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Fundos estrangeiros pedem indenização milionária ao IRB Brasil (IRBR3)

Investidores brasileiros também abriram procedimento arbitral contra a companhia neste mês

Fundos estrangeiros pedem indenização milionária ao IRB Brasil (IRBR3)
IRB Brasil - Foto: Aline Bronzati/Estadao
  • O IRB Brasil (IRBR3) comunicou na noite de terça-feira (14) que 155 requerentes estrangeiros, incluindo diversos fundos de investimento, abriram um procedimento arbitral contra a companhia
  • Os investidores buscam a condenação da companhia por danos e perdas relacionados à forte desvalorização de suas ações, iniciada em fevereiro de 2020

O IRB Brasil (IRBR3) comunicou na noite de terça-feira (14) que 155 requerentes estrangeiros, incluindo diversos fundos de investimento, abriram um procedimento arbitral contra a companhia. O valor provisoriamente atribuído à causa corresponde a aproximadamente R$ 10 milhões, sendo que a instauração de arbitragem foi apresentada no dia 1 deste mês.

Os investidores buscam a condenação da companhia por danos e perdas relacionados à forte desvalorização de suas ações, iniciada em fevereiro de 2020, após a gestora Squadra anunciar que estava vendida em IRBR3 por inconsistências nos números dos balanços do ressegurador.

Em junho do mesmo ano, as fraudes nas demonstrações financeiras da empresa foram reveladas e os balanços de 2019 e 2018 tiveram que ser refeitos, gerando uma redução de lucro de mais de R$ 600 milhões. Na época, a PwC era a responsável por auditar a contabilidade do IRB.

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Entre os requerentes estrangeiros do procedimento arbitral, estão fundos das gestoras norte-americanas Fidelity e The Charles Schwab Corporation, além do banco State Street. O GIC Private Limited, fundo soberano de Cingapura, também se encontra na lista.

No comunicado, o ressegurador informou ainda a abertura de um outro procedimento arbitral em fevereiro, nesse caso, realizada por parte de 49 requerentes brasileiros, que atribuem um valor de R$ 34 milhões à causa e esperam receber indenização da companhia por conta da desvalorização abrupta de suas ações desde fevereiro de 2020.

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