A Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras (PETR4), vai considerar a elevação da fatia de renda variável em sua carteira – hoje em 7% -, mas num movimento cauteloso, com baixa participação em cada empresa investida, de acordo com o presidente da entidade, Henrique Jäger.
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“Nossa carteira deve crescer em renda variável para diversificar e rentabilizar”, afirmou, ao indicar a expectativa de que os juros caiam para a faixa entre 8% e 10%, com inflação entre 3% e 4%.
Porém, uma vez que a entidade já “se machucou” com investimentos em renda variável, a entidade pretende limitar as fatias no capital das companhias à faixa entre 1% e 2%.
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“A estratégia que a Petros deve seguir é diluir participações e diversificar”, disse, indicando a preferência por boas pagadoras de dividendos. “Desejamos ficar fora da governança das empresas”, reforçou o executivo.
O executivo destacou que, para as entidades que já fizeram equacionamentos, é difícil tomar riscos. “Os planos em que entra pouco e sai muito dinheiro precisam ser conservadores”, comentou.
Os executivos participam do SIGA – Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos de Previdência Complementar, realizado pela Previ em um hotel no centro do Rio.