estavam vendendo commodities não só com as cotações elevadas, mas com o dólar elevado”, explica Renato Chanes, analista da Ágora.

No caso da petroleira estatal, um outro fator também ajudou aos resultados de 2019. Com a política de preço de paridade internacional, a companhia seguia os valores praticados no exterior e conseguia repassar os custos inteiramente ao consumidor.

“O mercado de petróleo e combustíveis no Brasil é praticamente um monopólio da Petrobras, quase não tem concorrência. Óbvio que isso gera uma série de atritos políticos, mas a companhia consegue fazer esse repasse de forma integral, elevando de forma considerável os lucros”, diz Arlindo Souza, analista de ações da casa de análises do TC .

Já os outros quatro resultados do levantamento da Economatica, conquistados entre 2021 e 2022, têm um outro catalisador principal: a pandemia da Covid-19. Com as medidas de isolamento social adotadas, houve uma quebra nas cadeias de produção, um movimento que, passado o ano de 2020, se converteu em alta nos preços das commodities.

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“Várias minas de minério pararam de produzir e vários postos de petróleo foram desativados, porque não era rentável para as companhias manterem seus postos operando, então elas desativaram. Acabou faltando oferta e os preços foram muito para cima”, relembra Vitório Galindo, head de Análise Fundamentalista da Quantzed.

O barril do tipo Brent do petróleo chegou a ser negociado acima dos US$ 100 a unidade, enquanto a tonelada de minério de ferro valia mais de US$ 200. “Isso foi muito bom para essas empresas, por isso que o resultado foi tão forte”, destaca Galindo.

O resultado? Não só lucros recordes na Vale e na Petrobras por dois anos consecutivos, como a distribuição de “super dividendos“. A petroleira estatal, por exemplo, como lucro obtido em 2022, vai remunerar seus acionistas com um valor R$ 2,75 por ação, o que representa uma distribuição total equivalente a R$ 35,7 bilhões.

O que esperar de 2023

O ano de 2023 começou com grandes incertezas para o mercado em geral. No lado das empresas de commodities, a expectativa de uma desaceleração global nas economias desenvolvidas acende um alerta quanto à redução da demanda e, como consequência, a desvalorização de insumos que até então vinham sendo negociados a patamares históricos.

Por causa desse cenário, o preço de algumas commodities como o petróleo já começou a ceder. Se esse movimento perdurar ao longo do ano, dificilmente as petroleiras vão conseguir repetir o desempenho recorde visto em 2022. “Olhando para 2023, eu não acho que vai ser um ano tão bom quanto foram os últimos anos, porque o preço dos commodities caíram”, diz Vitório Galindo, da Quantzed.

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A possibilidade de repetir os resultados recordes é especialmente mais improvável para a Petrobras, dado que, além da queda do preço do petróleo, a companhia estatal ainda pode passar por uma revisão em sua política de preços. Uma promessa feita na campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e presente nos planos do novo CEO da empresa, Jean Paul Prates.

Mas, como mostramos nesta reportagem, existe um outro fator importante nessa equação: a retomada total das atividades na China pela primeira vez em quase três anos, com o fim das restrições impostas durante a pandemia.

Por ser a principal compradora de commodities do mundo, a China pode servir como um contraponto à redução das atividades nas economias ocidentais. O governo chinês vem concedendo alguns estímulos, como corte de juros e incentivos ao setor imobiliário, o que deve manter a demanda por alguns insumos aquecidos – o preço do minério de ferro, por exemplo, está em alta em 2023.

“A China vai ser um bom contrapeso”, pontua Renato Chanes, da Ágora. “Acreditamos que talvez não haja tanto espaço para valorização das commodities, mas tampouco tem espaço para que elas caiam demasiadamente”, explica.

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Por causa disso, a Ágora não mudou a recomendação para as empresas brasileiras de minério e petróleo mesmo com o cenário de juros altos pela frente. O entendimento é que, por mais que os resultados não sejam recordes como nos anos anteriores, ainda assim serão positivos.

Renato Chanes defende que os resultados obtidos por essas empresas no período pós-pandemia não podem ser vistos como referência. “O resultado da Vale, por exemplo, quando olhamos na comparação de 2022 para 2021, caiu 40%. Isso quer dizer que foi ruim? Nem um pouco, foi excelente, mas é que 21 foi um ponto fora da reta, que não representava a realidade da indústria”, diz.

Vale investir?

Quando falamos de recomendação, os especialistas têm visões mais positivas para os papéis da Vale do que da Petrobras, ainda que a estatal seja a dona de 3 dos 5 melhores resultados. A VALE3, inclusive, foi a ação mais recomendada para se investir em março por 11 corretoras consultadas pelo E-Investidor.

A Ágora tem recomendação de compra para as ações da mineradora, com preço-alvo de R$ 120. Como mostramos nesta reportagem, a corretora espera que os preços do minério de ferro continuem se fortalecendo no primeiro semestre de 2023, apoiados pela uma recuperação da demanda chinesa por aço.

Já o TC mantém a recomendação neutra para os papéis da Vale. Na visão da casa, o valor justo para as ações é de R$ 90, um patamar muito próximo dos atuais R$ 86 na Bolsa.

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Para a Petrobras, no entanto, a recomendação é a mesma nas duas casas: neutra. A Ágora tem preço-alvo de R$ 26 para a PETR4, mas, no início de março, retirou as ações da petroleira de sua carteira recomendada, “considerando os riscos relacionados às mudanças nas diretrizes da companhia, incluindo possível alteração na política de distribuição dos dividendos e na política de precificação dos combustíveis”, diz o relatório da corretora.

A possibilidade de alteração no Preço de Paridade de Importação (PPI) ou na política de política de dividendos da maior estatal do País também faz o TC manter o pé atrás com as ações da companhia, apesar dos “superdividendos” recém anunciados.

“Os múltiplos da Petrobras foram impactados positivamente pela alta do Brent e pelo PPI, o que elevou bastante os resultados da empresa. Mas nesse ano de 2023 isso deve dar uma amenizada, porque o petróleo deve ficar em patamares menores”, explica Arlindo Souza, analista da casa. “Por outro lado, também não temos certeza em relação aos dividendos da empresa no curto prazo.”

Com essas incertezas no radar da estatal, para quem tem ações da Petrobras na carteira, o melhor caminho é manter as posições. Para quem não tem, segundo os analistas, é melhor continuar de fora.

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