O cobre avançou na sessão desta sexta-feira (28), favorecido pela fraqueza do dólar e após o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) confirmar desaceleração em junho ante maio.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro avançou 1,32%, a US$ 3,9265 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 1,45% por volta de 14 horas (de Brasília), a US$ 8.675. Na semana, os ganhos foram de 2,84% e 2,74%, respectivamente.
Segundo o BMI, o ganho semanal do cobre foi motivado pelas expectativas de estímulo à economia da China, que superaram os temores pela demanda. Entretanto, “os metais industriais continuam a enfrentar ventos contrários da fraca atividade na China continental”.
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Olhando para frente, o Commerzbank ressalta que a comissão chilena de cobre Cochilco está “otimista” com o abastecimento no mercado global do metal. “A produção global de mineração deve aumentar 2,8% neste ano, enquanto o crescimento da demanda – de 2,1% – deve permanecer bastante moderado. No entanto, as previsões de demanda em particular provavelmente estarão repletas de incertezas consideráveis”.
Entre as incertezas apontadas para o mercado, está a recuperação econômica da China e dúvidas sobre a expansão da economia dos EUA. “Ao mesmo tempo, a produção mineira no Chile – o maior produtor – tem diminuído ultimamente, o que levanta dúvidas sobre o crescimento de 1% que a Cochilco prevê para este ano”, afirma o banco.
Entre outros metais negociados na LME sob vencimento de três meses, no horário citado, a tonelada do alumínio avançava 0,72%, a US$ 2.225; a do chumbo caía 0,07%, a US$ 2.155; a do níquel operava em alta de 2,34%, a US$ 22.265; a do estanho ganhava 0,58%, a US$ 28.675; e a do zinco tinha alta de 1,92%, a US$ 2.501.
*Com informações da Dow Jones Newswires.
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