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Metais: cobre fecha em baixa, pressionado por covid-19 na China

A tonelada do níquel subia 0,97%, enquanto a a US$ 20.760,00; a do estanho recuava 1,47%, na LME

Metais: cobre fecha em baixa, pressionado por covid-19 na China
Foto: Pixabay

Por Gabriel Caldeira e Carlos Dias, especial para o Broadcast – O cobre recuou nesta terça-feira, devolvendo parte dos ganhos robustos de ontem, acima de 3% e 4% no mercado futuro de Nova York e Londres, respectivamente. O metal básico segue pressionado por um cenário ainda pouco favorável quanto à demanda da China, cuja onda de casos de covid-19 preocupa o mercado.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para setembro encerrou a sessão com queda de 1,64%, a US$ 3,2910 a libra peso. Na London Metal Exchange (LME) o cobre para três meses caia 1,22%, a US$ 7.294,50 por tonelada, por volta de 14h45 (de Brasília).

De acordo com o Commerzbank, notícias sobre o aumento de infecções por coronavírus em diversas cidades da China pesaram sobre o metal. Dois dos principais centros financeiros do país, Xangai e Tianjin ordenaram uma nova rodada de testes em massa a todos os cidadãos, informou o The Wall Street Journal.

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O banco alemão cita ainda que o fraco volume de construções de moradias iniciadas em junho nos EUA também foi observado por investidores de cobre.

Entre outros metais, o TD Securities prevê que o alumínio e o zinco ficarão vulneráveis durante o inverno europeu, à medida que o aumento dos custos de energia oferece riscos à oferta do velho Continente. Na próxima quinta-feira (21), termina um período de manutenção do gasoduto Nord Stream I, e a Rússia deve decidir se retomará o fluxo de gás natural à Europa.

Ainda no noticiário do setor, a anglo-australiana BHP informou que sua produção de minério de ferro cresceu 8% em seu quarto trimestre fiscal ante os três meses anteriores, enquanto a de cobre avançou 25%. Para este ano fiscal, a BHP prevê a produção de minério de ferro entre 249 milhões e 260 milhões de toneladas, ante 253,2 milhões de toneladas no último ano fiscal.

Na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 1,63%, a US$ 2.387,50; a do chumbo valorizava 0,83%, a US$ 1.994,00; a do níquel subia 0,97%, a US$ 20.760,00; a do estanho recuava 1,47%, a US$ 24.440,00; e a do zinco tinha queda de 1,45%, a US$ 2.951,50.