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Acionistas da JBS (JBSS3) pedem R$ 10 bilhões à holding J&F; Justiça toma decisão

A ação foi movida pelos acionistas minoritários da JBS

Acionistas da JBS (JBSS3) pedem R$ 10 bilhões à holding J&F; Justiça toma decisão
Ações disparam após pedido da Americanas (AMER3) e Bradesco (BBDC4) à Justiça. - Foto: Freepik

Os acionistas minoritários da JBS enfrentam batalha na justiça para pedir que a holding J&F indenize cerca de R$ 10 bilhões para os cofres da empresa. Eles chegaram a ser derrotados no STJ, mas ainda podem recorrer da decisão da justiça.

A ação movida pelos acionistas minoritários da JBS é sobre o pedido para que sejam indenizados os valores que teriam sido embolsados de forma indevida durante a compra da Bertin, além dos valores de possíveis perdas com pagamentos indevidos e doações oficiais e não oficiais.

Os valores foram revelados quando os irmãos Wesley e Joesley Batista fizeram um acordo de delação premiada em 2017 com o Ministério Público e informaram que fizeram pagamento de propina para agentes públicos e também detalhes sobre a compra da Bertin em 2010.

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Os acionistas minoritários consideram que a holding deveria indenizar em cerca de R$ 10 bilhões os cofres da empresa, sendo entre R$ 1,6 bilhão e R$ 2,6 bilhões de pagamentos indevidos, e também dizem que os irmãos ficaram com R$ 9,7 bilhões durante a compra da Bertin.

No entanto, a JBS entrou com uma ação contra a J&F em 2021 e recorreu ao STJ para anular o processo dos acionistas minoritários. O STJ informou que não poderiam existir dois processos semelhantes sobre o caso e decidiu manter o processo em prol da JBS. Então, os acionistas minoritários devem entrar com recurso para seguir com o caso.

O presidente da Abradin e acionista da JBS Aurélio Valporto falou sobre a decisão. “A arbitragem proposta pelos minoritários pretende uma indenização justa e ampla. Já a arbitragem proposta pela própria controlada é uma absurda manobra jurídica. Se o judiciário se deixar enganar por essa manobra estará tirando do ordenamento jurídico o único instrumento capaz de efetivamente ser usado pelos minoritários para defender seu patrimônio nas sociedades de capital aberto controlada por gente inescrupulosa”, afirmou, de acordo com o site UOL.

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