O Índice Bovespa, que chegou a cair 0,62% na primeira hora de negociação, absorveu o movimento de realização de lucros e virou para o positivo, ainda que levemente. A virada ocorreu apoiada principalmente nas ações do setor de commodities, como Vale, que abandonou a queda e passou a subir. A alta de 0,56% do IBC-Br de abril, quando o mercado esperava estabilidade do índice, é um dos fatores que contribuem para o apetite por risco na bolsa brasileira. Isso porque, com a surpresa positiva, diversas casas de análise passaram a rever suas estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB).
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Analistas lembram que a semana também reservou uma também inesperada mudança na perspectiva de rating do Brasil feita pela agência S&P. Soma-se a isso a expectativa de que o Banco Central comece a reduzir os juros básicos da economia em agosto. A ressalva hoje fica com questões técnicas na Bolsa, uma vez que o vencimento do mercado de opções sobre ações pode trazer instabilidade às blue chips.
“Foram altas fortes e sucessivas, e com ingresso maciço de recursos externos. Tecnicamente temos uma realização de lucros temporária, uma vez que o cenário segue bem construtivo”, disse Felipe Moura, sócio e analista da Finacap Investimentos, para explicar o desempenho mais fraco do Ibovespa desde a abertura. Segundo ele, a tendência de continuidade da evolução das ações segue clara, dada a melhora das condições econômicas e as revisões para juros e crescimento da ecomomia.
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Às 11h21, o Ibovespa tinha 119.290,37 pontos, em alta de 0,06%.