O aumento de capital da Energisa (ENGI11), promovido por meio de oferta subsequente (follow-on), que levou o capital social da companhia aos R$ 7,5 bilhões, foi visto como positivo para seu perfil de crédito, segundo a Moody’s Local, em relatório divulgado nesta quarta-feira (31).
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Segundo a analista sênior de projetos da agência, Maria Claudia Komamura, a iniciativa eleva a flexibilidade financeira da empresa de energia “diante de seu intenso plano de investimentos, preservando suas métricas de crédito e liquidez”.
Para ela, num primeiro momento, o fortalecimento da liquidez “mitiga possíveis impactos negativos inerentes a estratégias de expansão, ao mesmo tempo em que contribui para uma estrutura de capital menos alavancada e manutenção de métricas de crédito adequadas”.
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Para a Moody’s, a Energisa tem apresentado, nos últimos anos, um forte crescimento diante da diversificação na base de negócios além da distribuição de energia elétrica. Neste contexto, a avaliação é que após a oferta de ações e a 19ª emissão de debêntures, realizada em setembro do ano passado, a posição de caixa da empresa voltará a apresentar uma situação considerada adequada.
A agência afirma, no entanto, que há um montante significativo de dívidas com vencimento em 2025, além da expectativa de fluxo de caixa livre negativo no médio prazo devido ao cronograma de investimentos significativo nos próximos anos a ser considerado.