As ações da Brava Energia, empresa resultante da união da 3R Petroleum (RRRP3) e Enauta (ENAT3) – relembre aqui -, passam a ser negociadas na B3 nesta segunda-feira (9) sob o código BRAV3 e com novo nome de pregão “Brava”. Às 13h27 (de Brasília), os papéis da companhia caem 4,07%, negociados a R$ 21,96. O Ibovespa, por sua vez, sobe 0,32%, aos 135.023 pontos.
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O movimento ocorre após a empresa anunciar o novo ticker na última quinta-feira (5), em cerimônia de inauguração na sede da B3, em São Paulo.
O nome “Brava Energia” também é recente. A decisão ocorreu dois meses após a incorporação da Enauta pela 3R, no final de agosto. A fusão resultou em uma empresa com mais de 9 mil colaboradores diretos e indiretos, sob a liderança do ex-presidente da Enauta Décio Oddone.
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Com o slogan “na terra e no mar, junto somos mais fortes”, a nova empresa tem Rodrigo Pizarro como diretor Financeiro; Pedro Rodrigues como diretor de Relações com Investidores; e Carlos Ferraz Mastrangelo como diretor de Operações. A Enauta tinha foco nas operações offshore (“fora da costa”, se refere a uma forma de investir no exterior), enquanto a 3R tinha ativos tanto no mar como em terra. Confira todos os detalhes da fusão nesta matéria.
Sinergias e sobreposições na Brava Energia
Além das sinergias comerciais e operacionais entre as duas companhias, a maior delas será a otimização do custo capital por meio do ganho de escala, de acordo com Oddone. “A gente espera, em um ano mais ou menos, já ter capturado ou encaminhado a captura da maior parte das sinergias”, afirmou.
Em relação ao quadro de funcionários, que soma cerca de 9 mil pessoas, o CEO disse que a Brava Energia (BRAV3) não prevê cortes significativos depois de encontrar apenas sobreposições pontuais. “As sinergias que buscamos nesta transação não passam por redução de pessoal, é muito pouco isso comparado com o que podemos obter em outras áreas”, explicou.