A Gol (GOLL4) apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre deste ano, com fortes melhorias na receita unitária e fluxo de caixa livre (FCF) positivo, avaliou o Citi em relatório, destacando, por outro lado, que a empresa reduziu ligeiramente o seu guidance (informações e estimativas que uma empresa de capital aberto apresenta sobre si mesma para o mercado) para 2023, com receitas ligeiramente mais baixas e custos mais elevados.
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A Gol ajustou seu guidance de modo que: a receita líquida caiu de R$ 19,3 bilhões para R$ 19 bilhões; o custo operacional por assento disponível por quilômetro ex-combustível subiu de 3,8 centavos de dólar para 4,1 centavos de dólar; a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou de 25% para 24%; e a margem antes de impostos cedeu de 4% para 3%. Enquanto isso, o Citi prevê receita líquida de R$ 19,1 bilhões e uma margem Ebitda de 24,4%. Nas projeções da companhia, a previsão para o combustível ficou inalterada em R$ 5,1/litro.
De todo modo, no terceiro trimestre deste ano, a receita operacional por assentos-quilômetro oferecidos (RASK) foi de 43,1 centavos de real, versus 42,7 centavos estimados pelo Citi, que também havia previsto custo por assentos-quilômetro oferecidos (Cask) ex-combustível ligeiramente mais alto. O Ebitda ajustado ficou em R$ 1,25 bilhão, praticamente em linha com a estimativa do banco, de R$ 1,26 bilhão.
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“No futuro, o risco de diluição, juntamente com a incerteza sobre como os acionistas minoritários se enquadram na estrutura de capital, serão questões-chave para a Gol”, escreveram Stephen Trent, Jay Singh e Filipe Nielsen.
O banco tem recomendação é neutra/alto risco para as ações da Gol, com preço-alvo de US$ 3,30, o que representa um potencial de desvalorização de 7,56% em relação ao último fechamento do papel negociado em Nova York.