O Ibovespa hoje opera em queda no último pregão de setembro. Às 16h17 desta segunda-feira (30), a principal referência da B3 recua 0,40%, aos 132.419,06 pontos, variando entre máxima de 133.119,79 pontos e mínima de 131.932,13 pontos.
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O Ibovespa hoje opera em queda no último pregão de setembro. Às 16h17 desta segunda-feira (30), a principal referência da B3 recua 0,40%, aos 132.419,06 pontos, variando entre máxima de 133.119,79 pontos e mínima de 131.932,13 pontos.
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Investidores reagem às declarações de Jerome Powell, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), nesta tarde. Em evento da Nacional de Negócios Econômicos (Nabe, na sigla em inglês), Powell indicou que a autoridade monetária não tem pressa para reduzir os juros do país. “Vamos ser guiados pelos dados. Haverá uma rodada importante de indicadores de emprego antes do encontro de novembro. Se a economia evoluir como esperado, cortaremos os juros mais duas vezes neste ano”, afirmou.
No mercado doméstico, está no radar a desconfiança com a política fiscal brasileira após a divulgação dos dados do Tesouro Nacional sobre o déficit do governo central de R$ 22,4 bilhões em agosto. Em julho, o valor foi de R$ 9,283 bilhões, conforme consta no Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO).
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Na B3, as ações do Assaí (ASAI3) seguem penalizando o Ibovespa com desvalorização de 8% após a companhia informar que recebeu um termo de arrolamento de ativos da Receita Federal, envolvendo um montante de R$ 1,265 bilhão. Essa medida é resultado de contingências tributárias relacionadas ao Pão de Açúcar (PCAR3), que cai 1,40% na sessão.
O índice também é pressionado pelos papéis da Magazine Luiza (MGLU3) e CSN (CSNA3), que cedem 3,60% e 3,47%, respectivamente.
Em contrapartida, as ações da Azul (AZUL4) lideram as altas da Bolsa brasileira e avançam 4,03% estendendo os ganhos da última sessão, quando dispararam 6,06%. Na sexta-feira (27), a empresa informou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que segue em negociações ativas com seus principais stakeholders (partes interessadas no negócio) a fim de otimizar sua estrutura de capital vigente.
Com mais de 14 mil negócios, o papel caminha agora para ser o segundo mais valorizado dos ativos que compõem a carteira Ibovespa em setembro, subindo mais de 15%, cotado a R$ 6,25. Essa é a maior cotação desde a crise financeira deflagrada no fim de agosto, quando terminou cotada a R$ 7,25.
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O campo positivo do Ibovespa também é acompanhado pelas ações da Totvs (TOTS3) e Vamos (VAMO3), que avançam 1,87% e 1,54%, respectivamente.
O sistema de pontos do índice da B3 busca representar o comportamento dos preços do conjunto de ações nos pregões administrados pela B3. Cada ponto equivale a R$ 1. Assim, uma carteira com uma composição idêntica à do índice custa aproximadamente R$ 129 mil, que é a quantidade de pontos do Ibovespa.
Apesar de a pontuação ser importante para compreender a valorização da Bolsa, a variação de pontos durante um período é referência mais relevante para entender e comparar o desempenho das ações e de fundos de renda variável. Dessa maneira, qualquer investimento do tipo deve ter uma rentabilidade maior do que essa taxa para ser considerado bom.
A flutuação do Ibovespa hoje reflete a expectativa dos investidores em relação aos ativos e aos cenários interno e externo. Quando a pontuação do índice Ibov sobe, significa que, na média, as ações que a compõem se valorizaram. O movimento de queda indica que boa parte dos papéis fechou o dia no vermelho.
*Com informações do Broadcast
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