Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa na segunda-feira (12), em uma sessão na qual grande parte das commodities operou com quedas. Há cautela diante do quadro da economia global, incluindo riscos recessivos, e em uma semana que conta com a decisão de política monetária de importantes bancos centrais. A situação da atividade da China, maior consumidora de cobre no mundo, segue sendo observada com atenção por investidores do setor.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho fechou em baixa de 0,98%, a US$ 3,7520 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses recuava 0,62%, por volta de 14h10 horas (de Brasília), a US$ 8.287,00.
O CME indica mais de 78% de chance de uma pausa nas altas juros na decisão monetária desta quarta-feira (14) pelo Fed (Federal Reserve – banco central dos EUA). A projeção de pausa também é prevista pelo Goldman Sachs. “A liderança do Fed sinalizou que vê a pausa como o curso prudente porque a incerteza sobre os efeitos defasados dos aumentos de juros que já foram realizados e o impacto do crédito bancário mais apertado aumentam o risco de aperto excessivo acidental”.
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Na visão do TD Securities, o silêncio até o momento das autoridades chinesas corrobora a visão de que os investidores que esperam um pacote de estímulo em grande escala podem ficar desapontados. O banco argumenta que as autoridades têm pouco apetite por tal pacote e, em vez disso, podem favorecer políticas direcionadas que podem fazer pouco para aumentar a demanda por commodities.
O TD Securities espera que as tendências de redução de estoques sustentem a demanda do consumidor por cobre e alumínio para o mês. No entanto, a contínua deterioração nas tendências de crescimento global sugere que a recuperação do metal vermelho pode acabar enfraquecendo, principalmente porque os problemas de oferta mostram sinais notáveis de melhorias, avalia.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio recuava 1,71%, a US$ 2.223,00; a do chumbo subia 0,63%, a US$ 2.072,00; a do níquel tinha baixa de 1,18%, a US$ 20.900,00; a do estanho tinha queda de 1,07%, a US$ 25.910,00; e a do zinco tinha baixa de 1,58%, a US$ 2.335,00.