- A FTX tenta reaver US$ 240 milhões referentes à aquisição da plataforma de negociação de ações Embed.
- A justificativa da FTX é que os executivos da exchange não fizeram nenhuma investigação antes de comprar a plataforma de software, que é cheia de bugs e ‘essencialmente inútil’
- A corretora alega que Bankman-Fried e outros membros da empresa se apropriaram indevidamente dos fundos da companhia para adquirir participações na Embed como parte da transação.
A falida FTX, que já foi a maior exchange de criptomoedas do mundo, entrou na Justiça novamente, mas dessa vez para tentar reaver US$ 240 milhões referentes à aquisição da plataforma de negociação de ações Embed.
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A justificativa da FTX é que os executivos da exchange não fizeram nenhuma investigação antes de comprar a plataforma de software, identificada como cheia de bugs e “essencialmente inútil”, disse a própria corretora.
A FTX não está processando somente a Embed, mas também um de seus próprios executivos, o fundador Sam Bankman-Fried. A corretora alega que Bankman-Fried e outros membros da empresa se apropriaram indevidamente dos fundos da companhia para adquirir participações na Embed como parte da transação.
A corretora apresentou três processos na quarta-feira (17) ao Tribunal de Falências dos Estados Unidos, no Estado de Delaware, visando ex-executivos da exchange e acionistas e executivos da Embed, incluindo o fundador Michael Giles.
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A aquisição da Embed foi feita apenas seis semanas antes da exchange falir, em novembro de 2022. Recentemente, a FTX tentou vender a Embed, mas o maior lance foi de Giles, que ofereceu US$ 1 milhão, preço 240 vezes menor que o da compra.
No processo, a FTX disse que os milhões de dólares gastos para adquirir a Embed foram “descontroladamente inflacionados em relação ao valor justo da empresa, que Giles conhecia muito bem”.