(Sergio Caldas, Estadão Conteúdo) – As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta sexta-feira, seguindo o comportamento de Wall Street ontem, à medida que persistem incertezas sobre a trajetória dos juros nos EUA, apesar de seus recentes dados de inflação terem vindo abaixo do esperado. Na China continental, o índice Xangai Composto recuou 0,15%, a 3.276,89 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve baixa de 0,45%, a 2.207,06 pontos, pressionados por ações dos setores de eletrônicos e automotivo.
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Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei subiu 2,62% em Tóquio, a 28.546,98 pontos, com a ajuda de papéis de fabricantes de instrumentos de precisão e na volta de um feriado nacional, enquanto o Hang Seng avançou 0,46% em Hong Kong, a 20.175,62 pontos, o sul-coreano Kospi mostrou leve ganho de 0,16% em Seul, a 2.527,94 pontos, e o Taiex registrou alta de 0,60% em Taiwan, a 15.288,97 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, com queda de 0,54% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.032,50 pontos.
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Ontem, as bolsas de Nova York também ficaram mistas, em meio a dúvidas sobre a disposição do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de moderar seu ritmo de aumento de juros, embora a inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) do país tenha ficado abaixo das expectativas.
Para combater pressões inflacionárias nos EUA, o Fed já elevou juros quatro vezes este ano, incluindo duas altas de 75 pontos-base, o triplo de seu ritmo normal de ajuste. Segundo ferramenta do CME Group, o BC americano está mais inclinado a tirar o pé do acelerador e elevar seus juros em 50 pontos-base em setembro, mas ainda são razoáveis as chances de uma nova alta mais agressiva, de 75 pontos-base.
*Com informações da Dow Jones Newswires