(Reuters) – As ações do Bradesco chegaram cair mais de 3% nesta quarta-feira, após o balanço trimestral do segundo maior banco privado brasileiro mostrar um forte impacto na área de seguros dos sinistros relacionados à Covid-19.
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O presidente-executivo do banco, Octavio de Lazari, disse que o choque é temporário, uma vez que a vacinação está se acelerando, mas analistas escreveram em relatórios a clientes que não tinham certeza sobre o desempenho futuro.
“É difícil estimar a rapidez com que os números de seguros vão reagir”, afirmou a equipe do BTG Pactual.
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O lucro nesta unidade caiu 58,3% para 1,574 bilhão de reais, conforme o número de mortes e casos de Covid-19 cresceu no Brasil no segundo trimestre. A unidade de seguros do Bradesco oferece seguros de saúde e de vida.
Os sinistros relacionados à Covid-19 totalizaram 1,848 bilhões de reais no segundo trimestre, quase o mesmo relatado para todo o ano de 2020.
“Sinistros relacionadas à Covid-19 devem cair até o final do ano,” disse Lazari a jornalistas. Ainda assim, ele destacou que a seguradora deve responder por menos de 25% do resultado do banco neste ano, que é a sua contribuição usual.
O banco revisou na terça-feira a projeção de 2021 para os resultados de seguros para uma queda entre 15% e 20%. Antes, o banco esperava um crescimento entre 2% e 6%.
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O Bradesco divulgou na véspera terça-feira um lucro líquido recorrente, que exclui itens não recorrentes, de 6,319 bilhões de reais, 63,2% a mais que no ano anterior.